sexta-feira, janeiro 25, 2013

INSTANTÂNEO DA VIVÊNCIA OCIDENTAL - FLAGRANTE OPOSIÇÃO ENTRE O POVO E A ELITE NO QUE TOCA À IMINVASÃO

Destaco este brilhante tópico do camarada Afonso de Portugal, http://totalitarismouniversalista.blogspot.pt/2013/01/a-imigracao-vista-pela-elite-e-pelo-povo.html, que descreve com mestria uma daquelas cenas em que é flagrante a oposição entre o povo e a elite político-culturalmente reinante (texto do camarada Afonso aqui transcrito a itálico):

«Quando, na última Quinta-feita, Rachel Bull chegou ao auditório Lincoln Drill para o “Question Time” da BBC 1, ela tomou o seu lugar nas últimas fileiras do recinto, sem sequer lhe passar pela cabeça que poderia vir a intervir em directo durante um debate de televisão.
Durante os minutos iniciais, a Sr.ª Bull ouviu discretamente os intervenientes falarem de assuntos secundários, como o futuro de High Street ou o escândalo dos hambúrgueres de supermercado “contaminados” com carne de cavalo. Mas, quando o tema em discussão mudou para a imigração na sua cidade natal, Boston do condado de Lincolnshire, ela descobriu que já não podia permanecer em silêncio.
Depois de ouvir Mary Beard, uma professora da Universidade de Cambridge, dispensar levianamente acusações de que o mercado local de Boston estava sobrelotado por trabalhadores imigrantes, a Sr.ª Bull, gerente de um escritório, quase saltou da sua cadeira, acenando com a mão energicamente até conseguir capturar a atenção do apresentador do programa, David Dimbleby.
«Boston está num ponto de ruptura. Os habitantes locais já não conseguem lidar com a situação», disse ela, com a voz trémula de emoção e indignação. «Quando se desce a Boston High Street sente-se que se está num país estrangeiro. Isto tem de parar. Os serviços estão no limiar do colapso.»
Quando ela finalmente acabou de falar, houve um momento de breve silêncio, ao qual se seguiu um aplauso entusiasmado.
(...)
Um episódio fabuloso, por vários motivos. Primeiro, porque ilustra perfeitamente o confronto entre as elites universalistas, que querem impor o multiculturalismo a todos os povos do Ocidente, e os povos autóctones deste último, que querem continuar a viver em paz nos seus países. As elites, aqui representadas por Mary Beard, detêm o poder de propagar da sua asquerosa mensagem mundialista através do controlo dos mé(r)dia e da pseudociência ministrada nalgumas universidades, que mais não é do que mera engenharia social. O povo, geralmente amordaçado, vai tentando levar a sua vida sem fazer ondas, até ao dia em que a revolta e a indignação fazem emergir sentimentos reprimidos. E o mais belo de tudo: basta que um único indivíduo ou elemento do povo se revolte (Rachel Bull), para que toda a audiência popular seja polarizada!!! 
 
Em cheio no alvo. E é bom que haja mais gente como esta senhora Rachel Bull, cujo apelido recorda por valiosa coincidência a personificação nacional dos Ingleses, o John Bull (equivalente ao nosso Zé Povinho), que haja mais europeus como ela, que se atreveu a dizer que o rei vai nu, portanto, que o povo sofre usualmente em silêncio os resultados das políticas mundialistas que a elite lhes quer enfiar pela goela abaixo. Mas não há mal que sempre dure e pode ser que um dia destes a coisa mude, porque as forças nacionalistas estão em marcha e a Resistência Europeia vai-se fazendo.