segunda-feira, setembro 24, 2012

CRIMINALIDADE EM SETÚBAL - PROVENIENTE DOS BAIRROS MAIS AFRICANIZADOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe este esclarecedor artigo sobre a criminalidade em Setúbal: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/ladroes-de-casas-na-mira-da-policia
CM faz o mapa do crime nas cidades portuguesas. Começamos com Setúbal. Para ler no CM.
Ainda me lembro da cara dele a esconder as minhas coisas debaixo do braço". As palavras saem a custo da boca de Artur Xavier, 61 anos, roubado três vezes no último ano, em Setúbal - um dos assaltos aconteceu dentro da própria casa. Ainda viu o ladrão a escapar pelo quintal. Não o alcançou.
São casos como o de Artur, varredor na cidade, que mais preocupam a PSP. "O roubo a casas é, de facto, o único crime que aumentou este ano em Setúbal. Desde o início de 2012 até Junho foram assaltadas 11 casas. No ano passado só foram três. Estamos atentos e já temos vários grupos de jovens identificados", admitiu ao CM o subintendente Santos Gonçalves, comandante da Divisão da PSP de Setúbal (ver discurso directo).
São os jovens delinquentes, oriundos de bairros problemáticos como a Bela Vista, a Camarinha e a Terroa, que estão na mira dos polícias. Cresceram sem controlo e enquadramento social. Fazem do crime o seu modo de vida. A PSP já reforçou as patrulhas junto às zonas residenciais da cidade.
São 15h00 e José Medeiros, taxista, está à espera de clientela, junto à avenida Luísa Todi. Orgulhoso, diz que conhece todas as ruas e que todas as esquinas têm uma história triste para contar. "Olhe, ainda na semana passada, fui buscar dois idosos. Acabadinhos de ser assaltados", diz, com a convicção de que para os assaltantes não há critério. "Eles [assaltantes] são novos e não respeitam a vida dos outros", diz.
Carlos Silva, reformado de 66 anos, diz que as peças de ouro ficam em casa. "Tenho fios e pulseiras dos meus pais, mas na rua não mostro nada", diz ao CM. Carlos passa os dias a passear pelas ruas. Mas todos os dias, às 19h00, regressa a casa. Ao cair da noite.
O conflito parecia não ter fim no bairro da Bela Vista, apontada como a zona mais crítica da cidade. Estávamos em Maio de 2009. Seguiam-se noites de pânico com sucessivos ataques à PSP. Carros e contentores do lixo eram incendiados e vandalizados assim que a noite caía. A PSP era forçada a entrar em força. Agora, está tudo mais calmo, frisa a mesma polícia, que nos últimos meses apenas regista "algumas pedradas" contra a esquadra, instalada no centro do bairro.

Subintendente Santos Gonçalves, PSP de Setúbal
Correio da Manhã - Ouve queixas por parte dos moradores relativamente à insegurança dentro de casa?
Santos Gonçalves - Sempre. Recebemos queixas todos os dias com novos pedidos.
- Pedem-lhe mais polícias?
- Claro que sim, mas infelizmente não podemos ter um polícia em cada esquina. Mas estamos a dar a resposta adequada.
- Que conselhos dá às pessoas?
- Sobretudo para terem cuidado ao entrar em casa. Para terem a certeza que ninguém os está a seguir e, acima de tudo, certificarem-se de que as portas e janelas estão trancadas.
- A actividade da polícia mudou?
- Aumentamos as patrulhas durante o dia e durante a noite junto a zonas residenciais.


E se houver uns quantos «jovens» que de quando em vez têm o descaramento arrogante e impune de atirar pedras à esquadra da polícia, isso até é visto como «um mal menor»... quando numa sociedade saudável o primeiro alógeno que fizesse isso era de imediato detido e expulso do País, levando consigo a família com que vivessem se preciso fosse ou sendo posto à guarda das autoridades do seu País de origem. Se as famílias dos «jovens» soubessem que isto era mesmo «a doer», como sói dizer-se, talvez os tivessem sob controlo ou os expulsassem de casa para não serem eles próprios todos expulsos...