POLÍTICO ANTI-ISLÂMICO EM RISCO DE NÃO CONSEGUIR ENTRAR NA AUSTRÁLIA

Fonte: http://www.rnw.nl/africa/article/anti-islam-film-continues-make-waves-around-world-0

Na Austrália, a organização anti-islâmica Q-Society acusa o governo de tentar impedir a visita ao país do líder do partido político holandês PVV, Geert Wilders. Este foi convidado a dar uma série de palestras pelo referido grupo, mas enquanto os vistos de autorização de visita foram rapidamente concedidos a quem acompanharia Wilders à Austrália, o próprio Wilders está ainda à espera do seu visto, mais de três semanas depois do requerimento da respectiva autorização. E não é talvez por acaso - um político australiano foi ouvido a dizer o seguinte: «Não queremos ver Geert Wilders neste país. Este país tem muita História no que toca ao multiculturalismo. É algo de que devemos estar orgulhosos. E aqui temos um homem que é a antítese do multiculturalismo.»

E, portanto, não pode entrar no país, porque o país é de quem pensa de maneira «correcta»... puro totalitarismo descaradamente mal disfarçado de democracia.

O ministro responsável pela decisão final ainda não se pronunciou sobre o caso, mas teme-se que o governo queira evitar o aumento das tensões, mas quais tensões, as criadas pela comunidade muçulmana, pois quem é que haveria de ser, tanto na Austrália como nos EUA, na Europa, em África ou na China... Um manifestação muçulmana recente em Sidney terminou em tumulto. Não ouvi falar de qualquer expulsão de muçulmanos envolvidos em tal escaramuça, mas duvido que um só deles tenha sido posto fora da Austrália.

É este o maior inimigo do Ocidente: a atitude de abertura universalista a todo o custo, implicando a neutralização dos elementos ocidentais que recusem esta abertura, o que na prática se traduz no sacrifício da liberdade de expressão dos próprios ocidentais.