DETIDOS TRÊS TERRORISTAS MUÇULMANOS NO PAÍS AQUI AO LADO

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/cadiz-espanha-al-qaeda-tvi24-terrorismo/1365537-4073.html

A polícia espanhola deteve três alegados membros da Al Qaeda, segundo avança a Cadena Ser. Os homens, dois chechenos e um turco, receberam formação no Paquistão e Afeganistão e estavam na posse de explosivos, veneno e «planeavam algo».

De acordo com pormenores avançados pela agência noticiosa «Europa Press», os detidos tinham um andar com explosivos na Andaluzia. Os alegados terroristas praticavam parapente com motor, o que lhes dava liberdade de movimentação, escreve o «El País».

O indivíduo turco terá sido detido na cidade de La Línea de La Concepción, localizada na fronteira com Gibraltar, em Cádis. As autoridades encontraram-no na casa onde residia com a esposa, uma mulher marroquina, onde se estavam alguns explosivos, escreve o jornal. Este alegado terrorista trabalhava em Gibraltar e cruzava a fronteira diariamente.

Já os suspeitos chechenos foram travados pelas autoridades num parque de estacionamento em Valdepeñas, Castilla-La Mancha, na zona de descanso de um autocarro onde seguiam em direção a França. O «El País» refere que os homens ofereceram resistência ao serem interceptados pelo GEO (Grupo Especial de Operações).

De acordo com informações do jornal, os suspeitos terão ligações à célula da Al Qaeda denominada LET (Lashkar-e-Taiba, que significa exército dos puros), responsável pelo atentado em Bombaim, ocorrido em 2008, onde morreram 170 pessoas. Após a detenção de um dos implicados neste atentado na Índia, Sayed Zabiuddin, a imprensa indiana estabelecia relações entre o grupo LET e a Al Qaeda, informa o «El País».

Esta é a primeira vez que são detidos em Espanha presumíveis membros da rede terrorista com explosivos.

O ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz marcou para as 13 horas (12 horas em Lisboa) uma conferência de imprensa sobre esta operação que, de acordo com informações da agência EFE, foi conduzida por um da Audiencia Nacional Pablo Ruz. As investigações decorriam há meses.