SOBRE A FIGURA EVENTUALMENTE DIVINA DO «HOMEM-LEÃO» - UM ELO ENTRE A EUROPA PRÉ-HISTÓRICA E A ÍNDIA ARIANA?
Fontes: http://cosmodromium.blogspot.pt/2012/01/32000-year-old-idol-of-narsimha-lord.html?zx=9715a081f2be7480
http://www.globalhinduism.com/article/2011/12/32000-year-old-idol-of-narsimha-lord-vishnus-avatar-found-in-germany/?fb_comment_id=fbc_10150489766597158_21267942_10150540654397158#f3a6da144
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem-le%C3%A3o
Segundo uma das páginas acima indicadas, afigura-se claro que esta estatueta humano-leonina teve uso ritual, enquanto os outros items encontrados no mesmo local, a saber, representações de pássaros, cavalos e tartarugas, e leões, parecem ter constituído espólio que acompanhava os mortos.
http://www.globalhinduism.com/article/2011/12/32000-year-old-idol-of-narsimha-lord-vishnus-avatar-found-in-germany/?fb_comment_id=fbc_10150489766597158_21267942_10150540654397158#f3a6da144
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem-le%C3%A3o
O Homem-leão é uma escultura de marfim de mamute, datada no Aurignaciano (Paleolítico Superior).
A imagem representa um corpo humano, revestido de uma cabeça de leão. É um dos exemplares escultóricos de vulto redondo dos mais antigos que se conhecem até ao presente. As suas dimensões são 29,6 cm de altura, um largo de 5,6 cm e uma espessura de 5,9 cm. Tem sete incisões horizontais e paralelas no braço esquerdo.
A obra foi descoberta rota em pedaços, em 1939, no estado alemão de Baden-Württemberg, na caverna de Hohlenstein-Stadel, situada no vale do rio Lone, donde a resgatou o arqueólogo Otto Volzing (1910-2001). Esta e outras centenas de peças ali encontradas foram doadas por Robert Wetzal, director das escavações, ao Museu de Ulm.
A Segunda Guerra Mundial interrompeu os trabalhos, não sendo até quase trinta anos depois do final da contenda mundial que começou a ser estudada. Foi restaurada ainda em 1997-1998, mas nesta primeira reconstrução a estatueta ainda carecia de cabeça, e não foi até após 2000 que se reconstruiu inteiramente. Este tardio redescobrimento é o que explica o desconhecimento quase geral da estatueta ao não ter ainda passado a livros de texto e divulgações.
A antiguidade estimada (por Carbono-14) é de 32.000 anos, o que a faz remontar ao período aurignaciano, como muitas das estatuetas das «Vénus paleolíticas».
Mesmo a correcta identificação é difícil. A esculturinha parece representar um humano masculino, mas também poderia ser uma fémea humana. Inicialmente foi denominado "homem-leão". Foi o pré-historiador Joachin Hahn quem propôs interpretá-la como um ser feminino dado que a cabeça era de leoa, passando a chamar-se "leão-mulher" (Löewenfrau). Mas o caso não está claro e continua a ser denominada maioritariamente como "homem-leão", ainda que em alemão é seja Löewenmensch, "humano-leão".
A interpretação é complexa. A sua caracterização híbrida apresenta semelhanças com certas representações da arte rupestre de cavernas francesas do período magdaleniano (ou seja, muito mais tardias) como o "Grande Feiticeiro" da caverna de Les Trois-Frères, que também apresentam seres hibridados.
Outra estátua similar, de menor tamanho, mas representando igualmente um homem-leão, foi encontrada na caverna de Hohler Fels, na mesma região, com outras esculturas de animais. E noutra caverna da zona, Vogelherdhöhle, foi encontrada uma cabeça de leão solta, mas com aspecto de ter tido corpo humano. Isto abre a possibilidade de que "o homem-leão" jogasse um papel de destaque na mitologia dos humanos do Paleolítico Superior.
O homem-leão expõe-se atualmente no Museu de Ulm, na localidade homónima da Alemanha.
Segundo uma das páginas acima indicadas, afigura-se claro que esta estatueta humano-leonina teve uso ritual, enquanto os outros items encontrados no mesmo local, a saber, representações de pássaros, cavalos e tartarugas, e leões, parecem ter constituído espólio que acompanhava os mortos.
A caverna onde a estátua humano-leonina foi encontrada está orientada para nordeste, em direcção a um pequeno rio.
De notar que na cultura védica, a primeira ariana da Índia, o Deus Vixnu aparece em forma humana mas com face leonina para proteger um dos seus fiéis e travar a falta de religiosidade. Narasimha, aparentemente um avatar de Vishnu, tornou-Se numa Divindade especialmente adorada na Índia, tida como protectora em geral, particularmente contra os demónios, estando os Seus templos localizados sobretudo em grandes altitudes e em cavernas.
Várias outras culturas têm Divindades de forma humana com cabeça leonina, como é disso exemplo a egípcia Sekhmet e uma figura encontrada em templos do persa Mitra.
22 Comments:
Invasões indo-europeias?
Ou migrações.
agora é um manufaturado bem notavel pra epoca..veja o desenvolvimento mental desses tipos europoides que faziam aquelas lindas pinturas em lascaux e comparas com aqueles "povos" primitivos onde o senso de estetica se resume a mutilar o proprio corpo com ossos perfurando o nariz e cia..jeje
claro, o comportamento natural deles enfiar um monte de ossos pelo corpo..depois de entrar em contacto com seres mais evoluidos tentaram plagiar meramente a crosta mais externa e tenue do neurotipo destes para tentar se passar por um falso neurotipo que não possuem..tipo um teatro..era como o haiti..eles diziam que tinham tudo só pros brancos verem, mas aquilo era só fachada e tão pouco solido e instavel que sempre havia o caos e os americanos tinham que ir la esfriar os animos com a unica linguagem que seres primitivos entendem..jeje..em pensar que o mar dos ex-caraibas ja foi bem menos imundo..
Desta forma, pode-se estabelecer uma relação entre a Índia e a Europa através da descoberta deste artefacto, ou seja: os povos chamados Indo-Europeus terão migrado da Ásia Central para a Europa, vindos provavalmente da região de Hindukush ou Karakorum.
Existem traços culturais comuns, sem dúvida.
O Professor Victor Oliveira Jorge afirmou que a chegada dos Indo-Europeus ter-se-ia dado por volta do 2º milénio AEC, sndo tal facto atestado pela difusão dos chamados "campos de urnas", com a prática de incineração dos cadáveres, opondo-se à inumação dos corpos paraticada pelas populações anteriores.
Note-se ainda que as fortificações megalíticas do Neolítico não se devem a migrações estrangeiras, mas sim à persistência cultural dos descendentes das gentes paleolíticas do território português.
Sim, em princípio, essa é a teoria da História oficial. Ultimamente surgiu todavia uma nova corrente, a revolucionária, e atrevida, Teoria da Continuidade Paleolítica (TCP), que diz que afinal os Indo-Europeus andam por aqui há dezenas de milhares de anos, e que os Celtas vieram, não da Europa Central, mas sim da faixa ocidental ibérica.
«Desta forma, pode-se estabelecer uma relação entre a Índia e a Europa através da descoberta deste artefacto, ou seja: »
Os leões em tempos chegaram a habitar a actual Turquia e até os Balcãs.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lion_distribution.png
O Professor Victor Oliveira Jorge afirmou que a chegada dos Indo-Europeus ter-se-ia dado por volta do 2º milénio AEC, sndo tal facto atestado pela difusão dos chamados "campos de urnas", com a prática de incineração dos cadáveres, opondo-se à inumação dos corpos paraticada pelas populações anteriores.
Note-se ainda que as fortificações megalíticas do Neolítico não se devem a migrações estrangeiras, mas sim à persistência cultural dos descendentes das gentes paleolíticas do território português.
é, mas no oeste foi tardia a expansão arya..por isso que os primeiros povos aryas aparecem no leste..a exemplo dos hititas..
e tanto que os iberos persistiram por muito tempo comparados a pre-aryas do leste que sucumbiram aos aryas bem antes..possivelmente os europoides pre-aryas absorveram os aryas, ao menos é o que indica a base genomica pelos testes..os aryas portanto seria mais a identidade cultural dessa zona da eurasia europoide mais pura, muito embora existam links entre dna e cultura nesse caso quando há preservação real claro; não é a toa que os bascos foram os unicos pre-aryas junto com os do caucaso (claro que com o tempo foram perdendo a pureza autossomica de antes..vide as invasões muslas e cia com suas rotas podres do meso-medievo e cia..) a sobreviver..a expansão celta/arya deve ter ficado rala/esparsa no oeste pre-germanico e ainda mais que se concentravam em zonas geodesicas de "pontas" como o no iberico, bretanha, ilhas e cia..
Sim, em princípio, essa é a teoria da História oficial. Ultimamente surgiu todavia uma nova corrente, a revolucionária, e atrevida, Teoria da Continuidade Paleolítica (TCP), que diz que afinal os Indo-Europeus andam por aqui há dezenas de milhares de anos, e que os Celtas vieram, não da Europa Central, mas sim da faixa ocidental ibérica.
não, isso é a mesma teoria dos indianos esterquistas querendo dizer que os aryas sairam de la e eles ainda continuam como no pre-rotas..jeje..mera auto-vontade..alias tu queres a força colocar os celtiberos lusitanis como aryas pre-celtas..jeje
por acaso os bascos ou hungaros são excluidos do nacionalismo europeu por serem pre-aryas ou culturalmente não-aryas?..a base genomica de europeus pre-aryas e aryas é bem similar, então não há razão pra essa fanatice de colocar os iberos celticizados lusitanis como "aryas" pre-isso ou pre-aquilo..jeje
diferente dos judeus e ciganos que vieram originalmente da zona autossomica onde predomina o j como y e o r1a sul no caso do outro la e ainda com o agravante de autossomicamente ja terem vindo numa epoca de corrupção autossomica..
Sim, em princípio, essa é a teoria da História oficial. Ultimamente surgiu todavia uma nova corrente, a revolucionária, e atrevida, Teoria da Continuidade Paleolítica (TCP), que diz que afinal os Indo-Europeus andam por aqui há dezenas de milhares de anos, e que os Celtas vieram, não da Europa Central, mas sim da faixa ocidental ibérica.
Eu sempre pensei que os Indo-Europeus tivessem chegado da Ásia, mais exactamente do planalto iraniano ou da Anatólia ou Arménia. Os espólios considerados indo-europeus, segundo o carbono 14, são posteriores aos objectos paleolíticos. Essa teoria é da Gimbutas, não é? Acho que foi refutada.
«mera auto-vontade..alias tu queres a força colocar os celtiberos lusitanis como aryas pre-celtas»
Não é mera vontade nem meia mera vontade, porra, é o que os especialistas dizem - que os Lusitanos seriam indo-europeus pré-celtas (e não «celtiberos»).
Sim, em princípio, essa é a teoria da História oficial. Ultimamente surgiu todavia uma nova corrente, a revolucionária, e atrevida, Teoria da Continuidade Paleolítica (TCP), que diz que afinal os Indo-Europeus andam por aqui há dezenas de milhares de anos, e que os Celtas vieram, não da Europa Central, mas sim da faixa ocidental ibérica.
«Eu sempre pensei que os Indo-Europeus tivessem chegado da Ásia, mais exactamente do planalto iraniano ou da Anatólia ou Arménia. »
Sim, essa é a teoria «oficialmente» dominante.
«Os espólios considerados indo-europeus, segundo o carbono 14, são posteriores aos objectos paleolíticos. Essa teoria é da Gimbutas, não é? Acho que foi refutada. »
Não, é posterior ao que dizia Gimbutas e tem estado apoiada na Genética e na Linguística.
http://en.wikipedia.org/wiki/Old_Europe_(archaeology)
A chamada "hipótese Khurgan" não diz que por volta do 3º ou 2º milénio aec, deu-se uma migração de povos nómadas da região cáspio-caucasiana, que teriam encontrado populações sedentárias e matriarcais, tendo-as dominado?
Não é mera vontade nem meia mera vontade, porra, é o que os especialistas dizem - que os Lusitanos seriam indo-europeus pré-celtas (e não «celtiberos»).
ta, e só existe uma teoria?..o kemp tem uma, a gimbutas tem a kurgan/andronovo, outros tem uma teoria armenia, outros caucasiana, outros asia central, outros balcãs..eta homeland dificil de achar hein?..jeje
se os bascos resistiram naquela geodesia não era impossivel os iberos terem mais impacto nos lusitanis e demais povos do centro-sul da iberia..
A chamada "hipótese Khurgan" não diz que por volta do 3º ou 2º milénio aec, deu-se uma migração de povos nómadas da região cáspio-caucasiana, que teriam encontrado populações sedentárias e matriarcais, tendo-as dominado?
sedentarias duvido, matriarcais talvez, por que há registros de muitas sociedades do upper paleolitico onde ja havia hierarquia de genero..os athenienses adoravam uma deusa mulher na sua cidade e nem por isso deixavam de trancar suas esposas em casa..isso fede mais a feminismo anacronico..nada contra, mas pseudociencia é foda..e ainda mais com pretexto do marxismo cultural alien parcial podre..só os etruscos e outros poucos eram realmente sedentarios..
falo do caso europeu..no caso asiatico harappa era sedentaria, ur ibidem (invadida por semitas pecuaristas semi-nomades do mesmo modo que harappa pelos aryas, só que teorias recentes indicam que harappa ja havia sido abandonada antes)..
os aryas tambem invadiram elão e jiroft..persepolis foi fundada pelos aryas em terreno ex-elamita..
parece que a civilização do indo ja havia morrido na altura arya..a função dos aryas nesse caso teria sido expandir a civilização pro ganges e dar um novo vigor a mesma, tipo os germanicos após a decadencia de roma..uma raça europoide mais pura e bem preservada no antigo banco de gens do hinterland eurasiano central hoje poluido..por isso que naquela epoca ainda havia saída..hoje ate as zonas mais puras são atingidas por aviões do zog roubando tecnologia aeronautica branca..
«os bascos resistiram naquela geodesia não era impossivel os iberos terem mais impacto nos lusitanis e demais povos do centro-sul da iberia.. »
A área dos Iberos pura e simplesmente pouco ou nada incluía do actual território português. Não há pois motivo para presumir que tivessem influenciado significativamente os Lusitanos.
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