terça-feira, maio 22, 2012

CONTRA O SENTIMENTO DE CULPA QUE ATA AS MÃOS DOS EUROPEUS - OLHAR DE FRENTE A QUESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO TERCEIRO MUNDO

Um texto rápido e directo ao assunto, a desfechar brutal paulada num dos pretensos argumentos dos terceiro-mundistas que mais exploram o complexo de culpa branco, base «espiritual» estabelecida pela Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente:

"Mea culpa". É minha culpa, a culpa é nossa. Nossa grande culpa. Um forte sentimento de culpa foi inculcado nas mentes dos povos da Europa. É uma arma incapacitante cujos efeitos são devastadores. E que pode explicar em parte mas não desculpa, a paralisia das autoridades diante desta forma de agressão que é a imigração ilegal.
O argumento moral é claro e sólido: o mínimo que podemos fazer é abrir as portas para esses infelizes, porque somos responsáveis pela miséria que foi lançada nas estradas de exílio. Na verdade, nós, países do Norte, não paramos a pilhagem dos recursos naturais dos países do Sul. Esta apropriação indevida dos recursos naturais é a verdadeira origem do transtorno, a lógica do colonialismo e neocolonialismo.
No entanto, existe uma ligeira falha neste raciocínio. É que não existem recursos naturais. E que a pobreza de alguns não pode ser explicada pela riqueza dos outros pelo simples motivo de que a pobreza não se explica: é o estado natural da humanidade primordial e original. O que tem necessidade de uma explicação, no entanto, são os mecanismos que permitem a criação de riqueza e desenvolvimento.
Quando beduínos estavam cavando um poço no deserto para encontrar água e caíram em óleo de pedras, foi uma catástrofe para eles. Poderiam dormir mil anos nas suas barracas acima de depósitos de petróleo que para eles não representava qualquer riqueza. Foi com trabalho e a duras penas dos europeus no século XIX, os químicos que passaram as suas vidas nos seus laboratórios, estes árduos trabalhadores que se chamavam Gottlieb, Daimler, Marcel Bouton, Louis Renault, que deram o estatuto de riqueza a algo que o não era. E isso aplica-se a todas as riquezas injustamente caracterizadas como naturais. "O povo de Katanga poderia dançar por séculos sobre depósitos de manganês e urânio que para eles não havia ali riqueza."

Luc GAFFIE, o sanspapiérisme. Anatomia de uma manipulação, Paris, Xénia, 2012, pp. 65-66.

Zás, preto no branco, directo ao assunto, sem apelo nem agravo.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E o argumento "os europeus só enriqueceram e se desenvolveram porque exploraram o terceiro mundo na época colonial" também não tem sustentação, como se vê aqui:

http://1.bp.blogspot.com/_Ish7688voT0/TPyXahIwbDI/AAAAAAAAC-0/dZsLZOMzbU0/s1600/medievalGDP.png

Fonte:

«British Economic Growth 1270-1870»


Antes da Era Colonial estes países da Europa já tinham um PIB per capita maior do que muitos países actuais do terceiro-mundo.

22 de maio de 2012 às 18:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

branco no preto é melhor..alem de politicamente incorrecto indica giz na lousa pra ver se os burros aprendem..

além do mais nem todo o fundo onde há escrita se baseia em celulose clara com tinta negra..a pedra de roseta senão me engano tem fundo escuro e se baseia em relevo..preto no preto..

quanto ao topico..os recursos naturais ja estavam la muito antes de eles la chegarem..teve um antifa que chegou ao cumulo de dizer que o marfim do elefante indiano era deles, como se na extração do marfim quem sofresse ou morresse fosse os indianos e não os elefantes..tipico sofisma esterquista..ja a tecnologia branca por eles roubada não existia naturalmente..foi gerada pelo suor e neuronios brancos se esforçando e chegando onde outros apenas chegaram roubando tudo nosso e nos plagiando geral..

e sim, essa de dizer que só existe pobre por que existe rico é uma falacia ou vice-versa, por que países com muito mais recursos naturais são pobres e países com bem menos recursos não se acomodaram e tiveram que se adaptar a isso gerando sociedades tais como a japonesa e alemã, prósperas e com poucos recursos baseadas em alta tecnologia e cerebros de raças mais evoluidas no seu mais puro estado genomico..

a pobreza é a origem..todos os povos largaram na pobreza dos paleoliticos, mas nem todos se mantiveram nela..até por que nem todos os povos deram muita importancia a ela; vide os índios que não entendiam por que os normandos e bretões atravessavam um oceano inteiro apenas pra vir comercializar com eles madeira por manufaturados, já que pra eles as moedas de metal não tinham nenhuma utilidade e portanto nenhum valor pratico..

22 de maio de 2012 às 19:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Antes da Era Colonial estes países da Europa já tinham um PIB per capita maior do que muitos países actuais do terceiro-mundo.

sim, a tradição europeia na agricultura vem da idade media e explica por que onde os europeus chegaram em suas colonias de povoamento o setor rural foi logo pra frente tipo como na australia, serra geral, argentina e até os descendentes desses desenvolvendo partes do cerrado no co, ne, etc..os melhores agricultores do mundo..não a toa a ex-rodhesia decaiu ao lixo ao perder valioso capital de excedente produtivo..basta lembrar que por muitas decadas australia e nova zelandia tinham dos 10 maiores pib´s per capita do mundo baseados apenas no setor rural..a argentina ibidem entre os fins do xix e primeiras decadas do xx antes de os peronistas a destruirem..

23 de maio de 2012 às 21:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

22 de Maio de 2012 18:35:00 WEST

ou que o terceiro mundo só é pobre por causa dos protetorados economicos quando na verdade o terceiro mundo sempre foi pobre por dezenas/centenas de milenios..jeje..então apenas seguiu sua regra e não excepção alguma, ao contrario de países como a inglaterra que apenas incrementaram seu pib, antes baseado em agricultura e depois em industria e comercio, necessitando dos protetorados como a india para escoar seu excesso de produção no mercado interno para evitar desvalorização e queda nos preços..

isso se explica por que apesar de a india ter o maior rebanho do mundo por exemplo, tem a segunda população, enquanto os ingleses tinham alta produtividade no campo pra uma população bem mais reduzida..possivelmente cada ingles tinha mais area de produção per capita por não ser um formigueiro superpovoado irresponsavelmente..

23 de maio de 2012 às 21:13:00 WEST  
Blogger betoquintas said...

eu concordo em partes caturo. mas há que se considerar que a presença dos colonizadores alterou a realidade social, politica e economica destes locais. ora, se os imigrantes incomodam, porque não investir em melhorias nos países de terceiro mundo? ninguem irá imigrar, deixar seu povo, sua terra, sua patria, se há boas condições de emprego, educação, etc.

24 de maio de 2012 às 13:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"ora, se os imigrantes incomodam, porque não investir em melhorias nos países de terceiro mundo?"

Porque esse trabalho é obrigação exclusiva dos terceiro-mundistas.

29 de maio de 2012 às 23:37:00 WEST  

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