A SEMANA VISTA PELO PNR
> Portugal a liderar tudo o que é negativo, já que foi o Estado-membro da OCDE que registou a maior quebra no PIB nos últimos três meses de 2011.
> Nova subida dos combustíveis. O preço da gasolina voltou a subir, atingindo o valor mais elevado de sempre.
> Indústrias de Defesa? Onde? O Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, afirmou que as indústrias de defesa «possuem carácter estruturante e dispõem de um potencial exportador significativo para a economia nacional».
> CGD vende 9,58% da Cimpor à brasileira Camargo. Esta decisão da CGD acaba por ser uma surpresa, já que havia indicações de que pretendia ficar com as acções da Cimpor, até porque haveria autorização da troika para manter esta posição.
(...)
Voltemos, pois, a repetir: os governantes, além de subservientes das ordens externas, de corruptos, ladrões e imorais, ou são pouco inteligentes ou são traidores empenhados em vender a Pátria e em hipotecar o futuro do nosso Povo, vá-se lá saber a troco de quê. Então é assim que se vai recuperar economicamente o país?
Os sucessivos aumentos, aqui e acolá, apenas geram contracção na actividade económica, desemprego, falência e morte acelerada, sobretudo nas regiões da faixa de fronteira com Espanha.
E para que serve afinal a Autoridade da Concorrência, se se queda impávida e serena face à pouca vergonha da atitude de cartel das petrolíferas? É por demais evidente que se imporia a intervenção do Estado no sentido de fixar os preços máximos praticados e baixar a carga fiscal nos combustíveis, mas isso parece uma coisa muito descabida para a classe que nos (des)governa.
E que dizer das afirmações do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino? Mas será que ele não sabe que todas as indústrias de defesa Nacional foram desmanteladas sistematicamente nas últimas décadas? As suas afirmações têm toda a razão e vêm ao encontro do que sempre defendemos, mas estamos em crer que o governante em questão ou está a brincar connosco ou, mal informado, pensa que ainda temos alguma indústria nesse sector.
E quanto à CGD, nem há palavras. Em vez de se ocupar a vender empresas nacionais aos brasileiros, ou a financiar uma OPA à BRISA, num jogo de bolsa e de especulação financeira, deveria, isso sim, manter as suas posições em empresas estratégicas como é o caso da Cimpor, e financiar as empresas portuguesas neste momento tão crítico da crise, como é o caso, por exemplo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que tem encomendas e não pode avançar por falta de dinheiro para a compra de aço e outros materiais necessários para a construção dos navios.
> Desemprego atinge histórico de 15%! Peter Weiss, sub-chefe da missão da Comissão Europeia em Portugal, reconheceu em Bruxelas que o aumento do desemprego registado no ano passado e no arranque deste ano tem deixado a equipa “um pouco surpreendida”. Contudo, frisou que “ainda será preciso compreender melhor estes dados” e que “por enquanto, não colocam em causa as previsões” da Comissão. Sobre as reformas no mercado de trabalho, o responsável defendeu que o Governo está a fazer o que é preciso e que “em alguns pontos até foi além do inicialmente previsto no memorando”. Ainda assim, será preciso ainda eliminar o “tratamento especial para grupos específicos”. Peter Weiss não explicou a que grupos se referia. “Por enquanto, não achamos que sejam precisas mais medidas grandes além das que já estão previstas”, disse apenas.
> Adeus, subsídios de Férias e Natal. A Comissão Europeia admite que o corte dos 13º e 14º meses decidida para os funcionários públicos e pensionistas em 2012 e 2013 venha a tornar-se uma medida permanente de redução das despesas do Estado. Peter Weiss, depois de ter reconhecido que Bruxelas “não gosta de medidas extraordinárias” no processo de consolidação orçamental dos Estados membros da EU, disse que “teremos de ver. Por agora é por dois anos, por razões constitucionais. Temos de ver se se tornará ou não uma medida permanente”.
> Milhares de Professores em risco. Para a Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica, o Ministério da Educação e Ciência não sabe o que fazer aos professores do quadro que ficarão sem horário graças à revisão curricular. Como tal, quer ideias para o que fazer com estes docentes. Já o gabinete do ministro Nuno Crato não avança números de professores que podem ficar sem horários, explicando que «qualquer estimativa só poderá ser feita após a constituição de turmas pelos estabelecimentos de ensino». E também não revela qual a poupança que pode ser alcançada com estas medidas, apesar de ter sido traçado o objectivo orçamental de cortar cerca de 100 milhões de euros em custos com pessoal.
É realmente espantoso como os senhores tecnocratas de Bruxelas, insensíveis e desconhecedores da realidade portuguesa, se mostram surpreendidos com os resultados das receitas que nos impõem. Pior ainda que eles, são os Governantes de cá, que aplicam cega e serviçalmente as ordens de destruição nacional que vêm de fora. Uma vergonha! E depois, cinicamente, mostram-se surpreendidos com o aumento do desemprego. Mas não há quem lhes explique que tudo isso são consequências nefastas da contracção económica por via das imposições ditadas pela mentalidade mundialista e capitalista selvagem?
E, tal como era evidente, os cortes nos subsídios de férias e Natal que, de modo “suave, foram abolidos por dois anos”, estavam já condenados à morte nas mentes dos senhores dos nossos destinos. Claro está que o sector privado terá que levar com a mesma receita, mais dia, menos dia… De igual forma, os subsídios de baixa médica e desemprego serão de valor “simbólico” e as reformas e pensões a médio e longo prazo, uma miragem para todos os portugueses.
E continua o desmantelamento da Educação em Portugal, ditado por critérios meramente economicistas. Além de se estar a reduzir a rede escolar praticamente ao litoral do país, com grave prejuízo para os portugueses que habitam no interior, agora, para completar o quadro negro da educação, decide-se retirar grande parte da carga horária de música e artes visuais dos currículos escolares, medida esta que, além de prejudicar gravemente os interesses dos alunos, vai criar também graves problemas aos professores dessas áreas.
> O “Engenheiro” continua impune. A Procuradoria-Geral da República anunciou que não vai reabrir o inquérito que arquivou sobre a licenciatura do ex-primeiro-ministro José Sócrates. A decisão ocorre depois de o advogado do ex-reitor da Universidade Independente, onde Sócrates concluiu a licenciatura, ter solicitado, há cerca de duas semanas, a reabertura do processo, alegando ter na sua posse novos dados sobre o caso.
(.,.)
> Soares, a vergonha de sempre. O ex-Presidente da República, Mário Soares, foi apanhado a 200 km/h num Mercedes Benz S350 registado em nome da Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças. O carro era conduzido pelo motorista, mas, quando foi mandado parar pelo Destacamento de Trânsito de Leiria da GNR, e perante a opção de pagar logo a multa de 300 euros, ou o condutor ficar com a carta apreendida, Soares terá dito: «O Estado é que vai pagar a multa». O motorista ficou assim com a carta apreendida.
(...)
Pois, sempre que alguém passe um cheque à Direcção-Geral do Tesouro, que tanto dano causa no orçamento familiar, é bom que se lembre destes energúmenos.
Pois, sempre que alguém passe um cheque à Direcção-Geral do Tesouro, que tanto dano causa no orçamento familiar, é bom que se lembre destes energúmenos.
> A Polícia é que paga…! A Inspecção Geral da Administração Interna quer punir polícias que actuaram no Chiado e já propôs ao Ministro a abertura de um processo disciplinar e de um inquérito para continuar a investigar os incidentes.
Como seria de esperar, alguma imprensa, com o apoio de certos partidos políticos, lá transformou os polícias em vândalos e os selvagens de extrema-esquerda em anjos. Não deixa de ser estranho que responsabilizem e penalizem os polícias por reporem a ordem pública, esquecendo mesmo, que vários agentes foram feridos brutalmente por provocadores “disfarçados” de manifestantes… Em relação às alegadas agressões aos fotojornalistas, importa referir que os mesmos não estavam devidamente identificados pelo uso de coletes, e que estavam misturados entre os manifestantes. Como se deve compreender, numa situação de reposição de ordem pública como foi aquela realizada no Chiado, é injusto penalizar os agentes da PSP, que mais não fizeram do que o seu dever.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home