segunda-feira, fevereiro 13, 2012

SOBRE A CONFERÊNCIA DO PNR ACERCA DA ENERGIA NUCLEAR

Realizou-se no sábado, dia 11 de Fevereiro, a segunda sessão do ciclo de conferências sobre ecologia e energias, promovida pelo Movimento Verde, intitulada “Energia Nuclear, solução energética para Portugal?”, que se saldou em mais um evento muito positivo, tendo-se registado bastante interesse e entusiasmo por parte daqueles que optaram por dedicar a sua tarde de sábado ao salutar debate de ideias sobre esta temática.
Leandro Souto, colaborador do Movimento Verde, deu início às actividades e fez um breve balanço da actividade do Movimento Verde que, apesar de contar com menos de três meses de existência, tem já no seu currículo bastante trabalho desenvolvido “no terreno”. Foi também anunciado o arranque do ramo regional de Coimbra, que está a organizar a terceira sessão deste ciclo de conferências, subordinada à temática da co-incineração e que terá lugar no próximo mês de Março, bem como o arranque do ramo de Setúbal, que está a trabalhar no projecto “Ética e Solidariedade” e cuja primeira acção será anunciada muito em breve.
Em seguida, tomou a palavra o Eng. Ricardo Augusto, que começou por falar da forma de funcionamento de uma central nuclear e de um reactor típico, bem como das diferentes formas de reacção nuclear, nomeadamente a fusão e a fissão, sendo esta última apresentada pelo orador como a única alternativa nuclear viável para fazer face a problemas como o aumento do consumo energético global, a escassez de alguns recursos energéticos e o consequente aumento do seu preço, e as famigeradas emissões de gases de efeitos de estufa.
Depois da análise de alguns quadros estatísticos relacionados com consumo-produção energética versus análise custo-benefício, o orador falou das vantagens e das desvantagens desta opção energética, tentando desfazer alguns “mitos”, como sejam, o da falta de segurança ou o facto de não ser uma energia “limpa”.
Antes do intervalo, Rui Amiguinho, também colaborador do Movimento Verde, apresentou o caderno literário “A Ecologia como Revolução” de J.C. Arroyo, tendo aproveitado para salientar que o Movimento Verde pretende recuperar o verdadeiro e original significado da palavra “Ecologia” e do âmbito de acção de um “Movimento Ambientalista”, que consiste numa abordagem “sangue e solo, terra e identidade” face ao Homem e à Natureza em torno de factores indispensáveis como o território, a identidade, a comunidade ou a hierarquia.
(...)

3 Comments:

Blogger Matos said...

Não há vídeo da conferencia de imprensa ?


"gás de xisto e biomassa são dois óptimos exemplos de recursos que não estamos a aproveitar"

http://ecotretas.blogspot.com/2012/02/o-manifesto-e-o-monstro.html

"O meu cepticismo em relação ao nuclear é, sobretudo, na aplicação dessa tecnologia ao caso português. Não é por querer o nuclear longe, mas sobretudo por não termos manifestamente competências nacionais nessa matéria, e por não termos economias de escala associadas."

http://ecotretas.blogspot.com/2010/06/buraco-nuclear.html

15 de fevereiro de 2012 às 19:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«, a comunidade ou a hierarquia.»


sociedades mais elaboradas sociedades menos elaboradas à bagões felixes! lol

15 de fevereiro de 2012 às 20:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Como explicou o Prof Clemente, do IST, as éolicas são intermitentes.»



ENERGIA ÉOLICA
ENERGIA SOLAR
ENERGIA HIDRAULICA

15 de fevereiro de 2012 às 22:15:00 WET  

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