REI DE MARROCOS CONCEDE AMNISTIA A RECLUSOS ACUSADOS DE TERRORISMO ISLÂMICO

Fonte: http://www.minutodigital.com/2012/02/05/a-las-puertas-de-europa-mohamed-vi-indulta-a-radicales-islamistas-encarcelados/?tw_p=twt

O rei de Marrocos, Mohamed VI, emitiu indultos para libertar destacados islamistas que cumpriam penas de vinte e trinta anos e que, segundo grupos defensores dos direitos humanos, tinham sido presos de forma injusta. Todos os anos há amnistias reais, coincidindo com a festividade muçulmana de Mawlid, aniversário do profeta muçulmano Maomé, mas é raro que o monarca marroquino conceda a liberdade a detidos deste tipo: líderes do grupo islamista Salafia Jihadia, o qual, segundo as autoridades marroquinas, ajudou a orquestrar em 2003 uma série de atentados suicidas na cidade de Casablanca, «capital» comercial do país, ataques que causaram quarenta e cinco mortes. Depois destes atentados, centenas de islamistas foram presos e torturados.

Este indulto constitui uma clara mudança de atitude para com o extremismo islâmico, o que poderá ter a ver com a vitória eleitoral no ano passado do partido islamista dito moderado, PJD, o que instaurou no país o primeiro governo de coligação liderado por islamistas. O PJD, que passou anos na oposição, beneficiou agora das influências oriundas dos outros países muçulmanos por via da chamada «Primavera árabe». O ministro da Justiça do actual governo, Mustafa Ramid, membro do PJD, disse no mês passado que pediria indultos reais para os que criticavam as autoridades e tinham alegadamente sido injustamente encarcerados. Antes da sua nomeação para o actual governo, Ramid, que trabalhava como advogado, representou vários islamistas detidos.

Mas... mas... mas... como, como!, como é que é possível uma coisa destas!!, então os muçulmanos moderados não eram contrários aos islamistas radicais???, então como é que afinal até parece que os querem defender, não pode ser, então andaram toda a vida a dizer-nos que os islamistas radicais não eram verdadeiros muçulmanos porque não e até houve quem ao mais alto nível quisesse proibir a imprensa de falar em terrorismo islâmico, porque os terroristas muçulmanos não eram verdadeiros muçulmanos e tal...

Assim se vai vendo qual o real significado da tal «Primavera árabe», que «afinal» não corresponde exactamente ao que andaram os opinadores de serviço a garantir nos mé(r)dia, mas que os chamados «islamófobos» já diziam desde que o movimento começou...