domingo, fevereiro 05, 2012

APEL CONSIDERA O ACORDO ORTOGRÁFICO COMO INÚTIL E NOCIVO

Esta é a pergunta fundamental que se coloca após analisar-se o estudo comparativo, promovido pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros – APEL, sobre uma eventual aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal.
O estudo assenta numa análise comparativa das versões portuguesa e brasileira de determinadas obras, através de amostras aleatórias, à luz do Acordo Ortográfico. Os livros escolhidos são sucessos de vendas nas respectivas áreas, a saber:
· Freakonomics, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, editado em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Campus;
· Diário de um Mago, de Paulo Coelho, editado em Portugal pela Editora Pergaminho e no Brasil pela Planeta;
· Harry Potter e os Talismãs da Morte, de J. K. Rowling, editado em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Rocco (com o título Harry Potter e as Relíquias da Morte).
Identificadas as alterações em Portugal e no Brasil, os aspectos facultativos e os casos de dupla grafia, torna-se gritante a manutenção das diferenças frásicas e vocabulares e ordem dos elementos entre as variantes do Português de Portugal e do Brasil, situações estas a que o Acordo Ortográfico não responde.
Através deste estudo percebe-se que muito pouco vai mudar, o que deita por terra aquele que tem sido o principal argumento apontado na defesa do Acordo Ortográfico: ao contrário do que é dito pelos seus defensores, não se afigura a aproximação das diversas variantes do Português, mas sim a consagração das diferenças naquilo que é fundamental – a sintaxe, a semântica e o vocabulário – com clara vantagem para a variante do Brasil.
De caminho, outro objectivo será defraudado: o de “globalizar” a Língua Portuguesa. Pelo menos, a que nós conhecemos, pois não haja quaisquer dúvidas que as instituições internacionais, a partir do momento em que Portugal ceder às intenções do Brasil, não hesitarão em ter como referência o Português daquele país.
Assim, com base neste estudo que agora se torna público, a APEL convida todos os agentes políticos, culturais e educativos a reflectirem com profundidade sobre este assunto. Ainda não é tarde demais para se evitar uma catástrofe, pois, certamente, o Acordo Ortográfico não serve a Portugal.

7 Comments:

Blogger Titan said...

Pois, é uma autêntica merda sem préstimo nenhum sem ser o da descaracterização da nossa ortografia.

6 de fevereiro de 2012 às 01:00:00 WET  
Anonymous Vilhena said...

Vejo o acordo ortográfico como benéfico e maléfico para nós brasileros e também para os falantes do idioma luso no mundo, principalmente neste último caso para os Portugueses que são os donos do idioma.

Em parte penso como você já demonstrou pensar em relação a União Européia - um mal por si só - mas que se não fosse por ela muitas pessoas por ai, estariam a afirmar que a Europa termina nos Pirimeus ou na fronteira da Espanha, e não seria exatamente Napoleão neste caso.

Da mesma forma há pelo lado de cá do Atlântico muita gente que gostária de mudar o nome do idioma para Brasileiro, porque o nome Português lhes agride os ouvidos, trata-se do governo e do movimento negro, que odeia ter que falar o idioma que os lembra sempre quem foi que construiu o Brasil, o "Português".

Dessa forma o acordo liga o Brasil a sua origem lusitana, e principalmente faz com que qualquer nova alteração na gramática deva antes ser debatida com terceiros, no caso Portugal. Se assim não fosse certamente eu seria hoje obrigado a falar Tupi ou Banto por atos unilaterais do governo.

De outro lado com o crescimento econômico do Brasil o Portugês tente a ser alçado a língua internacional de negócios, virando desse modo, assim como o inglês, um esperanto internacional controlado pela China. Ocasionando a completa perda da identidade da lingua.

6 de fevereiro de 2012 às 01:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

eles querem impor não o portugues dos brasis e sim o pseudo-portugues da globosta que é o pseudo-portugues da via dutra sub-df

impuseram ao sul, co, ne, n, mg, es e agora querem impor aquele lixo de sotaque a vc´s tambem

6 de fevereiro de 2012 às 15:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

obrigado a falar Tupi ou Banto por atos unilaterais do governo.

que eu saiba america e congo são lugares diferentes

6 de fevereiro de 2012 às 15:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

De outro lado com o crescimento econômico do Brasil o Portugês tente a ser alçado a língua internacional de negócios, virando desse modo, assim como o inglês, um esperanto internacional controlado pela China. Ocasionando a completa perda da identidade da lingua.

o espanhol tem muito mais cacife pra se tornar uma lingua ao nivel do ingles pois tem varias potencias regionais e ja domina grandes areas dos eua

6 de fevereiro de 2012 às 15:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

miami e los angeles falam majoritariamente espanhol e outras cidades importantes dos eua vão pelo mesmo caminho

6 de fevereiro de 2012 às 15:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o espanhol tem potencia regional ate na ue

e o portugues?lol

só uma e na america latrina

e uma semi-ilhota entre java e australia

6 de fevereiro de 2012 às 15:24:00 WET  

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