DEMOGRAFIA RUSSA A MELHORAR

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/02/05/rusia-tapona-su-sangria-demografica-la-tasa-de-fertilidad-de-las-mujeres-rusas-es-la-mas-alta-desde-el-fin-de-la-union-sovietica/

Segundo informa a revista Forbes depois de analisar os dados do período compreendido entre Janeiro e Novembro de 2011 revelados pelo Instituto de Estatística Rosstat, organismo russo, há sinais de melhoras na demografia da Rússia.

A taxa de fertilidade russa é a mais alta desde o final da era soviética. A taxa de mortalidade, aparentemente imutável, diminuiu todavia cerca de cinco por cento, confirmando a tendência dos últimos sete anos. A percentagem de nascimentos indica que a Rússia está ainda demograficamente atrás dos países em vias de desenvolvimento, mas de qualquer modo progride, apresentando a esse respeito o melhor panorama dos países post-comunistas da Europa oriental, isto apesar da depressão económica de 2008-2009.

Parece assim haver aqui uma inversão da tendência demográfica dominante no mais oriental dos países europeus, desmentindo, até ver, as visões catastrofistas sobre o tema, tais como a do Insituto de Pesquisa Populacional (PRI), organização norte-americana que considerava estar a Rússia em «decadência demográfica».

O governo russo tem entre os seus objectivos declarados a solução do problema da baixa natalidade. Em Maio de 2011, o primeiro-ministro, Vladimir Putin, investiu cerca de mil e quinhentos milhões de rublos (mais ou menos trinta e oito milhões de euros) em projectos demográficos com o intuito de incrementar a esperança média de vida e aumentar a taxa de natalidade de vinte e cinco a trinta por cento em três anos. O passo seguinte foi a primeira «lei pró-vida» depois da queda da URSS para regular o aborto.

Não sei se a aparente melhoria da taxa de natalidade russa corresponde realmente ao nascimento de mais russos ou se em vez disso é sobretudo nas repúblicas islâmicas da CEI que se observa tal fenómeno, mas, para já, a notícia parece ser boa para aquele que continua apesar de tudo a constituir a maior esperança da raça branca europeia.