CASAL SEXAGENÁRIO BRUTALMENTE AGREDIDO DURANTE ASSALTO ARMADO - NUMA DAS ZONAS MAIS AFRICANIZADAS E ABRASUCADAS DO PAÍS

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/podem-roubar-tudo-mas-nao-nos-matem

Quando se preparavam para abrir o seu café, na Aroeira, Charneca da Caparica, Almada, José Capelas, 60 anos, e a mulher viram-se atacados por dois homens que "surgiram do nada. Um fez-me logo uma ‘gravata’. Não disseram absolutamente nada e começaram a bater-me", recorda ao CM a vítima, 60 anos. Maria de Lurdes tentou socorrer o marido, na madrugada de ontem – e também ela, 62 anos, foi espancada e roubada.

"Arrancaram-me o fio e uma pulseira e tentaram tirar-me a aliança do dedo com uma navalha", diz José Capelas, que tem o café Jardim na rua D. João II.

"Eu fiquei a abrir o café e ele [o marido] foi estacionar o carro. Eram 05h50. De repente ouvi um grito e fui a correr para a rua. O Zé já estava no chão e eles os dois aos pontapés na cabeça dele. Quando me aproximei, um virou-se a mim. Deu-me dois pontapés, mandou-me calar e começou a puxar-me os brincos. Só lhes consegui dizer ‘roubem tudo mas não nos matem", conta Maria de Lurdes Capelas.

Os assaltantes – dois homens encapuzados com cerca de 1,80 metros – fugiram com dois fios de ouro, duas pulseiras e os brincos da mulher. "O segundo brinco fui eu que lhes dei para a mão para eles não me magoarem mais", conta Maria de Lurdes.

Cobertos de sangue, José Capelas e a mulher refugiaram-se no seu café e pediram ajuda. O homem teve de ser transportado ao Hospital Garcia de Orta, onde foi suturado com vários pontos no sobrolho, cabeça e mãos. A cana do nariz ficou partida, mas devido à gravidade dos ferimentos na face, José só poderá ser submetido a uma intervenção cirúrgica dentro de duas semanas. A GNR investiga o caso.