AFINAL SÓ O FERIADO DA INDEPENDÊNCIA É ABOLIDO...
O Governo irá manter a simetria no corte de feriados, ou seja, o número de feriados civis a cortar será idêntico ao número de feriados religiosos, disse ao Dinheiro Vivo fonte do Governo.
No texto do acordo conseguido com os patrões e a UGT sobre as leis laborais está previsto o fim de três a quatro feriados e que o 5 de Outubro afinal irá continuar a ser comemorado. Resta agora saber qual o feriado que o Governo estará disposto a cortar em vez do 5 de Outubro.
A Igreja Católica avisa que caso o Governo corte apenas um feriado civil também só será cancelado um dos dois feriados religiosos cuja supressão está prevista.
Desenvolvimento sintomático, este - nem do lado do governo, alegadamente «de Direita», nem do lado dito «oposto», francamente de Esquerda, há qualquer rebuço na supressão daquele que é seguramente o segundo mais sagrado feriado nacional, o da Independência. Porque se o de Dez de Junho celebra a existência da Nação em si, o do Primeiro de Dezembro celebra a sua soberania e liberdade, portanto, a existência da Pátria. As forças políticas em presença, duas faces da mesma moeda falsa, não iriam, para já, tão longe ao ponto de simplesmente acabarem com o primeiro, mas não mostram qualquer pudor em abolir o segundo, exibindo assim o seu flagrante desprezo pelo orgulho da Nação. Com este gesto, a elite - toda ela, como de costume, da Esquerda à «Direita» - confirma que no seu pensar ideológico o País não tem outro sentido para além de um sítio política e administrativamente delimitado onde se impôs um sistema jeitosinho que dá jeito para habitar e fazer coisas.
Merece também menção a atitude da Igreja, que se porta «quase» como um poder autónomo dentro do Estado Português, como se tivesse aí quaisquer direitos de exigir feriados, como se estes não fossem total e rigoramente seleccionados pelo poder político laico e democraticamente eleito...
9 Comments:
«The Iberian results are particularly interesting, showing the power of this approach compared to the one with unlinked data. There appear to be:
-a Spanish Basque (#6),
-French Basque (#11) cluster, as well as
-a Portuguese/Galician/Castilla Y Leon (#9) cluster,
-and a complementary Castilla La Manch/Cantabria/Andalucia/Murcia (#7) cluster,
-and a smaller Aragon/Cataluna cluster (#8).
There is overlap between these clusters, but the geographical contrasts are quite evident. I did not go through the results of Spanish Project participants (all the Portuguese fall in the Galician cluster, and our Basque member in the Basque cluster as expeccted), so it would be interesting to hear whether they fall in the cluster(s) which exist in their regions of origin. »
http://dodecad.blogspot.com/2012/01/fastibd-analysis-of-iberia-france-italy.html
Este ex-ministro das finanças ("É preciso abdicar da soberania orçamental") é mais um bandalho...
-> A sobrevivência é uma coisa difícil e complicada... 'n' civilizações já desapareceram... leia-se: quanto antes, HÁ QUE 'CORTAR' COM A BANDALHEIRA!
(leia-se: separatismo-50-50)
Este ex-ministro das finanças ("É preciso abdicar da soberania orçamental") é mais um bandalho...
-> A sobrevivência é uma coisa difícil e complicada... 'n' civilizações já desapareceram... leia-se: quanto antes, HÁ QUE 'CORTAR' COM A BANDALHEIRA!
(leia-se: separatismo-50-50)
adoro esse pvnam
me faz rir esse ser folclorico
~«Este ex-ministro das finanças ("É preciso abdicar da soberania orçamental") é mais um bandalho...»
ex-ministro fdp
«Desenvolvimento sintomático, este - nem do lado do governo, alegadamente «de Direita», nem do lado dito «oposto», francamente de Esquerda, há qualquer rebuço na supressão daquele que é seguramente o segundo mais sagrado feriado nacional, o da Independência. Porque se o de Dez de Junho celebra a existência da Nação em si, o do Primeiro de Dezembro celebra a sua soberania e liberdade, portanto, a existência da Pátria.»
união europeia e neoliberalismo...
«Merece também menção a atitude da Igreja, que se porta «quase» como um poder autónomo dentro do Estado Português, como se tivesse aí quaisquer direitos de exigir feriados, como se estes não fossem total e rigoramente seleccionados pelo poder político laico e democraticamente eleito...»
é o mesmo direito que o hinduismo tem na india.
Mas o Hinduísmo é verdadeiramente uma religião nacional, o Cristianismo não. Além disso, a Igreja é que diz que não se mete em política e quer a separação dos poderes... mas, pelos vistos, só quando dá jeito...
22 de Janeiro de 2012 23:24:00 WET
neste caso tem todo o direito
Mas o Hinduísmo é verdadeiramente uma religião nacional, o Cristianismo não. Além disso, a Igreja é que diz que não se mete em política e quer a separação dos poderes... mas, pelos vistos, só quando dá jeito...
engraçado por que no judiciario se jura em cima de uma biblia mesmo quando se é judeu e cia..como assim se o estado era separado dos desvalores aliens cristãos?lol..
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