IMÃ APELA A QUE OS MUÇULMANOS MATEM OS APÓSTATAS DO ISLÃO - E FICA IMPUNE - NA SUÉCIA

Fonte: http://www.thelocal.se/36866/20111020/

Aqui há tempos, a rádio pública sueca, Sveriges Radio (SR), emitiu um programa em que um imã somali apelava à matança de todos os apóstatas do Islão. O chanceler sueco da Justiça (Justitiekanslern, JK) decretou que isto não foi uma incitação ao ódio...

Não foi uma incitação ao ódio porque, diz o magistrado, o apresentador do programa, debate radiofónico, protestou de imediato contra as palavras do imã e, por isso, apesar de se reconhecer, segundo o texto da decisão judicial, que «o programa apresenta opiniões que poderiam ser tomadas como ameaça contra os muçulmanos que se convertem a outra religião» mas, uma vez que a declaração do líder espiritual muçulmano foi contestada pelo apresentador, decidiu-se que não se fariam mais investigações...

Durante o debate, o jornalista que dirigia o programa lembrou ao muçulmano que estavam na Suécia, ao que este respondeu que também aí a lei islâmica se aplicava.

Portanto, doravante quem por lá quiser incitar ao ódio ou à matança de negros, por exemplo, basta ter junto a si um jornalista ou um anti-racista a berrar seguidamente «Não senhor, não se faça nada disso que o racista disse!», e pronto, já não é incitação ao ódio...

Porque se o imã não tivesse sido contestado, teria havido mais investigação. Ou talvez não... diz Marcus Agnvall, do departamento do chanceler de Justiça, o seguinte: «É difícil dizer se o faríamos ou não. A afirmação é baseada na fé pessoal e o limite é muito alto quando se fala desse tipo de afirmações.»

E dizer que os negros deviam ser todos chacinados, não será também uma questão de fé pessoal?...

Por acaso a doutrina islâmica da charia até diz mesmo que o apóstata do Islão deve ser morto. Acresce que o imã não era um alcoolizado qualquer a mandar bocas numa taberna, era, em vez disso, um líder espiritual com óbvia influência sobre os comportamentos da sua comunidade a falar para milhões de pessoas através de um meio de informação pago pelos contribuintes. Mas pronto, aplica-se-lhe o rótulo de «fé pessoal» e fica o muslo safo... porque a politiquice correcta, apesar da pretensa sofisticação intelectual e cultural dos seus pregadores, chega a estes cúmulos de grosseira e assaz primária incoerência, deixando a sua desonestidade flagrante muito pobremente escondida.