PARLAMENTO EUROPEU NÃO OBRIGA A ROTULAR CARNE ABATIDA SEM ANESTESIA PRÉVIA

O Parlamento Europeu voltou atrás à última da hora quando se preparava para legislar no sentido de tornar obrigatória a identificação da carne abatida segundo o rito halal ou rito muçulmano de abate de animais, que é cruel para os animais abatidos, visto que não admite o atordoamento prévio.

Nas novas regras de aplicação de rótulos na alimentação, o país de origem da carne terá de estar sempre presente na embalagem, e não apenas o país em que a carne foi processada ou embalada. Também será obrigatória a presença na embalagem de informações relativas ao conteúdo nutricional dos alimentos. Mas a correcção legislativa que obrigaria a identificação da carne «halal» nos produtos de carne, acabou por não ir avante... Deste modo, os Europeus vão continuar a comer, sem o saberem, carne de animais que não foram previamente atordoados. A Holanda votou na passada semana uma lei a proibir o abate sem atordoamento prévio, mas o caso ficou a modos que em stand-by, visto que os judeus e muçulmanos têm um ano para provar que o seu modo de abate não é cruel para os animais... Já no ano passado o governo da Nova Zelândia não conseguiu levar a cabo a proibição total do abate sem atordoamento prévio. O peso das minorias etno-religiosas em causa - judeus e muçulmanos - é pelos vistos considerável...

Repare-se que no caso desta notícia em epígrafe nem sequer se trata de proibir o abate ritual dos animais à maneira muçulmana/judaica (halal/kosher respectivamente), mas sim de identificar a carne que foi assim abatida.

Harvey Locke, da British Veterinary Association (Associação de Veterinários Britânica), resumiu assim o significado da coisa: «O abate sem atordoamento prévio compromete desnecessariamente o bem-estar do animal; não há debate sobre isto no seio da comunidade científica. Ao permitir que toda a carne de animais abatidos sem atordoamento prévio entra apenas nas comunidades religiosas onde tal método de abate é exigido, pode fazer-se uma diferença significativa. Temos obrigação moral em relação a todo o animal que usamos e devemos fazer tudo o que pudermos para garantir o mais alto nivel de bem-estar para o nosso gado.»

Pois, mas isto é mentalidade europeia. Para que os Europeus vivam sempre de acordo com a mentalidade europeia em sua própria casa há pelos vistos um obstáculo - a presença de alógenos, muçulmanos e também judeus que, cujos amigos têm o obsceno descaramento de querer impor aos Europeus uma crueldade que diz respeito apenas aos ditos alógenos.

E não parece haver na Europa quem esteja disposto a lutar organizadamente para pôr cobro a esta ofensiva atitude de gente que não tem qualquer direito ao espaço europeu - ninguém a não ser os Nacionalistas.