TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS HUMANOS NÃO DÁ RAZÃO AOS MUÇULMANOS QUE SE QUEIXARAM DA PROIBIÇÃO DOS MINARETES NA SUÍÇA
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), com sede em Estrasburgo, rechaçou as exigências de quem queria que na Suíça se pudessem construir minaretes.
Como é sabido, o Povo Suíço rejeitou, num referendo realizado a 29 de Novembro de 2009, a construção de minaretes no seu território nacional. Assim, na Constituição da Suíça alterou-se o artigo 72, que passou a ter mais um parágrafo: «A construção de minaretes está proibida.»
As organizações muçulmanas que interpuseram o segundo recurso ao TEDH - Liga de Muçulmanos da Suíça, a Comunidade Muçulmana de Genebra, a Associação Cultural dos Muçulmanos de Neuchâtel e a Associação de Muçulmanos de Genebra - argumentaram que o resultado do voto democrático do Povo Suíço constitui um enfraquecimento do direito à liberdade religiosa e uma discriminação por motivos religiosos. A primeira exigência no TEDH fora apresentada um mês depois do referendo, em Dezembro de 2009, por um muçulmano que foi porta-voz da mesquita de Genebra entre 1978 e 2007 e é actualmente membro de uma associação a favor do entendimento entre as dierentes religiões. Um moderado, portanto...
Os magistrados do TEDH declararam que os queixosos não podem pretender ser vítimas de uma alegada fragilização dos direitos humanos, porque não são «vítimas directas»; o TEDH admite em certos casos a condição de «vítimas indirectas» ou «vítimas potenciais», mas neste caso os queixosos não conseguiram provar que a proibição de erguer minaretes tivesse um efeito negativo nas suas vidas. A resolução judicial afirma ainda que «os queixosos não indicaram se tinham prevista a construção de uma mesquita com minarete.»
A resposta do TEDH, embora basicamente positiva, tem um aspecto inquietantemente frágil. E se os queixosos tivessem planos para construir um minarete, isso dar-lhes-ia o direito de violar a democracia suíça? E se os imigrantes muçulmanos tivessem todos tido um fortíssimo ataque de nervos com deriva para graves problemas cardíacos, psicológicos e de fígado, além de uma enxaqueca e um abalo à auto-estima com stress múltiplo, isso dar-lhes-ia o direito de sobreporem o seu mega-chelique à vontade de um Povo soberano na terra que só a este Povo pertence? Se os queixosos conseguissem provar que a decisão do referendo tinha tido um efeito negativo nas suas vidas, não cabia a eles, queixosos, irem-se embora para um país que lhes permitisse construir minaretes, em vez de quererem impor minaretes a um Povo que manifestamente os rejeitou?
A notícia, tal como foi dada, ou como eu a li em duas fontes diferentes, não dá conta de qualquer verdadeira declaração de princípios democráticos por parte do TEDH. Se foi por esquecimento, por desleixo ou para deixarem a porta aberta para que numa análoga situação futura a decisão do TEDH seja outra, isso só o tempo o dirá.
10 Comments:
Parece-me que o fim de festa vem aí. A Itália está à beira do trambolhão. A UE está por um fio. Torço pelo avanço da Frente Nacional e da Liga do Norte. Depois, não tardará muito para o nacionalismo crescer em Portugal. Com a Europa falida, não podemos continuar a pagar fundos de desemprego e outros subsídios a Europeus que não querem trabalhar, enquanto esses trabalhos são ocupados por imigrantes. Mas para organizar a casa, primeiro a UE e o euro terão de cair; ou muito me engano ou falta pouco. Há outra alternativa, o federalismo europeu, que como sabemos, não resultará. Uma Europa forte implica o regresso aos Estados-Nação e à reconquista da supremacia económica, intelectual, cultural e militar do planeta.
http://www.tmponline.org/wp-content/garda-attn.jpg
camaradas, algum de vós sabe definir-me étnicamente estes militantes nacionalistas húngaros?
obrigado pela atenção!:)
A ler:
http://aeiou.expresso.pt/portugal-precisa-de-imigracao=f660877
Interessantemente porreiros, os comentários, pelos menos os primeiros do topo, os outros não li...
Quanto à notícia, é mais uma onda de propaganda por parte do sistema, a ver se o povinho se convence de que tem de se deixar invadir (truque que já anda a ser armado há décadas, como já aqui se salientou) e «pára de votar no raio dos nazis, foda-se!!!!!!!»
Esta nova onda já se anunciava, é à escala europeia:
http://islamversuseurope.blogspot.com/2011/07/italy-needs-3-million-immigrants-by.html
The 'Group of Eminent Persons' (sic) which published a Council of Europe report on European immigration in May, whose surreal, Soviet-like propaganda is marvellous to behold, is now touring the capitals of Europe to promote its work.
Yesterday, it was Italy's turn. (...) According to Emma Bonino, "to react to demographic decline, Italy would need at least 260,000 immigrants per year in the next ten years, that is practically 3 million new immigrants between now and 2020".
http://gladio.blogspot.com/2005/03/o-que-os-imigracionistas-sempre.html
Relativamente à noticia sobre a quebra da natalidade em Portugal (e não só) penso que vos seria de enorme utilidade consultar publicações dos anos 70 e 80 do século passado para boa compreensão do processo utilizado pelo Sistema Politico. Durante anos a propaganda "oficial" insistiu na necessidade de diminuir o número de habitantes atendendo ao previsto esgotamento das matérias primas. Essa falácia foi sempre contestada pelos "politicamente incorrectos" já então conscientes da ARTIMANHA que pretendia "inundar" a Europa com gente de outras culturas. Os factos provam "per si" o objectivo da "manobra". - Escrito por Antonio Lugano em Março 27, 2004 12:33 PM in jpn.icicom.up.pt/oi/
«A UE está por um fio.»
Pois, mas isso não me deixa especialmente tranquilo. Estou mesmo a ver que, com a merda da elite tropicalista que temos, a solução dessa cambada pode bem vir a ser uma maior ligação à potência «ascendente», a favela gigante do outro lado do Atlântico.
Também a mim essa notícia me deixa semi-satisfeito. A queda da UE e do euro poderá revelar-se a curto prazo uma inevitabilidade. Esperemos para ver, mas que nunca deveríamos ter entrado no euro, está hoje à vista mais do que nunca. Quanto á notícia em si, saúde-se o juízinho que por enquanto impera naquelas cabeçinhas pensantes do tribunal europeu dos direitos humanos.
«Europeus que não querem trabalhar,»
??
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