sexta-feira, junho 17, 2011

DO PRESIDENTE DO PNR AOS NACIONALISTAS - MENSAGEM DE JUNHO

Muitos portugueses iludem-se com a nova governação do país e com o breve período de estado de graça – ou de hipnotismo – não tendo bem em conta que não se trata de um verdadeiro Governo nacional, já que os novos Ministros serão meros executores de ordens vindas de fora, gerindo apenas aquilo que agora é um protectorado do FMI e UE. Melhor seria, também, que refrescassem a memória e pensassem que antes da novel “solução” PSD-CDS para correr com o PS, já no início da década tinha havido esta fórmula. E antes dela o PS… e novamente, antes do PS, o PSD, e PS-PSD e AD (PSD-CDS-PPM)…
(...)
O nosso crescimento económico, que por acaso de momento até está em recessão, simplesmente não basta para pagar sequer os juros da dívida. É simples e claro! Assim, à custa de mais uns crimes que passam pelo alienar e privatizar sectores vitais que deveriam estar nas mãos do Estado, e à custa de mais roubo aos direitos e garantias das famílias, empresas e trabalhadores, se poderá iludir a questão durante mais algum tempo. Mas depois de irem os anéis e também os dedos, se perceberá que além de não ter havido solução alguma, houve um agravamento ainda maior da situação.
É precisa a mudança séria e radical que o PNR preconiza desde sempre, já que viu com muito maus olhos a aventura federalista europeia e anteviu este momento de fim de caminho que inexoravelmente iria chegar. A mudança que defendemos visa recuperar a nossa soberania e desenvolvimento, e passa por:

1 – Regressar à produção nacional (coisa que muitos outros já dizem defender também…) e renegociar a PAC.

2 – Desenvolver medidas claramente proteccionistas do nosso mercado; denunciar os acordos de Schengen e repor as fronteiras; iniciar um processo estruturado e sensato com vista à saída da moeda única e posteriormente da própria União Europeia federalista e castradora.

3 – Emagrecer o aparelho de Estado de modo drástico e radical, já que este é demasiado gordo e consome para si mesmo cerca de metade dos recursos nacionais. Os cortes, a serem feitos, não podem passar pelas famílias nem pelas empresas ou trabalhadores já que, além de injusto e desumano, isso leva à pobreza e à paralisação do próprio mercado e da actividade económica. Estes têm pois que ser feitos onde devem: nos interesses de lóbis, nos tachos, nos boys e nas estruturas públicas de fins inúteis, sectários ou mesmo duvidosos. Há que acabar de vez com esta situação de “Estado – Agência de Emprego” que mais não tem feito que roubar o erário público desde há 37 anos.

4 – Não bastando as medidas anteriores, terá que ser levada a cabo pela Justiça uma verdadeira “Operação Mãos Limpas” que dê caça, sem tréguas nem contemplações, a todos os detentores de cargos públicos que ao longo destes anos tenham praticado gestão danosa e se tenham aproveitado do seu lugar para servir interesses pessoais, de amigos ou de grupos. Estes têm que ser julgados, condenados e forçados a devolver o que roubaram ao país.
(...)
Como não acredito que este Governo fantoche, ao serviço de interesses e ordens externas, cumpra a legislatura completa, espero que desta vez os portugueses estejam mais atentos e percebam que só é útil o voto naquilo em que se acredita e não no chamado “mal menor” para correr com quem ocupava o Governo na absurda dança de cadeiras que é o rotativismo.
Para ler o texto na íntegra, clicar aqui.

9 Comments:

Anonymous Vera said...

Tens visto o que aconteceu ontem à noite em Vancouver, depois do final do jogo de hockey?

Quando leres as notícias, acho que nem vai ser preciso eu acrescentar qualquer detalhe.

17 de junho de 2011 às 02:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Verazinha, estavam la pretos ou muslos?

http://news.nationalpost.com/2011/06/16/photos-riots-fire-destruction-after-vancouvers-loss/

17 de junho de 2011 às 13:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais socialismo do PNR!!!

17 de junho de 2011 às 14:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se a economia cresce constantemente e existe estabilidade política, não há razão para tirar Erdogan do poder. Mas os turcos lançaram um alerta ao primeiro-ministro: não querem rupturas constitucionais unilaterais e preferem concertação partidária à imposição revolucionária. Esta acaba por ser uma lição para a região: é possível manter conquistas democráticas e ser um modelo para os que vivem numa tensão entre liberdades individuais e concentração arbitrária de poder. Mas o mais interessante nesta eleição não é a dimensão da vitória do AKP, mas a ausência da União Europeia em toda a campanha, o que é absolutamente novo para um aspirante à adesão. Revela, também, o apoio que os turcos dão à maior autonomia estratégica do último par de anos e o desprezo que tanto eleitores como partidos devotam ao tema. Mais do que teorizar sobre a "islamização" que o AKP está supostamente a fazer - agenda escondida que tem sido a bandeira do maior partido da oposição, o CHP, com o sucesso que se vê -, a UE devia questionar-se sobre a razão desse desprezo e de ter perdido atractividade para Ancara. Devia, ainda, ser capaz de ver no discurso de vitória de Erdogan a marca da Turquia actual: uma potência do G20, a economia europeia que mais cresce, o modelo político-social mais atractivo na região e com poder de influência num alargado arco geográfico: de Serajevo a Jerusalém, de Damasco a Jenine, de Bagdad ao Cairo, de Baku a Tunes, e de Beirute a Skopje. Estabilidade política, sucesso económico, dimensão geopolítica, prestígio regional, 80 milhões de habitantes. Bruxelas deveria estar a esta hora a questionar-se: queremos esta Turquia dentro da União Europeia ou preferimos desperdiçá-la? A resposta que Ancara vai dando é outra: esta UE está a perder interesse. Era bom que estivessem condenadas a entender-se...

17 de junho de 2011 às 15:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1880851&page=-1

17 de junho de 2011 às 15:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mais socialismo do PNR!!!"


o PNR não é socialista no sentido tradicional do termo.
nada tem a ver com os socialismos tradicionais da Europa - PS, PSOE(Espanha) e quejandos.
está a leste dessa escumalha toda, mesmo em políticas económicas.

17 de junho de 2011 às 17:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

PNR com um discurso cada vez mais Nacional Socialista !!!

17 de junho de 2011 às 23:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"PNR com um discurso cada vez mais Nacional Socialista !!!"


e é assim que deve ser!
um partido com que me identifique deve demarcar-se do fascismo e ainda mais da esquerda...

20 de junho de 2011 às 11:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e digo, toda a esquerda. não apenas a "extrema".

21 de junho de 2011 às 19:24:00 WEST  

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