quarta-feira, junho 15, 2011

SEF DESMANTELA MAIS UMA REDE INTERNACIONAL DE AUXÍLIO À IMINVASÃO

O SEF deteve hoje seis pessoas e desmantelou uma rede internacional de auxílio à imigração ilegal constituída por cidadãos chineses
e nacionais que operavam a partir de Portugal, França e Reino Unido, disse à Lusa fonte ligada à investigação.
Da operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que executou 24 mandados judiciais em Lisboa, Almada e Samora Correia, com buscas em doze domicílios, um armazém, estabelecimentos e viaturas, resultou não só a detenção de seis suspeitos, como a constituição de outro arguido, a identificação de 50 cidadãos estrangeiros em situação irregular e a apreensão de provas documentais.
Os arguidos vão ser ouvidos na quarta-feira no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde serão interrogados e ficarão a conhecer eventuais medidas de coacção, respondendo por crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação ou contrafacção de documentos, branqueamento e outros crimes de natureza fiscal.
A organização, liderada em Portugal por dois cidadãos chineses, tinha como objectivo a legalização em território nacional de cidadãos chineses, recorrendo a métodos ilegais, que custavam a cada imigrante valores entre seis e oito mil euros.
De acordo com fonte ligada à investigação, a rede actuava de “forma profissional” e dedicava-se à falsificação e contrafacção de documentos necessários ao processo de legalização, como passaportes, contratos de trabalho, declarações de descontos para a Segurança Social, de impostos das Finanças, declarações do Instituto de Emprego e Formação Profissional e atestados de residência referentes às moradas das casas de passagem utilizadas pela rede, material que constava das provas apreendidas.
(...)
Esta foi uma das primeiras operações conjuntas entre polícias de países da Europa para desmantelamento de uma rede criminosa internacional que contou com a participação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em Portugal, e que accionou meios do Eurojust e da Europol.
De acordo com fonte ligada ao processo, a rede agora desmantelada angariava cidadãos chineses a residir ilegalmente em França e no Reino Unido, organizava o seu transporte até Portugal, onde depois assegurava, de forma ilícita, a legalização destes cidadãos chineses. Estima-se que milhares de imigrantes tenham recorrido a esta rede para obterem a legalização.
Nos últimos três meses esta é a terceira associação criminosa constituída por cidadãos chineses a ser desmantelada em Portugal.
Já em Abril tinha decorrido a operação ‘Ninhos de Andorinha’, que desmantelou uma rede que detinha cinco casas de prostituição em funcionamento na zona da grande Lisboa e no Algarve, com ligações a França e Espanha e que levou à detenção de sete cidadãos chineses indiciados pelos crimes de lenocínio, auxílio à imigração ilegal e tráfico de seres humanos.
(...)
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico *** mas eu corrigi-o para a ortografia portuguesa.

Meia dúzia de alógenos iminvasores detidos... uma gota de água num oceano. Mas enfim, grão a grão enche a galinha o papo e mais vale alguns detidos do que nenhum...
Sublinha-se entretanto mais um ponto francamente negativo da iminvasão chinesa, como se não bastasse a destruição do tecido produtivo e do comércio nacionais.