MILITANTE NACIONALISTA SUIÇO CASTIGADO POR, NA SUA PRÓPRIA TERRA, E NO INTERIOR DO SEU PARTIDO, DIZER QUE NÃO QUER LÁ MUÇULMANOS...

Na Suíça, um tribunal confirmou a pena previamente aplicada, noutro julgamento, ao militante nacionalista Willy Schmidhauser, do SVP, por acusação de «discriminação racial» contra os muçulmanos. Numa circular partidária, Schmidhauser afirmou que não devia haver mais muçulmanos a receber cidadania suíça. Foi apresentada uma queixa contra ele em tribunal, o qual, de resto, não explicou como é que o Islão pode ser considerado uma raça...

Naturalmente que aqui deste lado topa-se bem em que medida é que o Islão corresponde a uma raça - claro que nada tem de biológico, mas diz a Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente que o Amado Outro (seja o muçulmano, o negro, o alógeno em geral) é sagrado e, por isso mesmo, tudo o que diga respeito ao Amado Outro não pode ser criticado. É, verdadeiramente, tabu, no seu sentido original, o de sagrado intocável. Do mesmo modo que na Idade Média os objectos alegadamente usados pelos santos eram considerados sagrados, também agora aquilo que fizer parte da cultura do Outro adquire uma sacralidade protegida pela lei.

Schmidhauser apresentou posteriormente turno uma queixa contra uma escola islâmica, acusando-a de racismo - afirmou o nacionalista que os ensinamentos do Alcorão infrigem a constituição suíça e os direitos humanos conforme a carta da ONU. As autoridades, todavia, não levaram a sério a sua queixa...

Claro que não - porque essa conversa dos direitos humanos é, na escala de valores da elite, perfeitamente subalterna diante da «religião» do Anti-racismo. Direitos das minorias sexuais e religiosas, direitos das mulheres, tudo isso conta pouco para a elite reinante diante do «dever» moral de sacralizar o Amado Outro a todo o custo.

Contra esta doença espiritual, só o Nacionalismo é solução.