O ÓDIO AOS HOMOSSEXUAIS NO TERCEIRO-MUNDO É «OBVIAMENTE» CULPA DO... EUROPEU
Conforme aqui se lê, o dia internacional contra a homofobia e a transfobia foi assinalado em praticamente todo o mundo ocidental, nomeadamente na União Europeia, nos EUA e até na ONU... mas não na Commonwealth. O Reino Unido sim, a organização das suas ex-colónias e associados (Moçambique, por exemplo) não.
Ora, de quem é a culpa?
Das culturas repressivas do terceiro-mundo? Do Islão? Não... gente como este escriba de um dos principais jornais ingleses, o Guardian, lá arranjou maneira de dizer que a culpa é... do branco.
Mais concretamente, do branco colonizador inglês, porque, diz o «jornalista», a maior parte dos setenta e seis países do mundo que mais reprimem a homossexualidade são da Commonwealth, porque as leis anti-homossexualidade foram impostas pelo governo britânico no século XIX.
Claro que esse combate à «homofobia» (já agora, a palavra está ridiculamente mal construída, uma vez que, tomada à letra, quereria dizer simplesmente «medo do igual a si»: homo (o mesmo) + fobia (medo)) é uma ideia toda ela ocidental, claro que os países onde mais se respeitam os direitos das minorias sexuais são os brancos europeus ou de origem europeia, claro que o «jornalista» nem se deu ao trabalho de perceber que as maiores punições contra a homossexualidade são precisamente as que se aplicam nos países de cultura muçulmana, o que não tem corno a ver com a influência inglesa. Tudo isso é claro - mas apenas de um ponto de vista racional.
Ora a racionalidade não interessa, na verdade, aos porta-vozes da elite intelectual. Acima de tudo, está a sua «religião» - a da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente (SMIARMUDO). Um dos dogmas da sua Boa e Sã Doutrina anti-racista é aquilo a que se pode chamar o Sacrossanto Dogma da Inegabilidade da Culpa do Homem Branco.
A moral cristã do amor obrigatório ao Outro e da ordem de dar a outra face ao Outro que seja agressor, originou a moral anti-racista que manda amar incondicionalmente o Alógeno e considerar-se culpado em todas as situações de conflito com o Alógeno - e até de todos os males que afectem o Alógeno.
Sim, todos - à «luz» da moral anti-racista, o branco europeu é culpado de todos os males do terceiro mundo. Mas todos é mesmo todos, literamente. Todos. Seja o que for, é culpa do branco:
- racismo
- colonialismo
- escravatura (apesar de a escravatura, que não foi criada pelo Europeu, ter sido mundialmente abolida apenas e exclusivamente por imposição do Europeu)
- alterações climáticas (é esta acusação ao Europeu que está por trás das teorias sobre o aquecimento global, para a partir daí se exigir ao Ocidente que limite a sua própria actividade industrial em prol do terceiro mundo)
- guerra (se o negro mata o negro em África... a culpa é do Europeu que lhe vende armas sofisticadas, como se a catana com que o soldado negro do Mali mutila a criança da aldeia fosse obrigatoriamente de importação ocidental...)
- fome (apesar de o Europeu ter sido quem, com incontáveis milhões gastos em ajuda e alimentos, permitiu que África tenha vindo a aumentar exponencialmente a sua população, que depois iminvade a Europa)
- doenças (aplica-se o mesmo do caso acima)
- corrupção endémica das elites africanas (mas se o branco lá entrasse para deitar os líderes corruptos abaixo, ou manipulasse a política internacional para alcançar tal desígnio, então o branco era imperialista e colonizador...)...
O Alógeno é sempre uma vítima inocente e o Europeu é invariavelmente o mau da fita. Repare-se no que diz o opinador típico da elite sobre qualquer desgraça que envolva África - observe-se a sua linha de raciocínio... ponha-se-lhe por exemplo à frente das trombas uma foto de uma criança africana esfomeada/doente, ou filmagens da guerra no Ruanda, e não hão-de passar cinco minutos sem que o judicioso manda-bocas esteja, frequentemente com ar justiceiro, a deitar as culpas para cima do branco europeu. E quando aí chega a sua conversa, daí não passa - a linha de raciocínio alcançou o seu término, justificou a visão do mundo do seu emissor: a confirmação de uma das grandes «verdades» da SMIARMUDO.
É com este profundamente aberrante código de valores e sobretudo padrão de julgamento que melhor se desarma moralmente o Europeu para que o Europeu fique moralmente de mãos atadas quando a elite lhe quer impingir incontáveis milhões de alógenos terceiro-mundistas pela porta da casa adentro.
4 Comments:
Apesar de terem tido 50 ou 60 anos para mudar eles insistem na culpa do Branco.
Puta que pariu para este mundo
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