quarta-feira, maio 18, 2011

FEDERAÇÃO MUÇULMANA DA AUSTRÁLIA TEM O ATREVIMENTO DE PEDIR A APLICAÇÃO DA CHARIA EM SOLO AUSTRALIANO

O governo australiano recusou ontem a proposta
de um grupo muçulmano para aplicar a charia ou lei islâmica em versão «moderada» aos muçulmanos em solo australiano. Segundo Robert McClelland, vice-presidente do Conselho Executivo e procurador-geral da Austrália, declarou, em resposta à proposta muçulmana: «tal como se promete jurar a nacionalidade, vir para a Austrália implica obedecer às leis australianas e defender os valores australianos
McClelland sublinhou que diante de qualquer disputa, a legislação da terra irá sempre sobrepôr-se aos «valores culturais».

Fica assim gorado o plano lançado na passada semana pela Federação de Conselhos Islâmicos da Austrália, organização que pediu a Camberra a outorga da «pluralidade legal» aos muçulmanos... dizia a federação muçulmana que enquanto alguns muçulmanos consideravam a charia como imutável, outros há que a consideram adaptável às alterações sociais e compatível por isso com a realidade de qualquer país.

Independentemente deste «moderantismo», sincero ou talvez taquiesco (de «taqiya», ou fingimento muçulmano quando o muçulmano tem de mostrar-se amigável diante de quem odeia...), a tentativa de extensão do poder muçulmano em solo australiano chocou de frente contra quem soube afirmar uma questão de princípio - não pode haver cedências a alógenos em matéria de lei, porque a lei é uma expressão oficial da ética e da cultura do Povo que é dono da terra. E a cedência é como uma bola de neve - não é difícil imaginar que em breve haveria muçulmanos a «colocar a hipótese» de os juízes poderem decidir se quereriam aplicar a lei muçulmana ou a lei australiana em situações de disputa entre indígenas e muçulmanos... e depois se os juízes optassem sempre pela lei australiana, era fácil começarem-se a ouvir queixumes de «discriminação»... pois «se somos iguais como cidadãos, porque é que a nossa lei nunca é válida?!» e etc....

Independentemente de quaisquer especulações, repita-se, é uma questão de princípio. E, aí, nunca se cede.