E MAIS OUTRO AFRICANISTA MAS QUE QUER AFRICANIZAR TODA A NAÇÃO...

Agradecimentos a quem aqui trouxe mais esta ridiculamente ultrajante notícia:

"Faço questão de dizer aqui em Massamá que eu, como todos os portugueses, somos africanistas de Massamá. Eu sou o maior e talvez o mais africanista de todos os candidatos, por Lisboa e talvez não só", afirmou Nobre durante a visita à feira solidária da escola básica 2,3 Egas Moniz, de Massamá.

O candidato cabeça de lista às legislativas de 5 de Junho recordou ter nascido em África e deixou um recado aos portugueses: "Ai do português que pensa ter o puro sangue celtibero. Não conhece nada da nossa História. E aqui em Massamá eu grito forte para que me ouçam bem - nós portugueses, nós todos, somos africanistas de Massamá", disse.

Na quinta-feira, o deputado e presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, Luís Pita Ameixa, apelidou o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, de "africanista de Massamá".

Na sexta-feira, o dirigente socialista Vieira da Silva lamentou a "forma infeliz" como Pita Ameixa se referiu a Passos Coelho e defendeu a necessidade de o debate político na campanha se centrar "naquilo que é essencial".

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E pronto - no maior partido da «Direita» tuga, agora é ver quem é que é mais africanista do que os outros. Nobre, salvo seja, não o fez por menos - além de, com uma infantilidade algo surpreendente, se gabar de ser o mais africanista de todos, aproveitou para arrastar toda a Nação para dentro do seu buraco da africanização, presumindo, à maneira tipicamente totalitária do universalismo anti-racista, que tem o direito de falar em nome de todos os Portugueses. E claro, para colar com cuspo a atrevida aleivosia (porque a ignorância é mesmo atrevida), atirou com aquela do «ai cá somos todos mestiços», que mui sintomaticamente é usada pela generalidade da elite ocidental, não só a tuga (que nâo a portuguesa), mas também a franciú e a «bife».

Ora na verdade só por indefesa ingenuidade ou franca parvoíce é que se pode julgar que somos obrigados a decidir entre sermos «puros celtiberos» e «mestiços africanos». Trata-se aí do uso de uma falácia lógica assaz conhecida, a da falsa dicotomia
. Acresce que quem souber realmente alguma coisa de História, sabe que a população portuguesa é formada essencialmente por gentes de origem europeia - «celtibérica» e não só: romana, e também visigoda, sueva, alana... Já agora, todos os estudos genéticos publicamente revelados até ao momento comprovam este ponto de vista.

Assim, Nobre poderá falar por si próprio, já que, ao que parece, tem ascendência africana recente, mas não fala em nome de todos os Portugueses, mesmo que cobardemente saiba que nenhuma figura pública vai ter coragem de vir a público desmenti-lo, por receio de ser acusada de «racismo». E em meu nome é que não fala de certeza.