segunda-feira, maio 23, 2011

O PNR EM MARCHA NO ALGARVE - ENTREVISTA AO CABEÇA DE LISTA NA REGIÃO

Cartaz do PNR em Portimão
Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe a este honrado local internético que contém o cartaz que acima se vê além da ligação para esta entrevista ao cabeça de lista do PNR em Faro:

Questão: Quais são as principais propostas da candidatura do PNR em relação ao Algarve?
Resposta: O PNR propõe para o Algarve, em primeiro lugar, a conclusão da reabilitação da Estrada Nacional 125 em toda a sua extensão antes da colocação das portagem da A22 – a segurança rodoviária não tem preço. O PNR propõe o início da construção do Hospital Central do Algarve. O PNR propõe o encerramento da empresas municipais ou pelo menos a sua fusão com outras empresas de municípios vizinhos na mesma actividade para reduzir custos com a duplicação de quadros superiores. O PNR propõe ao POLIS a suspensão imediata dos planos de pormenor da orla costeira, o nosso slogan é «Destruição de todas ou nenhuma casas na orla dunar», e a reabilitação arquitectónica dos principais centros históricos algarvios. Queremos também a promoção da agricultura e das pescas e redução fiscal para implementação de indústrias transformadoras e a promoção das condições do Algarve como grande centro para implementação da indústria cimatográfica europeia e devemos combater a mono-cultura económica do Turismo, porque não podemos colocar «todos os ovos no mesmo cesto».

Questão: Na última legislatura de dois anos, que análise faz à intervenção do governo na região algarvia?
Resposta: Nula, como nula é a intervenção do governo central na região algarvia nos últimos 35/40 anos: fomos os últimos a ter um aeroporto, os últimos a ter uma universidade, os últimos a ter uma auto-estrada e os últimos a ter a ligação por auto-estrada a Lisboa, os últimos a ter saneamento básico – e mesmo assim ainda não temos todos –, os últimos a ter agua canalizada, os últimos a ter uma rede de televisão por cabo, banda larga e outras valências como a televisão digital. Fomos os últimos a ter salas de teatro e cinema adequados a uma população culta.
(...)

Enquanto as corporações de patrões e as ordens das profissões liberais, por um lado, e os sindicatos, por outro, não abdicarem das suas mais entrincheiradas posições de defesas de minorias privigiliadas, o nosso Portugal não conseguirá levantar. Mas no fim a escolha será sempre dos portugueses na sua honrada e silenciosa acção no momento do voto.
(...)