NACIONALISTAS DO ATAKA EM CONFRONTO COM MUÇULMANOS NA CAPITAL

Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe esta notícia: em Sófia, capital da Bulgária, uma manifestação nacionalista e anti-islamocrata do partido Ataka descambou em pequena batalha campal.

O Ataka protestava na sexta-feira (dia da semana santo dos muçulmanos) diante da mesquita Banya Bashi, criticando o facto de os altifalantes desta imporem o som das orações islâmicas em toda a área. Alegadamente, um dos manifestantes tentou remover um tapete de oração do espaço diante da mesquita, o que levou a uma escalada da tensão que culminou em violência. Pelo menos um dos muçulmanos foi ferido. Os nacionalistas bradavam «Bulgária» e «Turcos, fora daqui» e atiravam ovos contra o espaço onde decorria a oração.

Ora isto é o que diz a imprensa, talvez controlada por quem não se sente bem com o facto de o partido nacionalista (o Ataka, obviamente) ter já alcançado força suficiente para constituir o único aliado parlamentar do partido do poder, o centro-direitista GERB, que constitui governo minoritário desde 2009.

Neste vídeo (clicar para ver), entretanto, pode ver-se outra perspectiva do que se terá passado - o Ataka estava a usar colunas de som para elevar a sua voz, nacional, indígena, acima da voz da oração dos muçulmanos; estes, não admitindo isso, quiseram remover as colunas do Ataka e começou aí o (ou pelo menos um deles) confronto físico entre ambos os lados.

Ora não será decerto por acaso que os muçulmanos fazem os possíveis, não apenas em Sófia mas em toda a parte onde têm número, para que as suas orações se oiçam alto e bom som... como também não é por acaso que, na charia ou lei islâmica, os não muçulmanos (cristãos, judeus, etc.) são proibidos de fazer demasiado barulho nos seus actos de culto, precisamente porque os muçulmanos, numa terra que considerem sua, não admitem que o infiel levante a grimpa. Tem tudo a ver com uma atitude de auto-imposição e dominação territorial que os Nacionalistas do Ataka topam e justamente tentaram contrariar com esta sua acção de protesto. Porque, em solo europeu, a voz do Europeu deve sempre sobrepôr-se à do alógeno.