OUTRO DO MAIOR PARTIDO DA «DIREITA» QUE TAMBÉM SE DECLARA AFRICANISTA...

Texto com registo áudio incorporado
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Em resposta ao socialista Pita Ameixa, o presidente social-democrata da autarquia de Sintra disse ter muito orgulho em ser «africanista de Massamá». Também em Évora, Passos Coelho pediu compreensão por não alinhar num governo com o PS.

Num jantar-comício em Évora esta quinta-feira à noite, Fernando Seara disse que é com muito orgulho que lidera uma câmara de um «concelho multicultural».

Durante uma acção de campanha do PS esta quinta-feira, o cabeça de lista pelo distrito de Beja, Pita Ameixa, disse que no debate com José Sócrates, Passos Coelho, um «africanista de Massamá», deve mostrar «se tem unhas para tocar a guitarra do país». O líder do PSD reclamou-se o candidato mais próximo de África.

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Na gravação da TSF, a primeira coisa que se diz é que Seara «viajou entre Sintra e Évora para responder a Pita Ameixa» - seguidamente, ouve-se aí Seara a guinchar, sem despudor e, para cúmulo da ofensa, com aplausos de fundo, a seguinte obscenidade: «tenho todo o gosto em que venham visitar as minhas escolas onde diferentes origens comem à mesma mesa».

O que era realmente bom era que o Dr. Seara tivesse todo o gosto em ir (sim, estou a mandá-lo ir àquela parte, literalmente falando, a parte pior de Portugal) ou mandar um filho seu ir, sem guarda-costas, visitar as «suas» escolas, os «seus» bairros e mais os «seus» comboios onde «diferentes origens» comem do mesmo bolso dos Portugueses, tanto por via dos impostos como por via directa, isto é, do assalto puro e simples, e então talvez aí o Dr. Seara constatasse a bela merda que ele e desgraças políticas como ele andam a fazer ao País. Talvez entendesse quais os reais resultados da africanice na terra portuguesa que tinha obrigação de salvaguardar. Talvez aí percebesse o nojo REVOLTANTE que infunde por se estar a gabar do inferno que ajudou a impingir aos Portugueses.

São evidentemente «talvezes» com muitas aspas e maior retórica - trata-se, na verdade, de uma questão de princípio: um governante europeu que acha bem ser africanista, que não percebe que tem em primeiro lugar o dever de preservar a identidade da terra cujos destinos conduz, e que, no caso, essa identidade é europeia, então muito provavelmente já não tem cura. E não só não tem cura como constitui, por si só, uma das metástases da doença que corrói a Nação.