MAIS UMA FEIRA DO LIVRO
Começou ontem mais uma sessão da Feira do Livro de Lisboa, que, além de constituir oportunidade privilegiada para contemplar e a mais baixo preço adquirir livros que nem sempre se encontram facilmente nas livrarias, mesmo as maiores, é também um bom e acessível local de visita, onde se podem passar umas horas agradáveis, mesmo que não se compre nada de especial... Pode ser que num dos próximos dias eu ainda dê notícia de qualquer boa aquisição que entretanto tenha feito, logo se vê...
A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, afirmou esta quinta-feira acreditar
que, apesar do contexto de crise, "não é pelo preço de um livro que os consumidores se irão retrair".
Na abertura da Feira do Livro de Lisboa, hoje à tarde, a governante disse que o sector livreiro está "florescente" e estimou que a 81.ª edição do certame venha a ter "tanto sucesso" como as anteriores.
"No período em que vivemos, de alguma preocupação, de alguma retracção, [a Feira do Livro] será um espaço de descontracção, fruição e prazer", antecipou. (...)
que, apesar do contexto de crise, "não é pelo preço de um livro que os consumidores se irão retrair".
Na abertura da Feira do Livro de Lisboa, hoje à tarde, a governante disse que o sector livreiro está "florescente" e estimou que a 81.ª edição do certame venha a ter "tanto sucesso" como as anteriores.
"No período em que vivemos, de alguma preocupação, de alguma retracção, [a Feira do Livro] será um espaço de descontracção, fruição e prazer", antecipou. (...)
De facto, o livro, se por um lado informa, por outro é um bom escape, e não necessariamente de fuga à realidade... tenho de recordar algumas palavras de Eliade, citadas no Gladius há pouco tempo
, retiradas da sua magna obra «O Sagrado e o Profano»:
, retiradas da sua magna obra «O Sagrado e o Profano»:
(...) graças à leitura, o homem moderno consegue obter uma “saída do Tempo” comparável à efectuada pelos mitos. Quer se “mate” o tempo com um romance policial, ou se penetre num universo temporal alheio representado por qualquer romance, a leitura projecta o homem moderno para fora de seu tempo pessoal e integra-o noutros ritmos, fazendo-o viver numa outra “história”.
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