ELITE TUGA ESTÁ A TRAZER MÉDICOS DO TERCEIRO MUNDO QUE NÃO TÊM ESPECIALIDADE COMPETENTE PARA A FUNÇÃO QUE VÃO EXERCER
O bastonário da Ordem dos Médicos criticou hoje a contratação de médicos estrangeiros para suprir as falhas de médicos de família
, sugerindo alternativas como subir os salários para jovens clínicos no Serviço Nacional de Saúde.
Em declarações aos jornalistas após um encontro com o Bloco de Esquerda, José Manuel Silva ressalvou que a Ordem não coloca "quaisquer reservas" à vinda de clínicos estrangeiros para Portugal desde que seja "cumprida integralmente e com rigor" a legislação.
No que toca aos centros de saúde e cuidados de saúde primários, Portugal está a "estimular a vinda de médicos estrangeiros que não têm a especialidade competente para o exercício das funções que vão desempenhar", a de Medicina Geral e Familiar.
Trata-se de uma especialidade "muito eclética e completa", disse, e não há garantias de que os médicos vindos por exemplo da América Latina tenham a mesma qualidade de formação.
"Na Colômbia, por exemplo, existem sessenta faculdades de medicina e o ensino médico se calhar não tem a mesma qualidade e o mesmo nível de exigência do ensino em Portugal", apontou.
José Manuel Silva afirmou que, antes da "situação limite" de ir buscar médicos ao estrangeiro, há alternativas, começando por subir os salários dos jovens no Serviço Nacional de Saúde, que com "1.100 euros líquidos" conseguem "facilmente" ganhar mais no sector privado.
Além de atrair os jovens, o Estado português devia também aplicar-se em cativar os médicos "precocemente reformados", que são "válidos, com especialidade e experiência".Outra alternativa defendida pela Ordem é o aumento do número de utentes por médico de família, acompanhado de aumentos no vencimento para os clínicos lidarem com o volume de trabalho adicional.
"Os médicos portugueses falam melhor português, entendem-se melhor com os doentes e conhecem bem o sistema", disse José Manuel Silva, defendendo que o acesso à medicina familiar devia ser também permitido aos clínicos de outras especialidades, como acontece com "os médicos estrangeiros".
A Ordem dos Médicos, indicou, é obrigada a aceitar a inscrição de qualquer médico estrangeiro desde que as suas qualificações sejam reconhecidas por uma escola superior.
, sugerindo alternativas como subir os salários para jovens clínicos no Serviço Nacional de Saúde.
Em declarações aos jornalistas após um encontro com o Bloco de Esquerda, José Manuel Silva ressalvou que a Ordem não coloca "quaisquer reservas" à vinda de clínicos estrangeiros para Portugal desde que seja "cumprida integralmente e com rigor" a legislação.
No que toca aos centros de saúde e cuidados de saúde primários, Portugal está a "estimular a vinda de médicos estrangeiros que não têm a especialidade competente para o exercício das funções que vão desempenhar", a de Medicina Geral e Familiar.
Trata-se de uma especialidade "muito eclética e completa", disse, e não há garantias de que os médicos vindos por exemplo da América Latina tenham a mesma qualidade de formação.
"Na Colômbia, por exemplo, existem sessenta faculdades de medicina e o ensino médico se calhar não tem a mesma qualidade e o mesmo nível de exigência do ensino em Portugal", apontou.
José Manuel Silva afirmou que, antes da "situação limite" de ir buscar médicos ao estrangeiro, há alternativas, começando por subir os salários dos jovens no Serviço Nacional de Saúde, que com "1.100 euros líquidos" conseguem "facilmente" ganhar mais no sector privado.
Além de atrair os jovens, o Estado português devia também aplicar-se em cativar os médicos "precocemente reformados", que são "válidos, com especialidade e experiência".Outra alternativa defendida pela Ordem é o aumento do número de utentes por médico de família, acompanhado de aumentos no vencimento para os clínicos lidarem com o volume de trabalho adicional.
"Os médicos portugueses falam melhor português, entendem-se melhor com os doentes e conhecem bem o sistema", disse José Manuel Silva, defendendo que o acesso à medicina familiar devia ser também permitido aos clínicos de outras especialidades, como acontece com "os médicos estrangeiros".
A Ordem dos Médicos, indicou, é obrigada a aceitar a inscrição de qualquer médico estrangeiro desde que as suas qualificações sejam reconhecidas por uma escola superior.
É talvez a mesmíssima merda que está a ocorrer no Reino Unido, mas aí em fase já mais adiantada, a ponto de os médicos indígenas constituírem agora minoria no serviço nacional de saúde britânico, o que tem acarretado consequências mortais para alguns pacientes, como tem sido noticiado neste blogue...
Mais uma maravilha trazida pela política multiculturalista impingida pela elite aos povos do Ocidente.
5 Comments:
E que tal abrir mais vagas ou fazer mais escolas para medicos.
É assim tão dificil????
Todos os anos são milhares de pessoas que ficam de fora de entrar em medicina por milesimas e vêm uns traficantes da colombia que nem devem ter metade do conhecimento de um enfermeiro de uma privada em Portugal para que????
O editorial acerca da Líbia, que os presidentes dos EUA e da França, mais o primeiro-ministro britânico, publicaram há uns dias não tem merecido a atenção que deveria. Na minha leitura, trata-se de uma maneira moderna, bem embalada num conjunto de motivos nobres, de fazer o que os grandes Estados sempre fizeram: impor ultimatos e declarar a guerra.
Estamos, no entanto, perante apostas de alto risco. Houve, no passado recente, outros ultimatos, nem sempre bem-sucedidos. Lembro-me, depois da farsa eleitoral de 2002, que Blair e outros europeus deram um prazo a Mugabe, para que deixasse o poder. A verdade é que o velho ditador continua a dar cartas. As nações ocidentais acabaram por ter de encontrar uma plataforma de acomodação com o regime. Receio que o mesmo venha a acontecer com o Coronel. Não creio ser possível sustentar a operação da NATO por muito tempo. Por outro lado, a intervenção atual não é suficiente para o fazer cair. Para tal, seria necessário destacar tropas estrangeiras para o terreno, uma hipótese impensável.
Fico com a impressão de que a posição dos três líderes é de consumo corrente, para eleitor ver e pouco mais. Ou seja, como se tornou hábito, fazem-se grandes declarações, hoje, na base de princípios humanitários, sem uma estratégia para amanhã. É a política em alta velocidade e de memória curta.
Quem não entende esta maneira de fazer é Aznar. Na conferência que acaba de pronunciar na Universidade de Columbia, o antigo primeiro-ministro espanhol refere-se a Kadhafi como sendo um amigo do Ocidente. Acha, por isso, que atacar o homem de Trípoli é um erro. Aznar mostra viver em tempos idos, quando os ditadores eram poupados, por serem aliados do Ocidente. Hoje, com as redes de comunicação social a fazer pressão, nenhum líder ousa invocar esse tipo de argumentos. Como se pode ver na peça assinada por Obama, Sarkozy e Cameron, a argumentação assenta, agora, na referência às Nações Unidas e a valores universais.
Afora o imediato, interessa saber qual será o impacto das transformações políticas que estão a decorrer no mundo árabe sobre as relações internacionais. E, no nosso caso, sobre o relacionamento da Europa com os países da margem Sul do Mediterrâneo. Já começou, nas instituições europeias, um início de reflexão sobre o assunto. O Conselho da Europa, através do Centro Norte-Sul, deverá organizar um fórum internacional sobre a matéria, em Lisboa, nos inícios de Novembro.
Convém aprofundar esta reflexão sobre o futuro. Haverá que pensar em termos políticos, bem como de desenvolvimento e de diálogo entre culturas.
Do ponto de vista político, as questões mais salientes têm que ver com o futuro da Palestina, a segurança de Israel, a normalização das relações com o Irão e o acompanhamento da transição democrática da região. Que papel deve a Europa desempenhar em cada uma destas áreas? E que mudanças de atitude, na maneira de ver o vizinho Sul, deverão ter lugar? Quanto ao desenvolvimento, penso que é contraproducente falar de um Plano Marshall, financiado pelo exterior. O repto é o de canalizar os enormes recursos existentes na região. Para diversificar as economias, investir na formação profissional e no emprego, preparar a fase pós-petróleo. A emigração será certamente um tema central, mas que não se resume à multiplicação dos guarda-fronteiras. Quanto ao diálogo entre culturas, o objetivo é promover a liberdade de expressão, incluindo a religiosa, e combater os preconceitos.
Como diria o outro, há muita matéria em que pensar, para além da guerra...
E cá está uma notícia tão absurda que nem parece ser verdade, ou melhor só é possível porque vivemos tempos absurdos:
http://www.bloomberg.com/news/2011-04-21/piracy-syndicates-feed-off-ransom-income-u-s-navy-chief-says.html
Porque hoje é Dia da Terra
Dia da Terra: A nossa vida tem de mudar
22.04.2011
Há 25 anos discutia-se em Portugal a construção de uma central nuclear. A aprovação do projecto esteve por um fio num épico Conselho de Ministros onde o então ministro da Qualidade de Vida, Francisco Sousa Tavares, levou a melhor sobre o ministro da Indústria, Veiga Simão. Dois titãs num executivo que ainda hoje é muito injustamente apreciado, o do Bloco Central.
O país discutiu na altura, com profundidade e grande repercussão na opinião pública, um Plano Energético que, numa época em que algumas das renováveis hoje operacionais eram apenas quimeras, já colocava o dedo na ferida: o país necessitava de apostar mais na conservação de energia, tinha de investir em energias mais limpas e, sobretudo, era preciso que a economia crescesse a um ritmo mais rápido do que o do consumo de energia.
Passados todos estes anos – uma geração – alguns destes problemas continuam em cima da mesa. Introduzimos o gás natural na última década do século passado, mas cometendo alguns erros. Atrasámo-nos demasiado na promoção das energias renováveis – sobretudo na exploração da energia eólica – já que, depois da passagem de Nuno Ribeiro da Silva pelo pelouro da Energia, só voltámos a ter alguém com categoria nesse lugar no final da era de Guterres, com Oliveira Fernandes.
Mas se hoje as renováveis são uma espécie de coqueluche do Governo, o único projecto sustentável e capaz de criar um cluster nacional é o eólico.
O aproveitamento da energia solar tem conhecido demasiadas hesitações e é duvidoso que a opção por mega-instalações seja a mais adequada. Esteve-se muito tempo sem construir novas barragens e pouco se desenvolveu a área das minihídricas.
Há bons projectos de co-geração mas pouco se avançou na micro-geração, para muitos técnicos uma das soluções com mais futuro.
O muito que se andou não evitou, contudo, que o ritmo de crescimento do consumo de energia tenha sido, neste período, muito superior ao ritmo de crescimento da riqueza nacional. Ainda hoje o ritmo de crescimento do consumo de energia é superior ao ritmo de crescimento do PIB quando, há 25 anos, a maior parte dos nossos parceiros europeus já tinham conseguido inverter essa tendência.
Isto que significa que continuamos a ser pouco eficientes na melhor utilização da energia, em boa parte porque o país depende em demasia do transporte automóvel, quer para as mercadorias, quer para as deslocações particulares, porque a qualidade de construção não melhorou, porque os hábitos de consumo dos portugueses levam-nos a consumir muito mais energia nos inúmeros aparelhos que hoje enchem as suas casas.
Tempos de crise como os que hoje atravessamos devem-nos levar a repensar muitos dos hábitos fáceis que adquirimos.
Não basta, por exemplo, trocar as lâmpadas normais por lâmpadas de baixo consumo: é necessário fazer como os nossos avós, que apagavam a luz quando saíam da sala. Não chega escolher um frigorífico mais eficaz ou uma televisão mais económica, é necessário aprender a utilizá-los de forma racional. E não se pode continuar a escolher um automóvel sem olhar para os níveis de emissão de CO2.
Tudo isto e muito mais tem de ser feito porque nem que colocássemos torres eólicas em todas as cristas das nossas serras e forrássemos o Alentejo de painéis solares produziríamos a energia suficiente para as nossas necessidades. As renováveis são boas, mas não resolvem todos os problemas se mantivermos os nossos actuais hábitos de consumo. É bom não termos ilusões!
Anónimo disse...
O editorial acerca da Líbia, que os presidentes dos EUA e da França, mais o primeiro-ministro britânico, publicaram há uns dias não tem merecido a atenção que deveria. Na minha leitura, trata-se de uma maneira moderna, bem embalada num conjunto de motivos nobres, de fazer o que os grandes Estados sempre fizeram: impor ultimatos e declarar a guerra.
Estamos, no entanto, perante apostas de alto risco. Houve, no passado recente, outros ultimatos, nem sempre bem-sucedidos. Lembro-me, depois da farsa eleitoral de 2002, que Blair e outros europeus deram um prazo a Mugabe, para que deixasse o poder. A verdade é que o velho ditador continua a dar cartas. As nações ocidentais acabaram por ter de encontrar uma plataforma de acomodação com o regime. Receio que o mesmo venha a acontecer com o Coronel. Não creio ser possível sustentar a operação da NATO por muito tempo. Por outro lado, a intervenção atual não é suficiente para o fazer cair. Para tal, seria necessário destacar tropas estrangeiras para o terreno, uma hipótese impensável.
Fico com a impressão de que a posição dos três líderes é de consumo corrente, para eleitor ver e pouco mais. Ou seja, como se tornou hábito, fazem-se grandes declarações, hoje, na base de princípios humanitários, sem uma estratégia para amanhã. É a política em alta velocidade e de memória curta.
Quem não entende esta maneira de fazer é Aznar. Na conferência que acaba de pronunciar na Universidade de Columbia, o antigo primeiro-ministro espanhol refere-se a Kadhafi como sendo um amigo do Ocidente. Acha, por isso, que atacar o homem de Trípoli é um erro. Aznar mostra viver em tempos idos, quando os ditadores eram poupados, por serem aliados do Ocidente. Hoje, com as redes de comunicação social a fazer pressão, nenhum líder ousa invocar esse tipo de argumentos. Como se pode ver na peça assinada por Obama, Sarkozy e Cameron, a argumentação assenta, agora, na referência às Nações Unidas e a valores universais.
Afora o imediato, interessa saber qual será o impacto das transformações políticas que estão a decorrer no mundo árabe sobre as relações internacionais. E, no nosso caso, sobre o relacionamento da Europa com os países da margem Sul do Mediterrâneo. Já começou, nas instituições europeias, um início de reflexão sobre o assunto. O Conselho da Europa, através do Centro Norte-Sul, deverá organizar um fórum internacional sobre a matéria, em Lisboa, nos inícios de Novembro.
Convém aprofundar esta reflexão sobre o futuro. Haverá que pensar em termos políticos, bem como de desenvolvimento e de diálogo entre culturas.
Do ponto de vista político, as questões mais salientes têm que ver com o futuro da Palestina, a segurança de Israel, a normalização das relações com o Irão e o acompanhamento da transição democrática da região. Que papel deve a Europa desempenhar em cada uma destas áreas? E que mudanças de atitude, na maneira de ver o vizinho Sul, deverão ter lugar? Quanto ao desenvolvimento, penso que é contraproducente falar de um Plano Marshall, financiado pelo exterior. O repto é o de canalizar os enormes recursos existentes na região. Para diversificar as economias, investir na formação profissional e no emprego, preparar a fase pós-petróleo. A emigração será certamente um tema central, mas que não se resume à multiplicação dos guarda-fronteiras. Quanto ao diálogo entre culturas, o objetivo é promover a liberdade de expressão, incluindo a religiosa, e combater os preconceitos.
Como diria o outro, há muita matéria em que pensar, para além da guerra...
22 de Abril de 2011 12h54min00s WEST
FORA COM O ISLÃO!
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