quarta-feira, março 23, 2011

SOBRE O MULTICULTURALISMO... E TAMBÉM SOBRE O MULTIRRACIALISMO

Este (clicar para aceder) é um artigo interessante do psicólogo dinamarquês Nicolai Sennels, cuja experiência com centenas de clientes imigrantes, sobretudo muçulmanos, o leva a dizer o seguinte, corroborando as declarações formalmente anti-multiculturalistas dos líderes governamentais da Alemanha (Angela Merkel), do Reino Unido (David Cameron) e de França (Nicolas Sarkozy): «a minha conclusão é que a sociedade multicultural falhará sempre porque é contrária aos princípios psicológicos fundamentais que são necessários para construir comunidades saudáveis. Este princípio psicológico básico diz respeito à identidade - a identidade nacional.(...)»
Mais afirma que «a identidade nacional e o sentimento de irmandade aumentam a moral de trabalho, a moral para pagar impostos, a moral diante dos serviços sociais, bem como o respeito pelas leis do País em geral. Pessoas que têm a experiência própria de serem parte da comunidade sentirão que estão a prejudicar a si mesmas se prejudicarem a comunidade. A identidade nacional é também importante para que haja respeito pelas autoridades nacionais. O sentido de comunidade é crucial para a nossa qualidade de vida, a nossa, animais sociais, e os valores essenciais comuns são o fundamento da confiança mútua e da mútua ajuda, abertura, compreensão e respeito no seio da população. Pessoas que estão profundamente divididas no que respeita aos valores essenciais e que querem que a comunidade evolua em direcções completamente diferentes, pura e simplesmente sentem menos irmandade umas com as outras. Quando as pessoas se identificam com uma cultura cujos valores não estão enraizados na cultura indígena da nação, esta identificação acontece à custa da identificação com a comunidade maior. O passo para agir em violação dos interesses da comunidade é portanto o próximo, o que constitui uma das razões para a dramática sobre-representação de certos grupos imigrantes nas estatísticas do crime e do desemprego. A multiculturalização da sociedade leva portanto a uma acrescida necessidade de controlo, proibições e sentenças mais duras de modo a prevenir as facções internas de aldrabarem ou de cometerem crimes contra a comunidade. As sociedades multiculturais movem-se assim facilmente em direcção a uma condição menos democrática e mais fascizante. (...)»

Merece todavia um reparo, esta consideração pelos valores - porque constituir uma sociedade com base em ideais e não em ligações mais viscerais e vitais, a saber, as do sangue, leva ao totalitarismo: faz com que se caminhe para afirmar que só é nacional quem fizer seus determinado conjunto de valores, o que conduz à exclusão de quem diverge ideologicamente - exclusão até da nacionalidade e é nisto que reside o perigo totalitário propriamente dito.

Não significa tudo isto que o artigo de Sennels não mereça mais nenhum reparo ou possa ser aprovado por qualquer nacionalista. Efectivamente, a perspectiva de Sennels, se por um lado tece valiosos comentários ao diagnosticar o falhanço de base do multiculturalismo, por outro lado cai no erro, ainda pior, do multirracialismo à maneira da «Direita» conservadora, como a seguir se lê, e isto é do terceiro parágrafo do seu texto:

Para que uma sociedade tenha sucesso, os seus cidadãos têm de estar disponíveis para se unirem em torno de valores essenciais em comum. Os valores mais fundamentais são a identidade nacional e um desejo de irmandade com o concidadão. A identidade nacional significa que tu te sentes como um dinamarquês se vives na Dinamarca. A irmandade significa que as semelhanças - em primeiro lugar o facto de que vives no mesmo país - valem mais do que as diferenças, por exemplo a religião, a cor ou o país de origem.

Ora com esta é que, a meu ver, Sennels borra decisivamente a pintura, seja por convicção própria ou para evitar que se lhe espete com o anátema de «racista», ou seja, de culpado de pecado capital à luz da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente. Tenho para mim que uma sociedade composta de mui diversificadas origens étnicas e raciais não alcança estabilidade e bem-estar. Não sou o único a pensar assim - como já foi referido neste blogue, os estudos realizados por um professor universitário norte-americano
de Esquerda - não, não é de Direita nem do Ku Klux Klan, é de Esquerda - um cientista político de renome, Edward Putnam, os seus estudos, dizia, indicam que a diversidade étnica no seio de uma sociedade reduz o seu bem-estar e confiança mútua entre as pessoas. Segundo os dados recolhidos por Putnam, as regiões dos EUA em que as pessoas confiam mais umas nas outras são as que têm mais homogeneidade racial branca. E o motivo essencial apresentado por Putnam é o mesmo que o de Sennels, a saber, o da confiança mútua a nivel colectivo - só que, ao contrário do que diz Sennels, Putnam indica que esta confiança só existe verdadeiramente entre pessoas da mesma estirpe. De resto, até em termos micro-sociais se observa esta vantagem da homogeneidade racial, como se leu neste tópico, em que se refere um estudo universitário a provar que as escolas com mais homogeneidade étnica obtêm melhores resultados escolares. Não posso por isso deixar de repetir o estupendo poema de Rudyard Kipling sobre o estrangeiro, que da outra vez coloquei em Inglês mas desta vez traduzo para Português:

O Estranho dentro de portas,
Pode ser verdadeiro ou simpático,
Mas não fala a minha fala -
Não posso sentir a sua mente.
Vejo a face e os olhos e a boca,
Mas não a alma por trás.

Os homens da minha própria gente
Podem fazer mal ou bem,
Mas dizem as mentiras a que estou habituado,
Estão habituados às mentiras que digo.
E não precisamos de intérpretes
Quando vamos comprar e vender.
O Estranho dentro de portas,
Pode ser mau ou bom,
Mas não posso dizer que poderes controlam -
Que razões guiam a sua disposição;
Nem quando os seus Deuses da sua terra distante
Irão tomar posse do seu sangue. [tão verdade a respeito dos filhos de muçulmanos que vivem no Ocidente, digo eu... e que alerta isto lança para o «optimismo» de Sennels, que acha que é tudo uma questão de valores... ]

Os homens da minha própria gente,
Por mais maus que sejam,
Pelo menos ouvem as coisas que oiço,
E vêem as coisas que vejo;
E o que quer que eu pense deles e dos da sua laia
Eles pensam dos da minha laia.

Esta era a crença do meu pai
E é também a minha:
Que todo o milho seja de uma só raça -
E todas as uvas de uma só vinha,
Antes sejam as nossas crianças irritadas
Por amargo pão e vinho.

De resto, há valores que se sobrepõem à simples questão pragmática do «bom funcionamento» das sociedades - e acima do «bem-estar» concebido como harmonia social e desenvolvimento económico, está o dever para com a sua própria estirpe e o querer preservá-la, na riqueza ou na pobreza. Porque uma sociedade europeia «bem sucedida» que seja mestiça como o Brasil ou como Cabo Verde, seria de qualquer modo indesejável para quem respeite realmente a sua Estirpe - poder-se-ia pois dizer que «a operação foi um sucesso, mas o paciente morreu».

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para que uma sociedade tenha sucesso, os seus cidadãos têm de estar disponíveis para se unirem em torno de valores essenciais em comum. Os valores mais fundamentais são a identidade nacional e um desejo de irmandade com o concidadão. A identidade nacional significa que tu te sentes como um dinamarquês se vives na Dinamarca. A irmandade significa que as semelhanças - em primeiro lugar o facto de que vives no mesmo país - valem mais do que as diferenças, por exemplo a religião, a cor ou o país de origem.

Parece aquele gajo do blogue reverentia, a discursar aos africanos enquanto andava a distribuir propaganda do PNR durante as eleições.

23 de março de 2011 às 23:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

23 de Março de 2011 23h26min00s WET

A UNICA IDENTIDADE COERENTE É AQUELA QUE A NATUREZA NOS DEU..O RESTO É MERO ARTIFICIALIXO IMPOSTO SIMIESCO E ANTI-EVOLUTIVO..

23 de março de 2011 às 23:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

TALIBANS IN EGYPT


Egypt’s sickening forced ‘virginity tests’ punish and humiliate women protesters

Salwa Hosseini, a 20-year-old woman, told Amnesty International that she was arrested on 9 march when soldiers cleared protesters from Tahrir Square. Along with other women she was then taken to a military prison in Heikstep: here she was forced to take off all her clothes and was searched by a female prison guard. During the strip search, she said male soldiers were looking into the room through an open door and two open windows, taking pictures of the naked women.
The women were then subjected to ‘virginity tests’ in a different room by a man in a white coat.
They were threatened that “those not found to be virgins” would be charged with prostitution. One woman, who reportedly said she was a virgin but whose test supposedly proved otherwise,was beaten and given electric shocks.18 women were arrested and initially taken to a Cairo Museum annex where they were reportedly handcuffed, beaten with sticks and hoses, given electric shocks in the chest and legs, and called “prostitutes”. Most were then released on 13 March after being brought before a military court on 11 March and released. Several received one-year suspended prison sentences.
Women played a big role in the protests in Cairo and other Egyptian cities that eventually ousted President Hosni Mubbarak, standing alongside men as they demanded their human rights. But since then, the obstacles they face in claiming those rights have been illustrated in several other incidents.Female protesters were sexually harassed by men in the celebrations immediately following Mubarrak’s departure, as witnessed by our own research team on the ground. That same day, 10 February, CBS News chief foreign reporter Lara Logan was also sexually assaulted by a large group of men in Tahrir Square, before a group of women and soldiers came to her aid.
And women’s rights campaigners received similar treatment when they marched through Cairo to mark International Women’s Day on 8 March, as one protester described to the BBC.Women and girls must be able to express their views on the future of Egypt and protest against the government without being detained, tortured, or subjected to this kind of degrading treatment.
Forcing women to have ‘virginity tests’ is completely unacceptable. We’re urging members of the medical profession to refuse to take part in such 'tests', as they don’t fulfil any medical purpose – they are no more than an attempt to punish and humiliate women who are simply demanding their basic rights
These are the people the Obama regime is dealing with and will support financially with US taxpayers Dollars!

24 de março de 2011 às 01:30:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«a identidade nacional e o sentimento de irmandade aumentam a moral de trabalho, a moral para pagar impostos, a moral diante dos serviços sociais, bem como o respeito pelas leis do País em geral. Pessoas que têm a experiência própria de serem parte da comunidade sentirão que estão a prejudicar a si mesmas se prejudicarem a comunidade.»

É por isso que nós, nacionalistas, dizemos sempre que a nação é (ou, pelo menos, deveria ser) o prologamento natural da família.

É óbvio que ninguém pode trabalhar para uma sociedade se não reconhecer todos os membros dessa sociedade como seus pares.

Ora, como é que se pode reconhecer como pares pessoas que nos aparecem como sendo completemente diferentes, tanto em termos culturais quanto raciais!? Não se pode. Pura e simplesmente, não se pode.

Essa é uma das grande falácias do multiculturalismo e do multirracialismo. Por muito boa vontade que se tenha, as diferenças estão lá, saltam à vista, são gritantes.

24 de março de 2011 às 13:45:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«Parece aquele gajo do blogue reverentia, a discursar aos africanos enquanto andava a distribuir propaganda do PNR durante as eleições.»

Bem, eu aí dou-lhe o desconto, há que lembrar que nessa altura o PNR estava sober grande pressão dos mé(r)dia que o acusavam de ser um partido racista.

Essa atitude do HNO pode ter vindo no sentido de aliviar essa pressão, procurando mostrar que o PNR não é um partido racista (há que lembrar que o racismo é proibido pela constituição da república pretoguesa).

Pessoalmente, eu não teria distribuído propaganda aos africanos. Primeiro, porque considero que os africanos não são nem nunca poderão ser portugues. Segundo, porque acho que o acto foi visto como uma hipocrisia pelos multiculturalistas e só serviu para criar desconforto nos nacionalistas racialistas. Em suma, não convenceu ninguém.

Mas compreendo a estratégia subjacente e a intenção que o HNO tinha. Não podemos ver minho-timorismo em tudo quanto os nossos aliados nacionalistas fazem, temos que lhes dar algum desconto.

Senão, estamos condenados a não nos enterdermos, a perdermos tempo com guerrinhas e divisões inúteis e a não sairmos da cepa torta.

Mas que fique claro: se ele voltar a repetir a (des)graça, a coisa muda de figura.

24 de março de 2011 às 13:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=WmTEcMeMJD8&feature=related


provavelmente, as mulheres mais atraentes do continente europeu; de um modo geral, a beleza leste-europeia é admirável. neste caso, a regra mantém-se.

24 de março de 2011 às 15:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

prologamento natural/evolutivo-divergente da família/grupo de individuos semelhantes evolutivamente/genico-cernicamente/afins..

ou seja, raça = povo = nação =/= jus soli exo-imperial podre..

24 de março de 2011 às 16:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Bem, eu aí dou-lhe o desconto, há que lembrar que nessa altura o PNR estava sober grande pressão dos mé(r)dia que o acusavam de ser um partido racista.

Essa atitude do HNO pode ter vindo no sentido de aliviar essa pressão, procurando mostrar que o PNR não é um partido racista (há que lembrar que o racismo é proibido pela constituição da república pretoguesa).

Poderia ter tido a presença de espírito e dito que há limites para a imigração e apelar a um bom senso nas politicas de imigração e
atribuição da nacionalidade, mas para isso era preciso não se ser tão limitado quanto ele é, aquilo é só poses e manias, mas é essencialmente um gajo muito limitado.


Segundo, porque acho que o acto foi visto como uma hipocrisia pelos multiculturalistas e só
serviu para criar desconforto nos nacionalistas racialistas. Em suma, não convenceu ninguém.

Sim, com aquele sorrisinho amarelo, coitado, aquele canastrão não tem graça, nem arte, nem savoir faire nenhum.

Mas isto já se sabe, quem é amigo de todos, não é amigo de ninguém. É um gajo limitado, mas como isto é um meio muito fechado aquele tem a mania que estabelece os ditames com que as pessoas se regem e
que tudo deve circular forçosamente á volta dele. Tem a mania que é um soba.


Senão, estamos condenados a não nos enterdermos, a perdermos tempo com guerrinhas e divisões inúteis e a não sairmos da cepa torta.

Devia ter pensado nisso antes de ter criado movimentos de oposição, além do facto de ter o vicio de
sistematicamente se colocar no meio do muro para agradar a todos, é de facto muito limitado, e tem aquela postura ambígua, mas não me admirava que fosse ainda outra coisa.

24 de março de 2011 às 17:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Segundo, porque acho que o acto foi visto como uma hipocrisia pelos multiculturalistas e só
serviu para criar desconforto nos nacionalistas racialistas. Em suma, não convenceu ninguém.


Ninguém, rigorosamente ninguém. Até o africano para quem ele discursou, olhou para ele e para o panfleto que
lhe entregou com um ar de desdém que até a mim me causou pena...

24 de março de 2011 às 17:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Até o africano para quem ele discursou, olhou para ele e para o panfleto que
lhe entregou com um ar de desdém que até a mim me causou pena...

ele tinha olho esbugalhado nigg mais puro ou mongolizado?

24 de março de 2011 às 18:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

vejam mais um episodio da agressividade do costume na raça negra.
Desta vez um famoso jogador da 1 liga.

http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=254194

Vejam o video, até agrediu uma mulher que se dirigia a ele com uma carteira (se é namorada teve o que merecia)

24 de março de 2011 às 21:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e ja agora reparem na foto da noticia, dos 3 jogadores os 3 sao pretos

e outra noticia engraçada

"Adepto que mostrou banana a Roberto Carlos proibido de entrar no estádio do Zenit"

http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=254220


E mais outra, estes pretos sao tao inteligentes que nem um colete sabem vestir, vejam o 2 video do Balotelli

http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=253850

24 de março de 2011 às 21:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

e ja agora reparem na foto da noticia, dos 3 jogadores os 3 sao pretos

e outra noticia engraçada

"Adepto que mostrou banana a Roberto Carlos proibido de entrar no estádio do Zenit"

http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=254220


E mais outra, estes pretos sao tao inteligentes que nem um colete sabem vestir, vejam o 2 video do Balotelli

http://abola.pt/nnh/ver.aspx?id=253850

24 de Março de 2011 21h15min00s WET




e dizem-se estes gajos nacionalistas... que cambada de borregos!
até tenho vergonha de o ser, que estas bostas dão mau nome ao nacionalismo português, ao confundirem a causa com o efeito.
são uns tristes, é o que são.
um guerreiro que se preze tem outra conduta, civilizada, actuante e sem cair em pinderiquices e atrasadices mentais como esta. o que é que isto traz de novo à nossa luta, camaradas?!
pensei que desígnios mais elevados nos norteavam, mas às vezes tenho dúvidas...


grupo 1640 identidade e luta

24 de março de 2011 às 21:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Adepto que mostrou banana a Roberto Carlos proibido de entrar no estádio do Zenit"

moscou ja era..

24 de março de 2011 às 22:24:00 WET  

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