SUL-AMERICANOS AMEAÇAM E ASSALTAM TAXISTA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia que constitui mais uma ilustração, ao vivo e a cores, do que é a iminvasão oriunda do terceiro mundo:

Durante cinco quilómetros, o taxista J.D., de cerca de 40 anos, da praça do Laranjeiro , em Almada, conduziu de forma desconfiada três jovens de origem sul-americana à Aroeira. J.D. sabia que, na semana anterior, um colega tinha sido assaltado por igual número de suspeitos e com o mesmo destino. E, anteontem, pelas 22h00, tinha razões para estar desconfiado. Perto do destino encostaram-lhe uma faca ao pescoço e barriga. Deixaram-no apeado sem cerca de 100 euros, dois telemóveis e o carro, um Skoda Superb, que apareceu abandonado junto à praia do Rei algum tempo depois.

A corrida teve início na rua Bento Jesus Caraça, no Laranjeiro. Aro-eira foi anunciado como destino final, mas os suspeitos não deram uma morada exacta, o que logo aí causou alguma estranheza ao taxista, que foi seguindo as instruções dos clientes (um seguia no lugar do pendura e dois atrás).

O carro acabou por se imobilizar finalmente na avenida Dom Afonso Henriques, na Aroeira, junto a um café que se encontrava fechado. Nesse momento, J.D. sentiu a lâmina de uma faca no pescoço, tendo mesmo sofrido um ligeiro corte, mas não necessitou de tratamento hospitalar. Os suspeitos anunciaram o assalto e revistaram a vítima já no exterior do táxi, retirando-lhe o dinheiro, os telemóveis, e levando o carro.

A vítima acabou por pedir ajuda, tocando à campainha numa casa, cujo proprietário lhe emprestou um telemóvel para ligar à central de táxis. Daí foi dado o alerta à GNR, lugar que, juntamente com cerca duas dezenas de taxistas que acorreram ao local, bateram as imediações na tentativa de localizar a viatura e os suspeitos. Acabou por ser um outro condutor que estranhou ver um carro de luzes acesas no acesso à praia do Rei a dar o alerta numa praça de táxis. Os ladrões estão em fuga.

Uma saudação é devida aos taxistas que colaboraram nas buscas, o seu exemplo de cidadania, e de união é modelar. Contra uma população solidária e unida, coesa, a criminalidade é batida, particularmente quando tem origem alógena.