segunda-feira, março 07, 2011

GNR OBRIGADA A DISPARAR OITO TIROS PARA TRAVAR CONFRONTO COM «VENDEDORES AMBULANTES»

Pancadaria, agressões a militares da GNR que tentavam travar a violência
, gritos e tiros à mistura. Tudo aconteceu na noite de sexta-feira para sábado, numa rua em Celorico da Beira, quando um grupo de vendedores ambulantes se envolveu em confrontos com a GNR – que terminaram com três dos intervenientes detidos e um quarto elemento ferido por ter partido a murro os vidros das portas de prédios e estabelecimentos.
A cena de pancadaria terá tido origem numa discussão dentro de um bar, pelas 22h30, e só depois da 01h00 é que os ânimos serenaram, quando a GNR disparou oito tiros para o ar. "A confusão foi armada por um grupo de quatro que já estavam bem quentes [alcoolizados]", explica José Ramos, proprietário do estabelecimento.
"Começaram a levantar cadeiras e mesas e a partir daí foi a confusão total", acrescenta ao CM José Pacheco, cliente do bar, que ainda tentou acalmar as hostes, mas foi ameaçado de morte. Já no exterior "houve murros, pontapés e cabeçadas", descreve um morador.
O grupo que causou os desacatos pediu ajuda a familiares, que acorreram ao local e "cortaram a rua com as carrinhas". Segundo a população, "eram mais de 50, entre mulheres e crianças". A patrulha da GNR não conseguiu pôr fim aos confrontos e foi necessário pedir reforços aos postos vizinhos. Até as patrulhas de trânsito destacadas para a A25 e os efectivos que faziam uma operação de controlo fiscal e aduaneiro foram mobilizados, confirma o comandante da GNR da Guarda, Monteiro Antunes.

Ora deixa cá ver - vendedores ambulantes que atacam a polícia e depois chamam a família toda, que são mais que as mães e vêm com carrinhas... assim de repente a coisa tem um ar aciganado, mas pode ser que eu esteja enganado (pode, pode...)... enfim, uma vez que o jornal não fornece mais informações sobre os agressores, fica-se assim, a saber só isto...
Uma coisa é certa - é notório o à vontade desta gente, arrogante perante forças policiais limitadas pela politicagem correcta. Quem fica a perder são os militares em questão... e a segurança do Povo Português, como de costume.