UNIVERSIDADE TUGA CELEBRA AGRESSÃO CONTRA OS ANCESTRAIS E GLORIFICA O INIMIGO HISTÓRICO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta esclarecedora notícia:

No dia 1 de Fevereiro a Alta- Comissária Rosário Farmhouse vai estar presente na apresentação do projecto "Três Religiões, uma cultura comum de respeito" organizado pela área de Estudos de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
A comemoração dos 1300 anos da chegada do general Al-Tariq à Península Ibérica, é um acontecimento de importância histórica de enormes proporções culturais com um impacto europeu actual.
Foi este acontecimento que deu início a várias actividades cívicas ao longo de um ano, promotoras do exemplo do mútuo respeito religioso e cultural entre as três religiões do "Livro", durante aquele tempo no Al Andaluz. É portanto, possível, não criar um Choque de Civilizações, mas sim, um Encontro de Civilizações.
Este projecto será presidido pelo Dr. Mário Soares, e será igualmente apresentada a "Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa", com a presença do Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, o Dr. Jorge Sampaio.
Com estas iniciativas mostramos que Portugal dará o exemplo e terá a iniciativa de como o diálogo entre civilizações foi possível no passado e poderá voltar a ser no futuro da Europa.

Repito, na sua essência, o que aqui disse noutro tópico sobre a celebração, num instituto militar norte-americano, dessa grandessíssima maravilha que foi a invasão muçulmana e consequente opressão dos nossos ancestrais na sua própria terra - seria curioso ver quais seriam as reacções do «mundo» (leia-se da elite que controla os mérdia) se algures em França ou na Polónia se comemorasse o início da II Guerra Mundial com um evento denominado «Ocupação Nazi da Europa: não sei quantas nações, uma cultura comum de respeito»... É preciso ter em mente que não há «nazi» nenhum que não diga que a Alemanha NS respeitou os povos europeus que invadiu, e até tinha incontáveis voluntários nesses países, e as S.S. tornaram-se numa verdadeira tropa multinacional, autenticamente multiculturalista (e isto é mesmo verdade, já que existiam divisões das mais variadas origens: uma espanhola, uma ucraniana, uma indiana...), e consta que até havia negros na Whermacht (exército alemão durante a II Guerra Mundial)...

Eu tinha dito que «nem Portugal nem Espanha parecem ter ainda protestado veementemente contra a celebração da invasão da Península Ibérica, mas calcula-se que tal protesto está para breve, está sim...» Sem surpresa de espécie alguma, constata-se que a Tugalândia não só não  protestou, como até permite a realização de um insulto destes no seu território, o que continua a não surpreender absolutamente nada, quando se sabe a abissal degradação humana que caracteriza a elite reinante em Tugal, tal como no resto do Ocidente.

Poder-se-á dizer que isto é mais uma apologia à misturada total de povos e culturas. E é-o, mas não é só isso... E não é só isso porque a verdade é que dificilmente se celebraria agora, seja em que ponto for do Ocidente (porque a elite reinante ocidental é toda a mesma), a invasão do norte de África em 1415 por parte das forças portuguesas como um «encontro de civilizações» ou coisa que o valha. Porque só se celebram «encontros civilizacionais» destes quando se tratar de ataques e vitórias do Islão contra o Ocidente, nunca o contrário... porque, tal como há dois mil anos o Judeu Crucificado mandou dar a outra face ao agressor, hoje a Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente determina que o Ocidental tem obrigação de glorificar o Inimigo histórico quando este agrediu o Ocidente...

Será que na Lusófona alguém terá a hombridade historiográfica de falar sobre as perseguições aos cristãos na Ibéria muçulmana, a ponto tal que levou ao surgimento de uma nova classe de mártires, os «mártires de Córdoba», e sobre o massacre de judeus em 1066?... Logo se vê...

Convém lembrar que Maimónides, sábio judaico aqui há tempos tão celebrado nos mérdia sempre ansiosos por glorificar o Alógeno, fugiu da tolerante Córdoba mais a família quando a cidade foi conquistada pelas tolerantíssimas hordas do Islão em 1148 que, ao dominarem a zona, deram aos Judeus a opção entre a conversão ao Islão, a morte ou o exílio. Com base numa outra perseguição, Maimónides escreveu a sua Epístola sobre a Conversão Forçada, dirigida à comunidade judaica do Iémen.

E claro, tinha de ser a Lusófona a organizar a coisa, precisamente a universidade tuguesa que mais abre as portas ao terceiro mundo africano.