quarta-feira, fevereiro 16, 2011

SOBRE O BIG OTHER - O GRANDE OUTRO

A quem só sabe Inglês, recomendo vivamente que leia este longo mas compensador e riquíssimo artigo; a quem entende Francês, não posso deixar de aconselhar este vídeo e os seguintes quatro, contendo uma entrevista a Jean Raspail, que há trinta e nove anos parecia que adivinhava o que se iria passar em breve...
Em 1972 escreveu o relativamente famoso, na área nacionalista, Caimp of the Saints. Creio que em Portugal a obra terá sido publicada sob o título Mortos: Duzentos Milhões - Todos Nós. Basicamente, narra um futuro tenebroso em que o mundo branco - da Rússia aos EUA, mas sobretudo na Europa, particularmente a França - comece a receber milhões de imigrantes oriundos do terceiro mundo. Os primeiros a chegar são gente inofensiva e desgraçada, mas o que fazer, acolhê-la, em nome da caridade cristã, ou rechaçá-la, para que não venham mais milhões a seguir? E se vierem, o que será da Europa? Raspail deixa a pergunta no ar, e diz que o livro acaba mal, quando a Suíça, que resistiu à iminvasão até ao fim acaba por, devido à pressão internacional, ser obrigada a render-se à avalanche migratória terceiro-mundista. Naturalmente que foi criticado por expressar um ponto de vista racista e extremo-direitista...

Por ocasião da republicação recente deste clássico, Raspail foi então entrevistado, como acima se disse, e algumas das passagens do seu discurso merecem tradução e reprodução, e disseminação, em panfletos se preciso for:
(...)
Entrevistador: O que diz do herói do seu livro, que é escritor, que se parece consigo, que é cristão e orgulhoso da História do seu País; ele tem uma espingarda, sabe que tem de defender a si mesmo, todavia é cristão. Não se trata aí de um paradoxo?
Raspail: Ele não é escritor, é um homem velho, reformado que vive perto do sítio do naufrágio [do navio que traz os imigrantes] Tem um telescópio e diz «Ali! Estamos perdidos!» Ele não dispara mas está profundamente abalado, sabe que é o fim. É um livro sincero, mas perigoso. Escrevi-o há quarenta anos, não o poderia escrever hoje. Não seria capaz de controlar a minha fúria como fiz na altura. Não retiro nada do que disse.
(...)
Em 1973, a liberdade de expressão neste tema particular - imigração, invasão de pessoas de outra terra, é um tema muito perigoso. (...) O Campo dos Santos foi escrito antes das leis Gayssot, Lelouche, Perben. Mas quando se escreve sobre este perigoso tema, e há milhões que vieram do Sul, do terceiro mundo, naturalmente que não são etnicamente como nós. E há um confronto de civilizações. Desculpem, mas há uma espécie de oposição étnica. Mas em 1973 a imigração era um problema menor, depois as coisas pioraram. E uma sucessão de leis foi emitida para impedir a expressão de pensamentos que não são parte da nossa consciência universal, não são politicamente correctos.
(...)
Passei trinta anos a viajar entre pequenos povos em perigo de extinção. Conheço bem civilizações que estão prestes a desaparecer. Quando uma civilização menor está em perigo tem de se defender. Se houve civilizações a desaparecer foi porque foram engolfadas pela maré de recém-chegados mais avançados. Connosco, a situação é ao contrário. Temos uma antiga civilização na Europa, em França, e encontramo-nos perante gigantescas massas de gente. A Europa não chega a ter mil milhões de pessoas, todavia temos diante de nós centenas de milhares, milhões, milhares de milhões. Logicamente, devemos ser forçados a defender-nos, mas como?
(...)
Entrevistador: Mas pode dizer-se que uma civilização no seu apogeu, forte, segura, não deve ter medo do Outro, deve ser capaz de integrar o Outro.
Raspail: O politicamente correcto definiu os que chegam como o Outro - já se sabe, recebam bem o Outro, sorriam ao Outro. Torna-se num imenso poder, como o Big Brother. Intitulei o meu novo prefácio assim, «Big Other». Somos confrontados com - não uma conspiração - mas no seu todo, com sentimentos falsos ou verdadeiros, falsa ou verdadeira piedade, falsa ou verdadeira caridade cristã segundo a qual temos, à priori, de receber o Outro, o Grande Outro.
(...)

Pelo meio, há uma citação de Michel Rocard, primeiro-ministro francês, de Esquerda, que em 1989 declarou o seguinte:
«A França não pode abrigar todos os miseráveis da Terra. A França tem de permanecer o que é - uma terra de asilo. Assinámos a Convenção de Genebra para dar asilo a todos cuja liberdade de expressão fosse reprimida nos seus paises. Nada mais do que isso. Em 1988 rechaçámos nas nossas fronteiras sessenta e seis mil pessoas. Acrescentem-se a isso as dezenas de milhares de expulsões

E a entrevista continua:
Raspail: «O Outro não provoca o medo. Não é essa a palavra certa. A questão e se queremos continuar a ser nós próprios ou se queremos aceitar... poderia funcionar muito bem, mas isso significaria aceitar uma civilização que é completamente mestiça. O que Rocard disse está muito bem, mas todos os políticos disseram o mesmo - Giscard, Mitterrand, Chirac. Todos eles disseram isso e nada mudou. Isso são palavras, provavelmente para propósitos eleitorais, e nada mudou. Hoje, o influxo de imigrantes explodiu completamente e, ainda para mais, as estatísticas são falsificadas. Agora, quer saber como é que deveríamos reagir? Uma civilização de "métis" (sangue misturado) poderia funcionar muito bem, mas já não representaria os dezoito séculos que fizeram a França. Poderia funcionar, mas quem seria a população? Em 2050 - eu não o verei, mas vocês sim - nas zonas urbanas de França (...) a população activa de gente nova, dos cinco aos cinquenta, será em mais de cinquenta por cento não europeia. Poderíamos aceitá-lo, mas é preciso ter em mente o que está em causa. Há quem possa achá-lo normal, até generoso, viver numa civilização mestiça. Eu não concordo. Tenho sido francês desde há dezoito séculos e gostaria de permanecer completamente assim. Posso aceitar um certo número de convites, mas não quero uma mistura total. Não quero.»

Porque, como já aqui tenho dito, uma sociedade «europeia» mestiça, mesmo que fosse um sucesso (coisa de que duvido), o mais que dela se poderia dizer era recordar a velha piada: a operação foi um sucesso, mas o paciente morreu. Porque uma Europa, por mais rica e avançada que seja, só é Europa se for genuinamente europeia. Porque se deixar de ser europeia para passar a ser afro-europeia-muçulmana ou coisa que o valha, deixa pura e simplesmente de ser Europa.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

afro-europeia = infra-asiatica..

16 de fevereiro de 2011 às 15:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

esse Jean Raspail era visionário...ou era simplesmente muito informado sobre o inimigo.





«Porque uma Europa, por mais rica e avançada que seja, só é Europa se for genuinamente europeia. Porque se deixar de ser europeia para passar a ser afro-europeia-muçulmana ou coisa que o valha, deixa pura e simplesmente de ser Europa.»


não existe «Europa rica e avançada» se for afro-europeia-muçulmana e deixar de ser branca-ariana, tão simples como isto.
aqui não há que enganar, nem como fugir a isto. é ciência exacta.
portanto, esse "por mais rica e avançada que seja" é uma hipótese meramente académica que nem sequer se coloca, se a população europeia for substituida, alterada ou sobrepujada.
pura e simplesmente, a Europa deixará de ser rica e avançada.
aliás, os sinais do "multiculturalismo" já são visiveis, mesmo em termos económicos, como até o judeu Sarkozy já admitiu.

16 de fevereiro de 2011 às 15:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Traidor detectado:


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=458871

16 de fevereiro de 2011 às 17:19:00 WET  
Blogger Titan said...

Violência Somali nos EUA, é isso mesmo nos EUA:

http://www.youtube.com/watch?v=m3WjHg03j5o&feature=player_embedded

16 de fevereiro de 2011 às 17:55:00 WET  
Blogger legião 1143 said...

http://aeiou.expresso.pt/o-meu-vizinho-nazi=f632270
parece que já podem encher a aldeia de pretos e de preferência que sejam da religião da paz

16 de fevereiro de 2011 às 18:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o mitterrand era maçom

16 de fevereiro de 2011 às 18:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Violência Somali nos EUA, é isso mesmo nos EUA:

essas shits estão por todo o canto agora..ate aqui na minha cidade tem dessas shitarias..

16 de fevereiro de 2011 às 18:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

parece que já podem encher a aldeia de pretos e de preferência que sejam da religião da paz

não importa a religião, os gens do paleolitico inferior sempre degeneram o meio..

16 de fevereiro de 2011 às 18:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o mitterrand era maçom

"novidade"..

16 de fevereiro de 2011 às 18:37:00 WET  
Blogger Titan said...

"essas shits estão por todo o canto agora..ate aqui na minha cidade tem dessas shitarias.."

Existem somalis a fazerem a merda no Brasil?!

17 de fevereiro de 2011 às 11:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

esse Jean Raspail era visionário...ou era simplesmente muito informado sobre o inimigo.

andrade saraiva era dos anos 30..

17 de fevereiro de 2011 às 19:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Existem somalis a fazerem a merda no Brasil?!

somalis não sei, mas das colonias tugas da africa e nigeria..

17 de fevereiro de 2011 às 19:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.gnosticliberationfront.com/camp_of_the_saints.htm

19 de fevereiro de 2011 às 21:32:00 WET  

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