quinta-feira, fevereiro 17, 2011

REVE...

Santuário lusitano de Cabeço das Fráguas, um dos lugares onde se adorou Reve
Reve, Divina Potência da ancestralidade,
Reve, arcaica e santa herança, Potestade
Reve, Sagrada Força que mal conhecemos
Quem és, Reve, que mal Te vemos?

És o vigor tranquilo nos rios, de eterno fluir?
És a fera altivez nas montanhas, celeste altitude?
És o Imane Fulgor no raio, do Alto a luzir?
És Quem reina na astral magnitude?

Deusa das batalhas e das fúrias brutais?,
Guardas Tu a lunar planura dos que não se levantam mais?
Ou Deus das soberanias e das célicas lonjuras
Regendo a cristalina várzea das Alturas?

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o animismo pagão nosso é uma coisa muy bela..se não fosse ateu seria animista!

17 de fevereiro de 2011 às 11:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

*etnosso

17 de fevereiro de 2011 às 11:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, conheces este caso?

Trata-se de uma jornalista freelancer de extrema-esquerda que foi sequestrada no Afeganistão e violada durante uma semana pelos talibãs (Até aqui nada de novo), o que realmente choca é a reacção dela ao sucedido...

Aqui está o link 1

Most women who get repeatedly raped while being held captive might find that a tad objectionable. Not Joanie de Rijke, 43 year old left wing Dutch journalist who traveled to Afghanistan expecting to interview members of the Taliban. Taken captive by a Taliban commander, she was repeatedly raped by her Muslim captor while awaiting payment of a ransom. He even invited her to have a threesome with one of his three wives. After the ransom was paid and Ms. de Rijke was released, she defended her captor, saying she bore no animus: “I do not want to depict the Taliban as monsters. I am not angry with Ghazi Gul. After all, he let me live” and, she added, "they . . . respected me" and that they gave her "tea and biscuits.”

Isso é apenas um pequeno excerto. Nos links vão estar mais detalhes sobre o caso e como a ela lhe idignou mais as palavras de Wilders no parlamento do ser que ser violada pelos talibãs...

Link2

Não há diálogo possível com esta gente. A Europa caminha para a guerra civil!

18 de fevereiro de 2011 às 01:49:00 WET  
Blogger Anti-ex-ariano said...

Muito bom, o poema, sim senhor.

Já pensaste reunir os teus versos em livro, camarada?

18 de fevereiro de 2011 às 17:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

Anterior é a aparição do gentilício callaecus, que parece designar primitivamente um povo estabelecido no território que agora corresponde ao Sul da Galiza e ao Norte de Portugal, na zona interior. Mais ou menos pelo mesmo tempo aparecem as correspondentes formas gregas 6 88 46 H (kallaikós) e 5 88 46 (Kallaikía). A habitual relação de antiguidade relativa grego / latim (isto é: a forma grega como mais antiga que a latina) não parece dar-se neste caso: a realidade parece ser antes a inversa.

uma coisa não invalida a outra, porque o mais provável era os gregos terem um termo para designar o povo de todo o Noroeste (Kallaikoi)»

Não é, de todo, o mais provável, segundo o que diz a maior parte dos autores: foram os Romanos que estenderam o termo a todo o noroeste ibérico. Porque, originalmente, etnicamente falando, o termo Calllaeci aplicava-se apenas a uma tribo das margens do Douro.

17 de março de 2011 às 21:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

«e outro para designar a tal tribo da foz do Douro (Kallaikos»

E a fonte para isso é… alguma coisa de académico, ou apenas mais whishful thinking mádine ex-ariano?


«já agora, parece que os gregos estiveram na Galécia bem antes dos romanos»

E a fonte para atestar esse alegado facto é… algo de científico ou apenas mais whishful thinking mádine ex-ariano?...


«o termo "Kallaikia" é que deve ter sido depois latinizado e não o contrário disso»

Bem, isso dizes tu. É o contrário do que diz o texto que eu aqui trouxe. Em que baseias a tua afirmação?

17 de março de 2011 às 21:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

«cultura dos castros, segundo Estrabão http://libro.uca.edu/stanislawski/fig10.jpg »

Gostava de saber em que passagem da «Geografia» de Estrabão se baseia esse mapa…
Já agora, é curioso que estenda a cultura castreja a todo o norte ibérico, não apenas à Galécia. Lá se vai a possibilidade de identificar a cultura castreja com uma nação em concreto…


«já agora, a Ibéria de Estrabão, para acabar com as mentiras costumeiras do Caturo: http://wapedia.mobi/thumb/4176501/en/fixed/470/298/Iberia-Strabon-es.png?format=jpg»

Já agora, uma passagem da «Geografia» de Estrabão para sanear a imbecilidade costumaz do ex-ariano:

http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Strabo/3C*.html
And yet the country north of the Tagus, Lusitania, is the greatest of the Iberian nations, and is the nation against which the Romans waged war for the longest times. The boundaries of this country are: on the southern side, the Tagus; on the western and northern, the ocean; and on the eastern, the countries of the Carpetanians, Vettonians, Vaccaeans, and Callaicans, the well-known tribes; (…)Now the length of Lusitania to cape Nerium (…)And after these the River of Lethe,73 which by some persons is called Limaeas, but by others Belion;74 and this river, too, rises in the country of the Celtiberians and the Vaccaenas, as also does the river that comes after it, namely the Baenis (others say "Minius"), which is by far the greatest of the rivers in Lusitania (…)

E agora, da Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lusit%C3%A2nia#Lusit.C3.A2nia_pr.C3.A9-romana
O historiador e geógrafo grego Estrabão (aprox. 63 a.C - 24 d.C) descreveu a Lusitânia pré-romana, numa primeira análise, desde o Tejo à costa cantábrica, tendo a Ocidente o Atlântico e a Oriente as terras de tribos célticas.

Claro que Estrabão diz que mais tarde a Lusitânia ficou limitada pelo Douro – mas ORIGINALMENTE, como aqui se disse, a Lusitânia englobava o noroeste, segundo Estrabão.

17 de março de 2011 às 21:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

«outra coisa, é que mesmo quando o Noroeste Peninsular esteve englobado na Hispânia Citerior ou Tarraconensis, ou seja, mesmo quando a zona não tinha uma província própria/exclusiva, essa região era já conhecida pelo étimo "Gallaecia"»

O que os autores dizem é precisamente o contrário – toda essa região só recebeu esse nome POR INTERVENÇÃO dos Romanos, que estenderam o nome de uma só tribo a todo o noroeste ibérico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calaicos
As teorias mais divulgadas falam da origem do nome como sendo dado pelos romanos por terem sido a primeira tribo que enfrentaram, na zona de Cale e, pela sua braveza e espírito guerreiro, viu estendida a sua designação às outras tribos galaicas do Noroeste Peninsular.

Já agora, mais um mapa da Lusitânia pré-romana:
http://1.bp.blogspot.com/_XjmatoxgC1k/TUtKxfqUiTI/AAAAAAAAAFE/Mb8CwMHzTX8/s1600/0054.jpg

Daqui:
http://talabarte-marr.blogspot.com/2011/02/lusitanos.html

17 de março de 2011 às 21:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

«há quem diga que o nome dos Lusitanos veio de uma tribo celtibera chamada "Lusones", por essa ordem de ideias essa tribo é que seriam os verdadeiros Lusitanos também»

Os verdadeiros, ou os irmãos… essa teoria existe, mas não está comprovada.
Já agora, por essa ordem de ideias esses Lusones da Ibéria oriental seriam descendentes dos Celtas Helvéticos Lusones
http://en.wikipedia.org/wiki/Lusones
A mixed people, the Spanish Lusones' included elements of early Italic (Oscan-Latin) and Gallic affiliation, the latter possibly related to the namesake Helvetic Lusones from present-day Switzerland. They spoke a variety of the Celtiberian language, though is believed that their ancestors migrated into Iberia around the 4th century BC [1][2]. They should not be confused with the Lusitanians, even if a relation between them both is plausible.

E, mais remotamente, estariam relacionados com os celtas (ou quem sabe eslavos…) da Lusácia, sita na Alemanha oriental…

17 de março de 2011 às 21:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

«quanto à palavra "Gallaecia" vir primeiro do Grego ou do Latim, embora seja discutivel...isso nem importa. o que importa mesmo é a mesma raiz, origem comum e etnia comum de todo o Noroeste Peninsular»

Não, tem paciência – parece cada vez mais posto de parte que todo o noroeste ibérico fosse originalmente «galaico».


« e, portanto, é indiferente se o nome veio»

Não, não é indiferente. Ou agora os nomes diferentes dos povos já não interessam? Eheheheheh… Então há bocado interessava imenso que uns se chamassem Galaicos e outros Lusitanos e agora isso já não conta, porque «ai, são todos Galaicos e acabou-se!»? Ehehehehh…


«http://wapedia.mobi/pt/Ficheiro:Prehispanic_languages.gif

este mapa apresenta a mesma lingua para o Noroeste Ibérico. podia era ter dois ou três dialectos»

Interessante, já nessa altura havia diferenças.

17 de março de 2011 às 21:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

«http://wapedia.mobi/en/File:Ethnographic_Iberia_200_BCE.PNG" neste, o Galaico também é diferente do Lusitano»

Neste, o «Galaico» nem sequer se fala em toda a Galécia romana, além de se localizar entre o Celta e o Lusitano, como se fosse uma mistura dos dois.



"Ora como quem veio aqui fazer afirmações foi o brasuca…"

«como se não tivesses nunca feito afirmações a respeito disto...»

E das vezes que o fiz, trouxe aqui provas disso. O brasuca é que não, nem tu.

17 de março de 2011 às 21:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

«e quanto ao artigo que colocas aí, diz num desses textos que na Galécia se falava uma lingua celta, pertencente às linguas goidélicas ou gaélicas, algo que sempre negaste terminantemente»

Sim, neguei-o, com base no que diz a maioria dos autores:

Scholarly handling of the Celtic languages has been rather argumentative owing to lack of much primary source data. Some scholars (such as Cowgill 1975; McCone 1991, 1992; and Schrijver 1995) distinguish Continental Celtic and Insular Celtic, arguing that the differences between the Goidelic and Brythonic languages arose after these split off from the Continental Celtic languages.

Ora o Galaico era uma Céltica Continental.

Outra divisão:
http://en.wikipedia.org/wiki/P-Celtic_and_Q-Celtic
There are two main competing schemata of categorisation of Celtic languages. The older P-Celtic/Q-Celtic hypothesis links Gaulish with Brythonic as P-Celtic and links Goidelic with Celtiberian as Q-Celtic. The difference between P and Q languages is the treatment of Proto-Celtic *kw, which became *p in the P-Celtic languages but *k in Goidelic. For example the word for head is pen in Brythonic languages but ceann in Goidelic; the word for son is mab (earlier map) in Brythonic but mac in Goidelic – maqq on the Primitive Irish Ogham inscriptions.
The other scheme, defended for example by McCone (1996), links Goidelic and Brythonic together as an Insular Celtic branch, as opposed to Continental Celtic languages including Gaulish and Celtiberian.

Significa isto que nas duas teorias explicativas principais, o Galaico é dado como não gaélico (ou não goidélico): porque ou é Continental, e, por isso, não goidélico, ou então pertence simplesmente ao grupo Céltico Q, ao qual também o Gaélico pertence, mas isso não é ser Gaélico e sim parente do Gaélico, isto é, derivado da mesma fonte, mas não o mesmo.

17 de março de 2011 às 21:54:00 WET  
Blogger Caturo said...

«digas que partilham "os principais" (na realidade são apenas 4. Lug era um dos principais ~»

Lug não aparece, até ao momento, na Galécia Bracarense. Olha que curioso… Isto dando de barato que aparece na Galécia Lucense, naturalmente.


«e só aparecia na Galécia. tal como Endovélico na Lusitânia), isso explica-se da mesma forma porque existem berberes convertidos ao islamismo»

Pois, os Berberes que foram arabizados, e que ainda hoje estão sob domínio árabe, olha que coincidência… ehehhehh…
De resto, és TU quem tem de demonstrar que o caso é o mesmo. Terias de demonstrar que uma missão lusitana «evangelizou« a Galécia ou vice-versa…


«isso nada demonstra, a não ser a mobilidade e volatilidade desses cultos»

Errado, porque esses cultos só existem na Lusitânia e na Galécia, que têm outras afinidades, nomeadamente linguísticas, mas não na Vetónia nem a sul do Tejo. Nem em mais parte nenhuma do mundo.


«se houvesse «continuidade», os Deuses eram os mesmos»

E são, pelo menos alguns dos principais. Por isso se fala, em termos religiosos, do bloco do noroeste ibérico.

17 de março de 2011 às 21:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Estrabão explica que foi por motivos militares…"

«onde é que ele diz isso?»

Aqui:
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Strabo/3C*.html
and last, the Callaicans, who occupy a very considerable part of the mountainous country. For this reason, since they were very hard to fight with, the Callaicans themselves have not only furnished the surname for the man who defeated the Lusitanians but they have also brought it about that now, already, the most of the Lusitanians are called Callaicans.

Ui… ehehehh…

17 de março de 2011 às 21:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o Caturo agora até apaga comentários meus, dos antigos.

e depois ainda tem «cara» para dizer que «este blogue não censura nada!»...
ah pois não!

27 de junho de 2011 às 16:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais uma mentira do ex-ariano, que ele lança julgando que, depois das vezes em que foi apanhado em flagrante a mentir, ainda tem credibilidade para me pôr em causa, ehehehheh...

O ex-ariano é ridículo nas suas contradições e mentiras, bem como na sua mais elementar incapacidade de ao menos manter-se leal à sua palavra, tanto que pouco mais de um mês depois de dizer que no seu blogue não ia haver nem moderação nem censura, acabou mesmo por instituir no seu chiqueiro Hyperborre-o a moderação E A censura. Devido ao facto de isto lhe ser atirado ao focinho, tenta então puxar-me para baixo, como se conseguisse.

27 de junho de 2011 às 17:03:00 WEST  

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