SARCOZY QUERIA PACTUAR COM NEGAÇÃO DE GENOCÍDIO
Em França, o primeiro-ministro Nicolas Sarcozy tem-se demarcado dos anteriores ministros através de uma retórica nacionalista, que entretanto renovou a declarar o falhanço do multiculturalismo, isto para além de se ter oposto oficialmente à entrada da Turquia na União Europeia. O que todavia o Wikileaks revela é que um telegrama enviado pelo embaixador norte-americano em Paris, Craig Stapleton, datado de 12 de Junho de 2007, diz-se que Sarkozy, com o intuito de melhorar as relações com a Turquia, propôs a redução de trinta e cinco para trinta e um tópicos ou exigências da União Europeia para aceitar o ingresso da Turquia - e um dos pontos que Sarcozy queria deixar cair, inclusivamente na própria França, era a questão do reconhecimento do genocídio dos Arménios em território turco durante a segunda década do século XX.
É de lembrar que em 2001 o Senado francês, seguido do Parlamento, aprovou uma lei a reconhecer o genocídio arménio (enquanto tal reconhecimento é em território turco punido com pena de dez anos de prisão). Em 2006, a Assembleia Nacional votou uma lei a criminalizar a negação do genocídio arménio e a comunidade arménia em solo francês aguarda ainda que o senado francês proceda do mesmo modo que a assembleia...
O famoso cantor Charles Aznavour, de origem arménia mas radicado em França desde há várias décadas, declarou recentemente que vai usar a sua fama para confrontar o presidente Sarkozy com as suas anteriores promessas, as de piscar o olho à minoria arménia em França, composta de cerca de meio milhão de pessoas. Foi assim que Aznavour falou ao jornal Le Dauphiné Libéré: «Nesta altura, estou muito preocupado com a questão arménia. O presidente Sarkozy recuou um pouco nas suas promessas na altura das eleições. Está enganado, porque a comunidade arménia representa um importante número de pessoas comparada com a comunidade turca. O povo arménio é responsável, corajoso. Deu o seu sangue pelo seu país. É a primeira vez que o digo, mas se o presidente não muda, usarei o voto arménio quando chegar a altura. Representamos pelo menos quatrocentas ou quinhentas mil pessoas em França e todos os franceses de origem arménia me vão seguir, eu sei. Se isto continuar, estarei totalmente empenhado. Não me meto em política, mas tenho considerável poder político. Sei que estou a arriscar a vida quando o digo. Mas, na minha idade, ao fim ao cabo, arriscar a vida significa arriscar quantos anos?»
Mais uma vez a presença de estrangeiros em massa a servir como instrumento politico... vá lá que desta vez é por uma boa causa europeia, mas de qualquer modo um instrumento é um instrumento, e um mau instrumento deve ser utilizado com especial cuidado...
Em termos mais imediatos, interessa realçar o seguinte: constata-se mais uma vez a duplicidade de um típico representante da «Direitinha» alegadamente conservadora, equivalente ao CDS em Portugal, que, tal como Sarkozy, também diz que é contra a entrada da Turquia na UE; uma Direita neo-liberal, capitalista, que assume publicamente a «defesa do Ocidente» para depois, nos bastidores, «flexionar» tal ideal em prol de interesses não revelados ao povo...
No que respeita à verdadeira salvaguarda da Europa, só se pode confiar nos partidos nacionalistas.
posted by Caturo at segunda-feira, fevereiro 14, 2011
18 Comments:
os judeus tentam sabotar qualquer reconhecimento de genocidio que não seja o holoconto deles, pois querem exclusividade de apelação em hollywood e cia mesmo quando outros povos genocidados tais como ucranianos morreram bem mais e de modo bem pior..
«(...)constata-se mais uma vez a duplicidade de um típico representante da «Direitinha» alegadamente conservadora, equivalente ao CDS em Portugal, que, tal como Sarkozy, também diz que é contra a entrada da Turquia na UE; uma Direita neo-liberal, capitalista, que assume publicamente a «defesa do Ocidente» para depois, nos bastidores, «flexionar» tal ideal em prol de interesses não revelados ao povo...»
Resumindo e concluíndo: se querem preservar o nosso país e o nosso povo, não votem CDS, votem PNR.
Caturo, disseste outro dia que a negação do holoconto não dizia nada a quase ninguém e que, por isso, era pouco importante ser ou não permitido.
mas agora vejo-te muito preocupado com a questão do genocídio arménio.
não é que eu negue o genocídio arménio ou não acredite nele. acredito!
mas vejo aqui mais uma contradição tua...
sei que acreditas muito provavelmente em ambos os «genocídios» (não é aqui a contradição)
mas enquanto num caso, não te importas com a negação ou não-negação, no outro dás uma importância desmedida à negação, porque os autores materiais eram muslos e já não dizes que a questão não importa a ninguém.
como no outro caso, as alegadas vítimas são judeus, já não importa se o «genocídio» aconteceu ou não, mesmo que não tenha acontecido, não importa muito. enfim...
Pouco importa o que o povo realmente quer, e com toda a certeza a esmagadora maioria dos franceses são contra a entrada da Turquia na União Eur...(ábica).O Sarkozy já perdeu a eleição, mas senhora Le Pen pode dar uma ajudinha, se necessário.
Um blog francês muito interessante, onde se està a fazer um trabalho imenso recenseamento de todos os casos de policia mês por mês ao dia a dia.
Os casos arquivados não representam todos os casos, mas a penas o que se pode ler nas imprensas francesas nacionais ou regionais.
Constata-se mês por mês uma explosão dos casos, sempre em aumentação.
Verdadeira explosão muito nítida para o mês de Dezembro.
No ultimo mês de Janeiro cada vez piore.
Ver a lista do mês de Janeiro dia por dia, absolutamente impressionante.
http://faitdiversfrance.wordpress.com/2011/02/01/faits-divers-janvier-2011/
Poder ser que assim os brasucas vão directamente para os outros países da UE sem passarem por Portugal para meter nojo:
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1784666&seccao=CPLP
Um blog francês muito interessante, onde se està a fazer um trabalho imenso recenseamento de todos os casos de policia mês por mês ao dia a dia.
Os casos arquivados não representam todos os casos, mas a penas o que se pode ler nas imprensas francesas nacionais ou regionais.
Constata-se mês por mês uma explosão dos casos, sempre em aumentação.
Verdadeira explosão muito nítida para o mês de Dezembro.
No ultimo mês de Janeiro cada vez piore.
Ver a lista do mês de Janeiro dia por dia, absolutamente impressionante.
a frança ta perdida..paris ja era..virou um esgoto a céu aberto..
"Resumindo e concluíndo: se querem preservar o nosso país e o nosso povo, não votem CDS, votem PNR."
sim. até porque a palavra "alegadamente conservadora" que o Caturo usou para definir a Direita liberal foi correctíssima.
bom ele como judeu ,esta de acordo com israel que nega este e mais o genocidio cometido pelos judeus -coumistas na ucrania,onde cerca de 10 milhões morreram.
«Caturo, disseste outro dia que a negação do holoconto não dizia nada a quase ninguém e que, por isso, era pouco importante ser ou não permitido. mas agora vejo-te muito preocupado com a questão do genocídio arménio. não é que eu negue o genocídio arménio ou não acredite nele. acredito! mas vejo aqui mais uma contradição tua... sei que acreditas muito provavelmente em ambos os «genocídios» (não é aqui a contradição) mas enquanto num caso, não te importas com a negação ou não-negação, no outro dás uma importância desmedida à negação, porque os autores materiais eram muslos e já não dizes que a questão não importa a ninguém. como no outro caso, as alegadas vítimas são judeus, já não importa se o «genocídio» aconteceu ou não, mesmo que não tenha acontecido, não importa muito. enfim...»
Para não variar, não há aqui nenhuma contradição minha – ainda está para aparecer quem me apanhe em contradição, e já lá vão sete anos… - apenas mais uma falta de discernimento da tua parte. Então não é óbvio, em primeiro lugar, que os Nossos estão sempre primeiro, pelo que o genocídio dos Arménios nos deve interessar muitíssimo mais do que o dos Judeus? Acresce que, ainda por cima, a questão envolve um travão à Turquia a entrar na UE. Interessa pois muito mais recordar o genocídio dos Arménios do que negar os dos Judeus.
Outro ponto essencial, que interessa ter sempre presente, consiste no facto de o genocídio dos Judeus ser o único cuja negação é proibida. Esta é mais uma gritante prova da desonestidade da elite reinante, que se atira ao ar se alguém nega um alegado genocídio cometido por Europeus contra não Europeus e entretanto pactua cada vez mais com a negação de um genocídio cometido contra Europeus por não europeus. Assim, o que interessa mais na questão do genocídio dos Judeus, não é o saber se aconteceu ou não, mas sim o facto de se discutir a sua existência ser proibido; do mesmo modo, o que mais interessa salientar no genocídio dos Arménios é o facto de a elite reinante estar disposta a esquecer a coisa só para deixar a Turquia na UE. E uma vergonha e um flagrante de pouca vergonha por parte da chusma que controla a política e a comunicação social.
Temos pois todas as razões e mais algumas para relembrar o genocídio dos Arménios.
«ainda está para aparecer quem me apanhe em contradição, e já lá vão sete anos… - apenas mais uma falta de discernimento da tua parte. Então não é óbvio, em primeiro lugar, que os Nossos estão sempre primeiro, pelo que o genocídio dos Arménios nos deve interessar muitíssimo mais do que o dos Judeus?»
mas desde quando os arménios são «nossos»??? LOL és tone ou quê?
só se forem "teus", porque meus não são.
logo, embora não negue o genocídio dos arménios nem desculpe os muslos, ele diz-me pouco, por se tratar de um povo branco, mas não ariano.
"Acresce que, ainda por cima, a questão envolve um travão à Turquia a entrar na UE."
não é preciso afirmar o genocídio dos muslos para rejeitar a sua entrada na UE. há outros argumentos....
"Interessa pois muito mais recordar o genocídio dos Arménios do que negar os dos Judeus."
na verdade interessa muito mais negar o dos judeus:
1- os Arménios não são «nossos» (ok, são «teus», mas tu não estás incluido neste «nossos»)
2- os Alemães, alegados «carrascos» no Holoconto, é que são mesmo «nossos», por isso interessa negar a suposta culpa deles (e dos Europeus em geral)
3- espero que tenhas entendido porque é mais importante negar o holoconto judaico.
"Outro ponto essencial, que interessa ter sempre presente, consiste no facto de o genocídio dos Judeus ser o único cuja negação é proibida. Esta é mais uma gritante prova da desonestidade da elite reinante, que se atira ao ar se alguém nega um alegado genocídio cometido por Europeus contra não Europeus"
exactamente. é o único que é proibido negar...
mas tu disseste que isso era pouco importante ou interessava pouco.
"Temos pois todas as razões e mais algumas para relembrar o genocídio dos Arménios."
tens tu. eu não.
condeno o genocídio em si (como condenaria até o dos Amerindios ou Esquimós) mas os Arménios dizem-me pouco...
"Temos pois todas as razões e mais algumas para relembrar o genocídio dos Arménios."
«tens tu»
Eu e os Nacionalistas Europeus coerentes. Tu não, por motivos óbvios - nem és nacionalista a sério nem tens coerência alguma. Andas só a pretender ser nacionalista, quando na verdade não passas de um regionalista ressentido e rancoroso.
«ainda está para aparecer quem me apanhe em contradição, e já lá vão sete anos… - apenas mais uma falta de discernimento da tua parte. Então não é óbvio, em primeiro lugar, que os Nossos estão sempre primeiro, pelo que o genocídio dos Arménios nos deve interessar muitíssimo mais do que o dos Judeus?»
«mas desde quando os arménios são «nossos»??? »
Desde há milhares de anos, visto que são de raiz árica.
«só se forem "teus", porque meus não são»
Errado. São meus e são teus pelo mesmo motivo – e que o ignores só mostra que não percebes corno do que estás a dizer.
«genocídio dos arménios nem desculpe os muslos, ele diz-me pouco, por se tratar de um povo branco, mas não ariano»
Errado. Trata-se de um povo branco E ariano.
"Acresce que, ainda por cima, a questão envolve um travão à Turquia a entrar na UE."
«não é preciso afirmar o genocídio dos muslos para rejeitar a sua entrada»
Pois não, mas ajuda. É uma boa ferramenta, que entretanto serve também para evidenciar a desonestidade moral da Esquerda pró-turca, que trata o genocídio dos Judeus de maneira radicalmente diferente do que trata o genocídio dos Arménios.
"Interessa pois muito mais recordar o genocídio dos Arménios do que negar os dos Judeus."
«na verdade interessa muito mais negar o dos judeus»
Não, interessa muito mais afirmar o dos Arménios, mas por todos os motivos e mais alguns, já explicados.
« 1- os Arménios não são «nossos»
Errado. Começas logo mal, para combinar bem contigo. Os Arménios são sim dos nossos.
«(ok, são «teus», mas tu não estás incluido neste «nossos»»
É ao contrário – são meus e também são teus, mas, como tu ideologicamente não tens grande valor, e militas na ignorância nordicista e ainda por cima merd-complexada, é natural que te queiras afastar dos teus parentes mais morenos para ver se te juntas aos mais «branquinhos», se for preciso até rejeitas os teus próprios compatriotas que te impedem de dar a devida graxa aos teus queridos nórdicos no Algarve.
E mesmo aí fazes triste figura, visto que há muitos nordicistas e afins que consideram os Arménios como arianos.
«) 2- os Alemães, alegados «carrascos» no Holoconto, é que são mesmo «nossos», por isso interessa negar a suposta culpa deles»
Não é urgente e pode mesmo ser contraproducente, até porque não se está a querer reabilitar o regime anti-democrático que alegadamente cometeu esse genocídio.
«3- espero que tenhas entendido porque é mais importante negar o holoconto»
Eu em contrapartida não espero que tenhas entendido que não tens pinga de razão – porque, se fosses capaz de ser verdadeiramente racional, não dizias as asneiras que dizes.
"Outro ponto essencial, que interessa ter sempre presente, consiste no facto de o genocídio dos Judeus ser o único cuja negação é proibida. Esta é mais uma gritante prova da desonestidade da elite reinante, que se atira ao ar se alguém nega um alegado genocídio cometido por Europeus contra não Europeus"
«exactamente. é o único que é proibido negar... mas tu disseste que isso era pouco importante ou interessava pouco»
Não, não disse – o que eu disse é que negar o genocídio dos Judeus é pouco importante. Mas é muito importante realçar essa proibição – em vez de a contestar, salientá-la, para mostrar a falta de carácter de quem proíbe uma negação e aceita outra.
"mas eles tinhem divergencias em varios aspectos que vos faziam serem duas etnias distintas.."
«não lhe digas nada»
Olha, o ex-ariano com medo de levar já aqui com os indícios que lhe deitam abaixo as certezas galinácias, ehehheheh…
«"certezas" caturianas....»
Não – dúvidas caturianas (é preciso uma invulgar dose de estupidez para pegar na dúvida que eu expus e dizer que de uma certeza se trata, ehehehh…) que põem em causa as mentecaptas e invariavelmente mal sustentadas certezas galinácias do ex-ariano.
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