LÍDER DA FRENTE NACIONAL FRANCESA DENUNCIA TOTALITARISMO DA ELITE «EUROCRÁTICA»
Agradecimentos ao anónimo que aqui trouxe esta entrevista a Marine Le Pen, nova líder da Frente Nacional francesa
(o texto da notícia está redigido sob as regras do novo «acordo» ortográfico, mas eu corrigi-o para a ortografia portuguesa autêntica), entrevista da qual saliento como especialmente valiosas as seguintes passagens:
(o texto da notícia está redigido sob as regras do novo «acordo» ortográfico, mas eu corrigi-o para a ortografia portuguesa autêntica), entrevista da qual saliento como especialmente valiosas as seguintes passagens:
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Marine Le Pen, presidente da Frente Nacional: Antes de mais eu não tenho de distanciar-me porque tenho particular orgulho do percurso do meu pai, que conseguiu criar, em França, um partido que defende a nação, que é o único movimento face ao conjunto de partidos mundialistas que colonizam a classe política e que conseguiu perdurar.
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Antes de mais, com a Frente Nacional, temos de fazer um trabalho de implementação a nível local e depois já multiplicamos as aberturas de discurso do partido. Sabe, durante muito tempo, a imprensa e a classe política limitou a Frente Nacional a problemáticas de insegurança e imigração. Mas nós temos um programa muito mais abrangente. A minha missão é, antes de mais, dar visibilidade ao programa económico e social da Frente Nacional, que é pouco conhecido, mas também ao programa ecológico, à imagem que temos do Estado, do papel que o Estado deve ter em França.
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euronews:
A Europa não vos interessa muito, cito-vos,…
M. Le Pen:
Não, eu nunca disse isso…nunca disse isso. Pelo contrário, a Europa interessa-me porque a combato com todas as minhas forças. Em todo o caso a União Europeia, não a Europa. A Europa é uma civilização, um território e eu sou europeia. Mas a União Europeia é uma estrutura que considero totalitária, é a União Soviética Europeia.
Sim, quanto mais avança, mais ela se constrói sem povo e mesmo contra o povo. Depois impõe-nos directivas. Não vemos bem o que nos dá, é preciso dizê-lo, a não ser arruinar a nossa economia, reprimir-nos no plano orçamental, reprimir-nos no plano monetário, impor-nos um modelo de vida de que não é o nosso.
(...)
Eu acredito que a União Europeia está morta, ela brilha com a luz de uma estrela morta. Ela pensa que está viva mas ela já está morta, porque a moeda, que ela constituiu e em torno da qual se criou, está também morta. Hoje tenta-se salvar o euro a todo o custo. Mas a que preço?
Não quero que o meu povo seja obrigado, como o irlandês, a baixar 12% do salário mínimo, a reduzir o abono de família, a reduzir os subsídios de desemprego, a reduzir os direitos dos funcionários. Se esse é o preço que temos de pagar para salvar o euro eu digo que é melhor sair da Europa é melhor sair do euro.
(...)
Acredito que é preciso reconstruir tudo. Penso que a Europa pode viver se se construir em redor do conceito de Europa das Nações, que respeite as soberanias nacionais, que seja uma Europa da cooperação. É, de forma objectiva, a única que deu bons resultados.
(...)
Eu creio que precisamos de ter contactos com um certo número de partidos europeus e estou pronta a participar na organização, em França, de um referendo sobre a entrada da Turquia. Eu sou contra a adesão da Turquia.
euronews:
Os acontecimentos na Tunísia e no Egito surpreenderam-na?
M. Le Pen:
Não, nem por isso. Porque creio que na realidade mais do que verdadeiras revoluções democráticas tratou-se de revoluções da fome. Penso que o sistema monetário internacional e as más decisões tomadas pelos organismos internacionais, como o FMI e a OMC, levaram ao aumento massivo dos preços dos bens de primeira necessidade, sobretudo, dos bens alimentares.
Tenhos dois receios. O primeiro é que o benefício destas revoluções, as aspirações democráticas, que apoio, os benefícios destas aspirações sejam aproveitados pelos partidos políticos de fundamentalistas muçulmanos para tomar o poder nesses países. É um receio e negá-lo é absurdo. A segunda preocupação é a de movimentos migratórios massivos.
4 Comments:
A loira que mete temor aos seus inimigos.
a falsa democracia do falso oeste a ser desmascarada após decadas de farsa..
a turquia não é europa.
a turquia não é europa.
já foi quando era parte do mundo grego e hitita..mas depois da decadencia medieval/cia..
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