SOBRE AS INSUSPEITADAS CORES DA HERANÇA ESTÉTICA CLÁSSICA, BASE DA ACTUAL ESTÉTICA EUROPEIA
Recentes análises científicas que contam com a utilização de raios ultra-violeta têm revelado que as antigas estátuas e outros monumentos do mundo antigo eram na realidade muitíssimo coloridos. A imagem que deles temos, monocromáticas, devem-se tão somente à perda dos pigmentos de cor ao longo dos milénios.
As peças seriam pois originalmente muitíssimo coloridas, como as duas reconstituições dão a entender.
Porque, de facto, o que é natural no humano é gostar de brilho e cor; o cinzentismo e a consideração, muito em voga desde há décadas, de que o monocromatismo é que é «fino» - na coloração de uma estátua, de um edifício, ou de uma árvore de Natal - deriva tão somente de um snobismo neo-classicista engendrado por mentes que afinal não conheciam o mundo clássico tão bem como julgavam...
10 Comments:
«Porque, de facto, o que é natural no humano é gostar de brilho e cor»
Basta observar as crianças nos infantários e a forma como preferem as cores mais vivas (amarelo, vermelho, azul, verde) para chegar a essa conclusão.
«o cinzentismo e a consideração, muito em voga desde há décadas, de que o monocromatismo é que é «fino» - na coloração de uma estátua, de um edifício, ou de uma árvore de Natal - deriva tão somente de um snobismo neo-classicista engendrado por mentes que afinal não conheciam o mundo clássico tão bem como julgavam...»
Ma mouche! Seria bestial termos uma estátua de Anfonso Henriques ou de Viriato a cores porque, embora não saibamos como eles eram, as cores aumentaria a sua mística!
Basta observar as crianças nos infantários e a forma como preferem as cores mais vivas (amarelo, vermelho, azul, verde) para chegar a essa conclusão.
ou seja, seres primarios e menos evoluidos adoram cores aberrantes..vide os vestidos africanos..lol
Ma mouche! Seria bestial termos uma estátua de Anfonso Henriques ou de Viriato a cores porque, embora não saibamos como eles eram, as cores aumentaria a sua mística!
pois acho que as cores tiram aquele ar historico..fica algo tipo de jardim de infancia como naqueles livros historias em quadrinhos..lol
É ao contrário. Nós é que nos habituámos a considerar que isso é de criança.
«ou seja, seres primarios e menos evoluidos adoram cores aberrantes..»
Querias dizer berrantes, sem o «a» antes...
Pois é, pois é - os seres que criaram as civilizações bases do Ocidente, que geraram os maiores génios filosóficos do Ocidente (até hoje inclusive), eram «seres primários e menos evoluídos», ehehehheh...
«vide os vestidos africanos..lol»
E as roupas e adornos célticos... ops, cof cof... e as dos chineses, aqueles que supostamente são ainda mais inteligentes do que os europeus...
«E as roupas e adornos célticos... ops, cof cof... e as dos chineses, aqueles que supostamente são ainda mais inteligentes do que os europeus...»
O Caps Loucão tem este triste hábito de confundir influência cultural com desempenho cognitivo. Um olho humano saudável é capaz de distinguir cerca de 10 milhões de cores diferentes (Judd, Deane B.; Wyszecki, Günter (1975). Color in Business, Science and Industry, Wiley Series in Pure and Applied Optics (3rd ed.), New York, Wiley-Interscience. p. 388) mas, para o Caps Loução, esta complexidade parece ser completamente irrelevante. Para ele, gostar de cores é coisa de atrasados mentais.
Deve-se ter esquecido das capas e túnicas vermelhas dos espartanos e dos romanos, das pinturas e adereços coloridos dos túmulos egípcios, dos sumptuosos adornos dourados das pontes, catedrais e estátuas da renascença e do barroco, dos mármores brancos, verdes, azuis e vermelhos dos templos da Tailândia e do Camboja…
Suponho que, para o Caps Loução, o telhado da catedral de Viena também, tenha sido construído por africanos:
http://2.bp.blogspot.com/_IyON-S5kV6M/SDtoBSx_FCI/AAAAAAAABSc/jlvgoT_4scI/s400/Viena,+dia,+catedrais+medievais.jpg
Ou os magníficos pináculos dos templos budistas de Singapura, construídos por africanos:
http://images.travelpod.com/users/destin8ion/1.1265203652.colorful-temple.jpg
Ou ainda o inigualável tecto da capela sistina, certamente pintado por africanos:
http://www.cs.utah.edu/~bigler/pictures/europe2002/italy/sistine%20chapel.jpg
Enfim, é o mesmo tipo de “raciocínio” que o ex-ariano utiliza quando venera os germânicos incondicionalmente, esquecendo-se que houve extensos períodos na história em que outros povos estavam bem mais desenvolvidos (egípcios, persas, gregos, romanos,...).
Nunca devemos confundir a nossa opinião e desejo pessoal com a história. Só assim poderemos apurar a verdade dos factos.
E, a propósito, antes que algum imbecil me acuse de ser universalista, apreciar os feitos e a inteligência dos outros povos não é ser multiculturalista. Não é por admirar a arte dos estrangeiros que passamos a querer que eles vivam entre nós.
«E as roupas e adornos célticos... ops, cof cof... e as dos chineses, aqueles que supostamente são ainda mais inteligentes do que os europeus...»
O Caps Loucão tem este triste hábito de confundir influência cultural com desempenho cognitivo. Um olho humano saudável é capaz de distinguir cerca de 10 milhões de cores diferentes (Judd, Deane B.; Wyszecki, Günter (1975). Color in Business, Science and Industry, Wiley Series in Pure and Applied Optics (3rd ed.), New York, Wiley-Interscience. p. 388) mas, para o Caps Loução, esta complexidade parece ser completamente irrelevante. Para ele, gostar de cores é coisa de atrasados mentais.
Deve-se ter esquecido das capas e túnicas vermelhas dos espartanos e dos romanos, das pinturas e adereços coloridos dos túmulos egípcios, dos sumptuosos adornos dourados das pontes, catedrais e estátuas da renascença e do barroco, dos mármores brancos, verdes, azuis e vermelhos dos templos da Tailândia e do Camboja…
Suponho que, para o Caps Loução, o telhado da catedral de Viena também, tenha sido construído por africanos:
http://2.bp.blogspot.com/_IyON-S5kV6M/SDtoBSx_FCI/AAAAAAAABSc/jlvgoT_4scI/s400/Viena,+dia,+catedrais+medievais.jpg
Ou os magníficos pináculos dos templos budistas de Singapura, construídos por africanos:
http://images.travelpod.com/users/destin8ion/1.1265203652.colorful-temple.jpg
Ou ainda o inigualável tecto da capela sistina, certamente pintado por africanos:
http://www.cs.utah.edu/~bigler/pictures/europe2002/italy/sistine%20chapel.jpg
Enfim, é o mesmo tipo de “raciocínio” que o ex-ariano utiliza quando venera os germânicos incondicionalmente, esquecendo-se que houve extensos períodos na história em que outros povos estavam bem mais desenvolvidos (egípcios, persas, gregos, romanos,...).
Nunca devemos confundir a nossa opinião e desejo pessoal com a história. Só assim poderemos apurar a verdade dos factos.
E, a propósito, antes que algum imbecil me acuse de ser universalista, apreciar os feitos e a inteligência dos outros povos não é ser multiculturalista. Não é por admirar a arte dos estrangeiros que passamos a querer que eles vivam entre nós.
o caps não deixa de estar certo...
"Um olho humano saudável é capaz de distinguir cerca de 10 milhões de cores diferentes (Judd, Deane B.; Wyszecki, Günter (1975). Color in Business, Science and Industry, Wiley Series in Pure and Applied Optics (3rd ed.), New York, Wiley-Interscience. p. 388) mas, para o Caps Loução, esta complexidade parece ser completamente irrelevante. Para ele, gostar de cores é coisa de atrasados mentais."
distingues quantas? lol
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