«QUERER DERRAMAR SANGUE E MUTILAR EM NOME DE ALÁ É UMA GRANDE HONRA» - DIZ UM EMINENTE CLÉRIGO MUÇULMANO

Excertos de discurso de um clérigo saudita, o xeque Muhammed Al-Arifi, destacado especialista do conhecimento islâmico em universidades sauditas e membro-conselheiro de várias organizações de «Da'wah» ou divulgação propagandística da doutrina muçulmana e também de várias organizações internacionais (para ver o vídeo, clicar aqui):

«Não há dúvida de que uma pessoa a quem Alá dá a capacidade de sacrificar a sua alma e lutar em nome de Alá, foi agraciada com uma grande honra. O profeta Maomé disse que o pó da batalha em nome de Alá e o fumo do Inferno nunca se encontram um com o outro no nariz de um homem. (...)
A devoção à jihad em nome de Alá, e o desejo de derramar sangue, esmagar crânios e cortar membros em nome de Alá na defesa da sua religião, é, indubitavelmente, uma honra para o crente.(...)
Alá disse que se um homem combate os infiéis, os infiéis serão incapazes de se preparem para lutar [contra os muçulmanos]. Por Alá, os países infiéis da actualidade - os EUA e os seus aliados - atrevem-se a lutar contra os muçulmanos, a violar as suas mulheres e a torná-las viúvas, e de infligirem a sua corrupção ao Islão e aos muçulmanos diariamente apenas porque eles vêem que os muçulmanos nem sequer consideram a hipótese de lutar contra os infiéis e conquistar os seus países (...)
Os versos corânicos que tratam da luta contra os infiéis e a conquista dos seus países dizem que eles devem ser convertidos ao Islão, pagar a jizya ou imposto, ou então serem mortos. Se os muçulmanos tivessem implementado isto, não teríamos chegado à humilhação em que nos encontramos hoje.»

Sintomático - primeiro, declara que matar em nome de Alá é obra santa; depois, queixa-se das invasões e diz que é preciso defender-se dos «infiéis»... para logo a seguir declarar que o Islão manda fazer a guerra contra os infiéis para os chacinar ou para os converter à força, submetendo-os.

Note-se que quem assim fala não é um qualquer jovem desgraçadinho e marginalizado da Palestina, de algum subúrbio de Paris ou de Londres - é um clérigo saudita. Um clérigo saudita de primeira grandeza. Um sujeito cuja vida consiste precisamente em estudar e pregar a religião de Mafoma.

Agora é preciso que uma série de opinadores politicamente correctos e dimiescos venha, juntamente com os seus amigos muçulmanos alegadamente moderados, dizer que o xeque Al-Arifi está enganado e porquê que está enganado.

Mas esse tipo de confrontações em nome da interpretação pacífica e tolerante do Islão não costuma acontecer...

Em contrapartida, se um político ocidental tem o atrevimento de limitar-se a repetir precisamente o que o xeque disse sobre o Islão, chovem-lhe em cima acusações de islamofobia e racismo e é levado a tribunal...

E quando o actual papa disse sobre o Islão um terço do que disse Al-Arifi, e com muito menos violência e grafismo, andaram milhões de muçulmanos de todo o mundo a gritar contra o líder da Igreja Católica e contra o Ocidente, sendo nisso moralmente ajudados pelo coro de castrati ocidentais que condenou o papa pelas afirmações deste a respeito do Islão. Mas as declarações sanguinárias e até mesmol abjectas deste Al-Arifi não suscitam a tal «indignação» dos muçulmanos que, se fossem honestos, deveriam ficar «irritados por verem a sua fé a ser distorcida».

Porque será?

Por um motivo muito simples - porque o que realmente irrita os muçulmanos, não é, nunca foi, que se diga a verdade sobre o Islão; o que os irrita é que se diga a verdade sobre o Islão mas em tom de crítica, isso é que eles não admitem. E não admitem porque querem a todo o custo obrigar tudo e todos a aceitar o seu credo, o mais possível - pois se até o querem impor pela força, mal tenham para isso poder, como é que podiam tolerar que não só se rejeitasse o Islão mas também que o atacassem...