FORÇAS SECRETAS RUSSAS ABATEM LÍDER TERRORISTA AUTOR DO ATENTADO EM MOSCOVO

Agentes do Serviço Federal de Segurança russo (FSB, ex-KGB) liquidaram o comandante dos guerrilheiros do Daguestão, Magomedali Vagabov, organizador dos actos terroristas no metropolitano de Moscovo em Março passado, informa a agência Ria-Novosti citando fontes policiais.

"Graças a uma complexa operação realizada na vila de Gunib, foi liquidado o chefe do bando clandestino do Daguestão, Magomedali Vagabov. A operação foi realizada por agentes das tropas especiais do FSB", revelou a fonte.
Segundo a mesma fonte, trata-se de um sério êxito no combate contra a guerrilha separatista islâmica, porque "a caça a Vagabov demorou muito tempo, [Vagabov] conseguiu escapar às perseguições durante dois anos".
"Era um terrorista muito esperto e pérfido", sublinha a fonte.
No passado dia 29 de Março, dois atentados terroristas no interior do metropolitano de Moscovo provocaram 38 mortos e 64 feridos.
Uma das terroristas suicidas, Mariam Charipova, era esposa de Vagabov.
Durante a operação, segundo fontes policiais citadas pelas agências russas, foram liquidados mais quatro guerrilheiros, entre os quais Rustam Munkiev, comandante de um destacamento da guerrilha que actua na região de Khassaviurt, no Daguestão.
O Daguestão é uma das repúblicas do Cáucaso do Norte russo onde actua uma forte guerrilha islâmica que luta pela separação dessa região da Rússia.
A guerrilha separatista actua no Daguestão, Inguchétia, Ossétia do Norte, Kabardino-Balcária e Tchetchénia, organizando também atentados terroristas para além do Cáucaso do Norte.

Está portanto bem infestado, aquilo. Cai um condutor da jihad ou guerra «santa», outro se levantará - porque onde quer que o Islão seja abundante, e esteja diante de um poder não islâmico, há guerra pela certa.

A Rússia bem podia dar independência a todas estas repúblicas do Cáucaso e arredores que não são etnicamente russas, mas ficaria depois com vizinhos fortemente islâmicos que não deixariam de causar graves problemas fronteiriços, entre os quais a infiltração - como já dizia Samuel Huntington, o Islão tem fronteiras sangrentas. Urge pois reforçar os poderes que nesses países não sejam muçulmanos.