WILDERS CONTESTA SUPRESSÃO DE CARICATURA NA «SUA» PÁGINA DE JORNAL

Na Holanda, o líder do Partido da Liberdade (PVV) Geert Wilders acusou recentemente o jornal De Telegraaf de censura.
O De Telegraaf tinha oferecido a cada um dos cinco líderes partidários principais uma página de uma edição de domingo, que os ditos líderes poderiam redigir à sua maneira. Wilders queria incluir na sua página uma caricatura de Maomé e discutir a liberdade de expressão - e o editor do jornal, Sjuul Paradijs, negou-o, afirmando que tais caricaturas eram «desnecessariamente ofensivas».
O autor da caricatura em causa, que assinava o pseudónimo de Nekschot, anti-islâmico, foi preso em 2008 sob acusação de discriminação e incitação à violência. Wilders indignou-se contra esta repressão politicamente correcta e dimiesca, invocando a liberdade de expressão, que, supostamente, estaria constitucionalmente garantida. O julgamento de Nekschot acabou por não acontecer, visto que a decisão judicial para investigar o artista foi considerada prematura.
Assim, Wilders optou por deixar um espaço em branco na sua página do De Telegraaf, em protesto pela censura à caricatura - caricatura esta que, entretanto, será publicada no sítio internético do PVV.

Um exemplo de militância constante, rigorosa, intransigente e inteligente em prol da face mais visível e imediata da Liberdade numa sociedade democrática, que é a liberdade de expressão.