ESQUERDA HOLANDESA QUER PENAS MAIS PESADAS PARA AGRESSORES «DISCRIMINADORES»

Agradecimentos ao anónimo que aqui trouxe esta esclarecedora e arquetípica notícia: na Holanda, o Partido dos Verdes (GroenLinks), de Esquerda, quer que a violência contra as minorias, incluindo os homossexuais e os muçulmanos, seja punida com mais severidade do que a violência contra outros. O governo deverá entretanto decidir quais os grupos «fracos», isto é, os que devem ser privilegiados por esta lei.

O mais curioso e sintomático é que o GroenLinks é conhecido por se opôr ao agravamento das sentenças, porque, diz, a dura repressão só gera mais criminalidade. Mas, desta vez, abre uma excepção...

E só se surpreende com isto quem não conhecer esta espécie de criaturas. A suavidade no trato que exigem da parte da Lei para com o criminoso não pode de maneira nenhuma ser aplicada àqueles que esta espécie de criaturas considera como verdadeiros criminosos, que são os «discriminadores». É tal coisa, que costumo dizer - outro valor mais alto se alevanta, o da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Multiculturalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente. Todos os crimes são perdoáveis, ou assim assim, ou «não-podemos-julgar-precipitadamente-porque-não-conhecemos-o-passado-das-pessoas-sabe-se-lá-se-um-dia-não-estamos-na-mesma-situação-o-melhor-é-mesmo-não-julgarmos-ninguém», que é o que o Judeu Morto dizia - «não julgueis para não serdes julgados!». É que até nisto a Esquerda reinante é neo-cristã.
E depois há também aiaquestãoculturaleobackgroundeadiversidadedoscostumesetal...

Mas quando se toca no Dogma Supremo, na Medida de Todas as Coisas, que é o incondicional e moralmente obrigatório Amor ao Outro, aí não há cá relativismos nem explicações nem perdões nem contextos nem nada - é para condenar com a máxima severidade e acabou. Porque o discriminador é mau.

Mau.

Porque, se o cerne de toda a Bondade é o incondicional Amor ao Outro, então a maldade absoluta é a rejeição do Outro. Simples.

Isto é, não haja dúvidas, a concretização social e política da moral cristã - a maior abjecção de que há memória em toda a História da Humanidade conhecida. É a moralidade que manda, como Cristo mandou, dar a outra face ao agressor, «não resistir ao mau» (Evangelhos) e «dar a capa a quem ta quiser tirar» (está também nos Evangelhos) - e não em nome da prudência, ou da sobrevivência do grupo, ou do planeamento para mais tarde revidar, não, mas sim em nome do amor ao outro. É isto que torna a atitude de dar a outra face visceralmente degradante, pior ainda do que a cobardia pura e simples. Porque a cobardia ao menos deriva do instinto de conservação, embora seja amesquinhante; «isto», não.

Claro que uma moral destas teria de levar à desigualdade e ao favorecimento do alienígena, do marginal, do que não é do Nós, claro - assim se constata o que os «racistas paranóicos» já sabiam há muito tempo, que a politicagem correcta iria um dia dar mais direitos ao Outro do que ao próprio indígena. Estava-se mesmo a ver que teria de ser assim. E agora a questão do tratamento igualitário vai sendo esquecida, ou ficando esbatida, ou contornada com discurso de advogado descarado e sem vergonha, muito usado pela Esquerda, que diz que é preciso dar primazia ao Outro até que um dia sejamos verdadeiramente iguais...

Ou seja, quando se tratava de reconhecer a natural primazia e prioridade que o Indígena deveria ter na sua própria terra, isso não podia ser porque era «desigualitário», e note-se, o mal era o ser desigualitário em si, independentemente da explicação ou da legitimidade do indígena na sua própria terra. Mas essa «fase» já passou, agora trata-se de implementar o tratamento desigual, justificando-o - porque agora as justificações já interessam, e a acção desigualitária em si já não é mal nenhum...

O mal, o grande mal, foi os Romanos, ingénuos, não terem tratado do assunto a tempo, como fizeram os Japoneses. Como não trataram do assunto a tempo, o carcinoma cresceu nas catacumbas romanas, dominou a Europa pela força e na Idade Contemporânea originou a inqualificavelmente revoltante escória anti-racista, verdadeiro sida doutrinal, que a partir de dentro está a matar de vez o Ocidente.

Contra este veneno, só o Nacionalismo é antídoto.