PETIÇÃO PELO ENSINO DA HISTÓRIA NO ENSINO PÚBLICO PORTUGUÊS
Considera que o ensino da História é um instrumento fundamental para que os portugueses possam compreender a realidade envolvente, procurar a realização pessoal, contribuir para o desenvolvimento sustentável e para o aprofundamento da democracia?
Sabe que, para além das reduções do peso curricular impostas nas últimas décadas, as disciplinas anuais de História podem vir a dar lugar a unidades curriculares semestrais de História e Geografia?
(...)
Manifesto “História, democracia e desenvolvimento”
As reformas dos Ensinos Básico e Secundário, Politécnico e Universitário concretizadas em Portugal nas últimas décadas contribuíram para a diminuição do peso quantitativo e qualitativo da historiografia — da história, da arqueologia, da história da arte e das tecnologias delas derivadas — nos currículos escolares. Complementarmente, as sucessivas reformas do sistema de ensino e de formação profissional têm implicado a perda de oportunidades de divulgação e de rentabilização deste conjunto de saberes como vectores fundamentais para o aprofundamento da democracia e para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Entre outros exemplos de desvalorização da importância da história no âmbito escolar, salientam-se a menor presença ou a ausência de módulos ou disciplinas de história em muitas das ofertas curriculares, as alterações introduzidas em 2007 na formação inicial de professores (“Processo de Bolonha” e Decreto-Lei nº 43, de 22 de Fevereiro) e a continuada precariedade da formação contínua, a simplificação redutora do perfil funcional dos professores e a sistemática menorização das actividades extra-lectivas e extra-curriculares (visitas de estudo, clubes de actividade, exposições ou núcleos museológicos, modalidades de ligação à comunidade, programas de intercâmbio, etc.).
Devido às transformações entretanto ocorridas — níveis crescentes de integração social global e, ao mesmo tempo, de desigualdade entre regiões e países —, a história é, cada vez mais, um saber indispensável para os indivíduos e para as comunidades. A sua natureza estruturante e carácter extensivo, as múltiplas correlações com a realidade actual pressupõem e justificam, quer uma formação particularmente exigente dos professores, quer um contacto regular dos estudantes com a área de saber em causa. As disciplinas de história podem, assim, contribuir para a promoção de competências gerais, transversais e específicas; para combater a hegemonia da cultura de massas e do absentismo cívico.
(...)
Clicar aqui para ler o resto e assinar. Porque o homem sem memória porta-se como um homem sem identidade, maleável a tudo o que dele quiserem fazer, incluindo a construção de um «Novo Homem», completamente desenraizado, culturalmente nascido precisamente do desenraizamento e do apagamento dos rostos, um pouco como o monstro de Frankenstein do romance de Mary Shelley é construído com corpos de mortos.
Para que se fortaleça a ligação aos Ancestrais e a compreensão de cada indivíduo como um elo de uma longa cadeia vinda da Noite dos Tempos e dirigida ao horizonte tão alto e longínquo quanto possível, urge cultivar com especial vigor o conhecimento e a consciência da Ancestralidade da Estirpe. E, para isso, o ensino da História é absolutamente crucial, e por isso mesmo o ensino da História está a ser despromovido pela elite reinante. Porque a Memória é como um pilar que se mantém firme e vertical contra ventos e marés, é um ponto de referência, que serve como farol à navegação.
Sabe que, para além das reduções do peso curricular impostas nas últimas décadas, as disciplinas anuais de História podem vir a dar lugar a unidades curriculares semestrais de História e Geografia?
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Manifesto “História, democracia e desenvolvimento”
As reformas dos Ensinos Básico e Secundário, Politécnico e Universitário concretizadas em Portugal nas últimas décadas contribuíram para a diminuição do peso quantitativo e qualitativo da historiografia — da história, da arqueologia, da história da arte e das tecnologias delas derivadas — nos currículos escolares. Complementarmente, as sucessivas reformas do sistema de ensino e de formação profissional têm implicado a perda de oportunidades de divulgação e de rentabilização deste conjunto de saberes como vectores fundamentais para o aprofundamento da democracia e para a promoção do desenvolvimento sustentável.
Entre outros exemplos de desvalorização da importância da história no âmbito escolar, salientam-se a menor presença ou a ausência de módulos ou disciplinas de história em muitas das ofertas curriculares, as alterações introduzidas em 2007 na formação inicial de professores (“Processo de Bolonha” e Decreto-Lei nº 43, de 22 de Fevereiro) e a continuada precariedade da formação contínua, a simplificação redutora do perfil funcional dos professores e a sistemática menorização das actividades extra-lectivas e extra-curriculares (visitas de estudo, clubes de actividade, exposições ou núcleos museológicos, modalidades de ligação à comunidade, programas de intercâmbio, etc.).
Devido às transformações entretanto ocorridas — níveis crescentes de integração social global e, ao mesmo tempo, de desigualdade entre regiões e países —, a história é, cada vez mais, um saber indispensável para os indivíduos e para as comunidades. A sua natureza estruturante e carácter extensivo, as múltiplas correlações com a realidade actual pressupõem e justificam, quer uma formação particularmente exigente dos professores, quer um contacto regular dos estudantes com a área de saber em causa. As disciplinas de história podem, assim, contribuir para a promoção de competências gerais, transversais e específicas; para combater a hegemonia da cultura de massas e do absentismo cívico.
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Clicar aqui para ler o resto e assinar. Porque o homem sem memória porta-se como um homem sem identidade, maleável a tudo o que dele quiserem fazer, incluindo a construção de um «Novo Homem», completamente desenraizado, culturalmente nascido precisamente do desenraizamento e do apagamento dos rostos, um pouco como o monstro de Frankenstein do romance de Mary Shelley é construído com corpos de mortos.
Para que se fortaleça a ligação aos Ancestrais e a compreensão de cada indivíduo como um elo de uma longa cadeia vinda da Noite dos Tempos e dirigida ao horizonte tão alto e longínquo quanto possível, urge cultivar com especial vigor o conhecimento e a consciência da Ancestralidade da Estirpe. E, para isso, o ensino da História é absolutamente crucial, e por isso mesmo o ensino da História está a ser despromovido pela elite reinante. Porque a Memória é como um pilar que se mantém firme e vertical contra ventos e marés, é um ponto de referência, que serve como farol à navegação.
1 Comments:
Apoiado. O ensino de História tem de ser privilegiado, juntamente com o ensino do legado dos ancestrais. Sou professor de História e vejo que quando se trata de incluir novos conteúdos no currículo de disciplinas, é sempre a História e a Geografia que são sacrificadas. Houve escola aqui no Brasil que para introduzir aulas de Espanhol retirou aulas de História.
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