ASSALTANTE MULATO SEMEIA TERROR EM TORNO DO ISCTE
"Não quero choros, não quero gritos." Estas foram as primeiras palavras do assaltante que, em meados de Março, em poucos minutos, levou telemóveis, dinheiro e um computador portátil a três estudantes do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa. Os roubos, sempre sob ameaça de uma faca, têm-se repetido naquela zona da Cidade Universitária e, de acordo com alunos, o assaltante é sempre o mesmo.
"Tem cerca de 1,70 m de altura, magro, mestiço, com carapinha, fala português correcto, mas com calão. Era agressivo, mas nada nervoso", relata uma das vítimas ao CM. Ataca sobretudo no acesso para o metro de Entrecampos e para o refeitório do ISCTE, só deixa as vítimas ficarem com os cartões de telemóvel e de crédito, apesar de ter uma caixa ATM a dez metros, e "foge calmamente".
"Foi premeditado, ele sabia ao que vinha e o que queria. Abordou--nos no lugar certo", contam as vítimas. Os alunos apontam a falta de policiamento e a proximidade com o bairro do Rego como possíveis causas. Pedem que as vítimas apresentem queixa – a PSP de Lisboa garante só ter três casos registados – e que o ISCTE tome medidas. Sugerem a colocação de câmaras de vigilância e a abertura à noite da ‘Ala Autónoma’, mais iluminada. "Cortar algumas árvores não é suficiente", desabafam.
"Tem cerca de 1,70 m de altura, magro, mestiço, com carapinha, fala português correcto, mas com calão. Era agressivo, mas nada nervoso", relata uma das vítimas ao CM. Ataca sobretudo no acesso para o metro de Entrecampos e para o refeitório do ISCTE, só deixa as vítimas ficarem com os cartões de telemóvel e de crédito, apesar de ter uma caixa ATM a dez metros, e "foge calmamente".
"Foi premeditado, ele sabia ao que vinha e o que queria. Abordou--nos no lugar certo", contam as vítimas. Os alunos apontam a falta de policiamento e a proximidade com o bairro do Rego como possíveis causas. Pedem que as vítimas apresentem queixa – a PSP de Lisboa garante só ter três casos registados – e que o ISCTE tome medidas. Sugerem a colocação de câmaras de vigilância e a abertura à noite da ‘Ala Autónoma’, mais iluminada. "Cortar algumas árvores não é suficiente", desabafam.
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