PALESTRA DE ORADOR ANTI-ISLÂMICO BLOQUEADA POR ACTIVISTAS MUÇULMANOS - NA UNIVERSIDADE DE ANTUÉRPIA

Em Antuérpia, maior cidade da Flandres, parte germânica da Bélgica, o famoso crítico do Islão, Benno Barnard, deu recentemente uma palestra intitulada «Viva Deus, Abaixo Alá». O evento inseriu-se no contexto de um ciclo de conferências a respeito do Iluminismo, organizado na Universidade de Antuérpia.

Barnard deu a palestra, ou aliás, tentou dar - porque mal começou a falar, foi interrompido por um grupo de muçulmanos que se encontrava entre o público, que gritavam «Não fazes troça de Alá!», e «Alá aqbar!» («Alá é grande!») e saltaram depois para o pódio. O que valeu ao orador foi a presença de guarda-costas, além de vários polícias à paisana, que prontamente interviram. Vinte muçulmanos foram escoltados para fora do local, mas nenhum deles foi detido.
Podem ver-se imagens do sucedido aqui.

O reitor da universidade, Alain Verschoren, comentou que «pararam a palestra logo nos dois primeiros minutos. Esses jovens nem sequer ouviram sobre o que era a palestra. Isso só pode significar que ou estavam com medo do conteúdo ou não o queriam sequer ouvir.»

Pudera: várias organizações muçulmanas radicais apelaram, atrávés da Internet, para que aparecessem fiéis dispostos a fazer abortar o evento...
O site Sharia4belgium (Lei islâmica para a Bélgica) salientou o carácter hostilizante do título da conferência, ao que Verschoren respondeu: «A palestra tinha realmente um título provocador, mas penso que os pontos de vista extremistas devem ser permitidos. Desde que haja possibilidade de responder e de discutir algo, algo assim é permitido numa instituição pluralista como a Universidade de Antuérpia.»

O orador, Barnard, mostrou perplexidade pelo significado do que acontecera: «Não será preocupante que um intelectual queira dar uma palestra no ano 2010 e precise de protecção policial? Aliás, esta é a minha melhor palestra de sempre. Este incidente mostra o que eu durante anos tenho tentado deixar claro: que o Islão é um sistema completamente intolerante.»

O presidente da câmara de Antuérpia, Patrick Janssens, bem como o ministro do Interior Annemie Turtelboom, o partido liberal e alguns partidos nacionalistas solidarizaram-se com Barnard; um destes últimos, o partido N-VA, declarou-se indignado pela relativa passividade da polícia, que não prendeu ninguém. O Vlaams Belang, maior partido nacionalista da Flandres, apresentou uma queixa contra o Sharia4Belgium, tal como Barnard, o qual entretanto diz ter sido novamente ameaçado.

A cidade de Antuérpia pede um julgamento sumário contra a Sharia4Belgium, por minar a liberdade de expressão e impedir a palestra de Benno Barnard. E quer que a Sharia4Belgium seja multada em vinte e cinco mil euros.

O site da Sharia4Belgium foi provisoriamente retirado do ar, mas está novamente activo. O pregador «britânico» Anjem Choudary criou por seu turno um vídeo a apoiar a Sharia4Belgium.

Vários representantes de associações marroquinas, turcas e bósnias, e vários políticos de origem turca e marroquina, demarcaram-se dos muçulmanos que cometeram o acto e pediram à sociedade indígena que não generalizasse a acusação a toda a comunidade muçulmana, pois que a maioria dos muçulmanos é moderada.

Prova-se assim que uma pequena minoria, uma pequeníssima, microscópica minoria, é suficiente para perturbar gravemente o funcionamento de uma sociedade democrática ocidental.
Isto mostra bem o quanto tem a imigração de ser reduzida...

E cada vez mais gente entende o perigo que o Islão representa. O que é mais significativo nesta história é que o próprio Benno Barnard é de Esquerda. Conforme disse ao jornal Gazet van Antwerpen, «Durante vinte anos chamei fascista a Filip Dewinter [líder do Vlaams Belang, nacionalista]. Estava enganado. Dewinter sempre teve razão. E quem o diz é um antigo esquerdista como eu.»
Ao jornal De Standaard, declarou: «Estudei o Islão de uma ponta à outra, lendo o Alcorão mas lendo também outros livros. Actualmente creio que Filip Dewinter é um profeta. No passado chamei-lhe racista, mas nessa altura não via bem. Ele percebeu muito cedo a verdadeira natureza da Charia. Como belgicista (apoio a Federação Belga) não tenho nenhum amor ao Vlaams Belang [separatista].»

Quanto à Universidade de Antuérpia, rejeitou as acusações de Barnard segundo as quais estava a oferecer plataforma para a islamização da sociedade.

Para ler trechos de uma entrevista à Sharia4Belgium, clicar aqui. Contém preciosidades como a de dizerem que são moderados, que nenhum muçulmano incita a que se mate inocentes, e que Osama bin Laden também não o fez, e que são tolerantes, embora, é claro, os homossexuais tivessem de ser eliminados numa sociedade por eles regida, e os judeus e os cristãos por seu turno «entenderiam a superioridade do Islão»...