VOTAR EM FILIPA GALVÃO TELLES? NÃO.
Não sei quem é que pôs a circular no Facebook a petição para votar na concorrente Filipa Galvão Telles, no Festival da Canção que está neste momento a decorrer. Sei que fui convidado diversas vezes a aderir e nunca o fiz - qualquer coisa naquilo fedia a minho-timorense.
Ora qual não foi a minha surpresa quando, vendo agora a prestação de todos os concorrentes, observo que a supracitada intérprete não podia ter lá outro bailarino que não um negro. Não há pois qualquer motivo para que qualquer nacionalista nela tenha votado (a votação acabou agora), só porque quem compôs a canção foi um artista especialmente apreciado pela extrema-direita portuguesa, espécie de «Zeca Afonso» mas do «outro lado», bardo-do-movimento sombra, por assim dizer.
3 Comments:
Muito fraquinhos os concorrentes. Tirando um ou outro fado e a canção das "Seis Po'Meia Dúzia", nem vislumbre de identidade por aqui. Tanto podia ser português, como Inglês, como Espanhol, como outra que fosse.
Para piorar, depois de andar pelo site do Festival da Canção da RTP, deparo-me com cada comentário que ofende a vista.
"Não é uma música 'étnica' que nos leva ao Top10 da Final." - diz uma alma que por lá anda.
É o quê então? Uma música pop? Uma balada ao piano? Andamos há anos a fazê-las e nunca nos calhou nada. Curiosamente, o nosso melhor lugar até foi com uma música bem "étnica" da Lúcia Moniz.
Acresce que o essencial, aqui, não é ganhar, mas sim fazer uma boa música e estar bem representado. Prefiro que o País fique em último com uma música étnica do que fique em primeiro com uma merda de um jazz, um rap ou uma cubanice qualquer.
para não falar que essa extrema direita é tão inimiga da identidade portuguesa como a extrema esquerda marxista
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