PRESIDENTE DE CÂMARA HOLANDÊS IDENTIFICA O INIMIGO INTERNO... ATÉ CERTO PONTO...

Na Holanda, o presidente da câmara de Zatlbommel, Albert van den Bosch, membro do VVD (Partido Conservador), declarou na passada semana que os criminosos marroquinos são «o inimigo interno». Apelou por isso a que se fizesse legislação especial para travar a intimidação levada a cabo por jovens marroquinos: «As pessoas estão fartas. Façam alguma coisa como governo! Estou farto do modo como o Iraque e o Afeganistão têm sido discutidos durante meses, enquanto nada se faz a respeito de um problema muito maior. (...) Não percebo que tantos biliões estejam a ser gastos na compra de caças de combate JSF se esta quantidade de dinheiro podia pagar muitos polícias extra. Quem é o nosso inimigo? Precisamos de uma força aérea cara para guerras vagas em sítios distantes, ou será que o inimigo está cá dentro, na Holanda?»

Na cidade de Zaltbommel, vivem cerca de mil marroquinos. Destes, cinquenta são criminosos regulares. E diz Bosch: «vinte deles formam o núcleo duro e há trinta a copiá-los. Não há problemas com os os outros mil marroquinos.» Queixa-se todavia que não pode fazer nada contra eles: «Intimidação, violência, conflitos graves; passam-se muito mais coisas do que simplesmente chamar "prostituta" às mulheres. Também temos alguns proxenetas, quase todos de origem marroquina. Oiço rumores de que estes já estão a rondar as escolas primárias.»

Se em cada mil marroquinos há gente suficiente para causar problemas desta ordem, imagine-se o que não será ter centenas de milhares de marroquinos, senão mesmo milhões... o caos que frequentemente se observa nas ruas francesas é só a ponta do icebergue. Não admira que, na Holanda, até um locutor de escura tez e ideário de Esquerda liberal tivesse dito, aqui há tempos, que se sentia mais seguro ao pé de jovens skinheads de extrema-direita do que ao pé de jovens marroquinos...

De resto, o supracitado membro do VVD ficou-se apenas pela metade, e a metade não essencial, ao apontar o inimigo interno - porque o verdadeiro inimigo interno não é o imigrante ou o filho do imigrante, mas sim quem traz para cá o imigrante em larga escala, quem o desculpabiliza e quem lhe dá privilégios em detrimento do indígena. Esse é que o grande inimigo interno, produto indirecto do Cristianismo. E enquanto esse não for abatido, a Europa caminha para o abismo.