quarta-feira, março 03, 2010

O ISLÃO É A ÚNICA RELIGIÃO QUE ATRAI MAIS HOSTILIDADE DO QUE SIMPATIA NO REINO UNIDO

Uma magna pesquisa de opinião realizada no Reino Unido pelo NatCen, maior organização independente de pesquisa social, indica que trinta e um por cento da população se considera não religiosa, trinta e seis por cento mais ou menos religiosa (acredita em Deus e/ou identifica-se com uma religião e/ou participa em serviços religiosos, mas não reúne estas três características) e vinte e seis por cento religiosa. Nos EUA, os números são, respectivamente, quatro por cento, vinte e quatro por cento e setenta por cento.

A tolerância relativamente às religiões em geral é notória - mas observa-se uma excepção no que ao Islão diz respeito, que é mal visto pela maior parte da população. E tanto assim é que a própria NatCen afirma que «a reacção adversa aos muçulmanos merece ser o foco de uma política de coesão social porque mais nenhum grupo suscita tanta inquietude». Efectivamente, observa-se que a maioria simpatiza muito menos com o Islão do que com os outros credos: há até mais gente a dizer que não gosta do Islão do que gente a dizer que gosta, ao contrário do que acontece com as outras religiões.

Há além disso uma maioria de pessoas que não quereria ver uma mesquita a ser construída na sua zona: cinquenta e cinco por cento seriam contra, quarenta e cinco por cento não se importaria.
Relativamente à construção de uma igreja, apenas quinze por cento não gostariam, ao passo que oitenta e cinco por cento não se sentiriam incomodados.

Cinquenta e dois por cento dos que responderam ao inquérito revela que o país está profundamente dividido em termos religiosos.

Dando uma impressãozita de querer denegrir o Povo, a NatCen diz que «a educação tem um claro impacto nas atitudes relativamente aos muçulmanos: quarenta e quatro por cento dos que não têm qualificações têm sentimentos negativos perante o Islão, contra vinte e três por cento dos que têm estudos.
Talvez surpreendentemente, dada a importância da educação, não há drásticas diferenças etárias, embora os indivíduos de 18-24 anos sejam menos susceptíveis de terem sentimentos negativos perante o Islão do que as pessoas de sessenta e cinco anos ou mais (trinta e quatro e quarenta e um por cento, respectivamente).
A religiosidade não faz grande diferença na prevalência de sentimentos negativos em relação aos muçulmanos, mas os religiosos são quase duas vezes mais propensos (trinta e um por cento versus dezassete por cento) do que os não religiosos a expressar mais sentimentos positivos do que neutrais.
»

O que a politicagem correcta da NatCen, típica representante da elite reinante, não explica é porque é que os tais menos instruídos não antipatizam maioritariamente com pessoas de outras religiões menos bem conhecidas do que o Islão, como o Budismo por exemplo... pois se é tudo uma questão de temer o desconhecido, de ignorância-logo-intolerância relativamente ao estranho, que é essa a ideia subjacente ao tipo de argumentação desta espécie de gente, então não há motivo para que só o Islão seja maioritariamente mal visto...
Será porque não há por aí toneladas de terroristas budistas?


Ou será que, por outro lado, os tais «instruídos» que simpatizam mais com o Islão do que os não instruídos, estão também mais agarrados pelo politicamente correcto anti-racista do que os não instruídos?
Talvez se confirme aqui que o que tenho dito repetidas vezes: que quanto mais se ascende na escala da instrução, mais sujeito se está a ser influenciado pela cultura reinante, que é, de facto, dirigida por uma mentalidade universalista, anti-racista, em suma, politicamente correcta, verdadeiro bastião dos Blocos de Esquerda e quejandas obscenidades...

3 Comments:

Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Talvez se confirme aqui que o que tenho dito repetidas vezes: que quanto mais se ascende na escala da instrução, mais sujeito se está a ser influenciado pela cultura reinante, que é, de facto, dirigida por uma mentalidade universalista, anti-racista, em suma, politicamente correcta, verdadeiro bastião dos Blocos de Esquerda e quejandas obscenidades...»

Essa justificação explica grande parte do problema, mas eu acho que há aqui outro fenómeno que também é muito significativo, merecendo por isso ser mencionado:

Aqueles que ascendem na escala social tendem a contactar menos com os imigrantes islâmicos. Repare-se, a população com baixos níveis de instrução tende a ocupar empregos onde é muito mais provável encontrarem muçulmanos: linhas de montagem em fábricas, hotelaria e restauração, transportes, construção civil, superfícies comerciais, “call centres”, etc.

Por outro lado e excluindo os professores e os empresários, as elites tendem a privar muito menos com imigrantes e ainda menos com muçulmanos, dado que os seus empregos se caracterizam por uma permanência mais prolongada em espaços fechados onde o número de imigrantes é (ainda) reduzido: escritórios e firmas, centros e institutos de investigação, lugares de administração, estações de rádio e de televisão, etc.

O “povinho sem instrução” tende a passar muito mais tempo na rua, sendo frequentemente confrontado com as maravilhas da “religião de paz” porque, não tendo muito dinheiro, é forçado a utilizar os transportes públicos, a colocar os seus filhos nas escolas públicas, a ter que se dirigir aos centros de saúde e às consultas externas dos hospitais. Para não dizer que vive habitualmente em zonas urbanas densamente povoadas onde os imigrantes abusam.

Já as elites vivem geralmente em condomínios ou zonas residenciais exclusivas, têm geralmente carro próprio, maior mobilidade e independência, com os seus filhos a estudar em colégios privados, usufruindo de seguros de saúde e consultas em clínicas privadas às quais os imigrantes não têm tanto acesso.

É por isso que surgem estes paradoxos como o Bloco de Esterco, em que, pessoas com elevada instrução e níveis de vida confortáveis (basta dizer que muitos deles usam roupa de marca, têm grandes carros, jogam na bolsa e compram acções) defendem ideais multiculturalistas, universalistas e até comunistas.

Resumindo: a lavagem de esquerda está de facto presente nos centros de instrução (escolas, universidades, etc) mas a ausência de contacto entre as elites e os imigrantes perpetua nas primeiras uma imagem idílica e ingénua acerca do comportamento e das reais intenções dos mesmos, em particular dos muçulmanos.

Eu sou disso exemplo: os meus pais eram de esquerda, bem como quase toda a minha família. Durante a adolescência fui um multiculturalista convicto e cheguei mesmo a nutrir uma grande simpatia pela revolução cubana. O que mudou? O contacto com os imigrantes durante a adolescência, a descoberta do seu racismo, intolerância (traduzida em violência) e, no caso do Islão, imperialismo descarado. E a constatação final de ter sido enganado toda a minha vida, não apenas pelos média e pelo poder político, mas essencialmente pelo sistema educativo, que perpetua uma noção teórica da benignidade dos imigrantes, sem que as vítimas da lavagem cerebral possam aceder à prática, isto é, à realidade do comportamento e dos objectivos dos imigrantes e da imigração.

3 de março de 2010 às 13:55:00 WET  
Blogger Titan said...

Eloquentemente falado, camarada Anti-ex-ariano.

3 de março de 2010 às 20:57:00 WET  
Anonymous Anti-ex-ariano said...

«Eloquentemente falado, camarada Anti-ex-ariano.»

Os meus sinceros agradecimentos, camarada Titan. O meu objectivo, como o de todos os bons camaradas, é contribuir para o enriquecimento da causa nacionalista.

Infelizmente, temos algumas ovelhas ranhosas no nosso meio que preferem divagar...

4 de março de 2010 às 11:33:00 WET  

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