quarta-feira, março 03, 2010

NOTÓRIO ACRÉSCIMO DE CRIMES CONTRA PESSOAS EM PORTUGAL

Coincidentemente, aumenta mais gravemente onde é maior a concentração de imigrantes africanos. Ele há coincidências que só visto (e ouvido, e sentido na pele)...

Em 2009 houve mais investigações por roubos, homicídios e violações. Especialistas dizem que tendência, que surgiu em 2008, veio para ficar.
O pico de criminalidade trazido pelo ‘Verão quente’ de 2008 veio para ficar. Pelo menos no Distrito Judicial de Lisboa, onde o Ministério Público (MP) abriu 581 novos inquéritos em cada dia de 2009, num total de 211 994 novas investigações. O valor fica próximo dos 224 430 em 2008, mas longe dos 185 780 inquéritos entrados em 2007.
Dados da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) – divulgados ontem – revelam um aumento do número de crimes contra as pessoas, onde se incluem roubos, violações e homicídios, ou seja, alguns dos crimes mais graves previstos no Código Penal.
Enquanto em 2008 foram abertos 45 559 inquéritos por crimes contra pessoas no Distrito Judicial de Lisboa, no ano passado o número subiu para 46 791 (mais 1232).
Os círculos judiciais de Lisboa (que compreendem as comarcas do Departamento de Investigação e Acção Penal, Juízos Criminais e Tribunal de Pequena Instância Criminal) e da Grande Lisboa Noroeste (Amadora, Mafra e Sintra) são as zonas onde o volume de crimes deste género é maior.
'Não foram tomadas, há 20 ou 25 anos, as medidas adequadas para prevenir esta situação', diz o criminalista Carlos Poiares, que aponta a criminalidade organizada como um dos factores que podem explicar este aumento. 'Hoje já temos uma criminalidade bem organizada, existem máfias com tentáculos por todo o lado', acrescenta.
Já Francisco Moita Flores, também criminalista, refere que 'estes números parecem confirmar a tendência do ano anterior [2008], em que se notou uma alteração no grau de violência, que aumentou'. 'Esta dinâmica social não se pára de um ano para o outro e por isso julgo que este ano deverá manter-se este tipo de violência', avisa Moita Flores.

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