MITOLOGIA E GENÉTICA DO EXTREMO OCIDENTE EUROPEU
Há já algum tempo que, a partir das nossas investigações, era intenção da Fernanda Frazão (editora e investigadora de História) e minha, acrescentarmos à Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia (Apenas Livros, 2005) editada nesta mesma colecção, mais 4 ou 5 páginas com algumas das informações que se seguem. Afinal, muito do que aqui é abordado terá de ficar para posteriores desenvolvimentos e o que era para ser uma adenda transformou-se noutro livro, devido à sua dimensão, incompatível com o formato destas pequenas obras. Este é, assim, o vol. II da Lenda da Fundação.
Quando o trabalho de a Lenda da Fundação foi realizado, em 2005, tive a tentação de referir a Genética como disciplina que poderia ajudar a comprovar o que haveria de verdade histórica por detrás desse corpo lendário. A tal não me atrevi então, pois era quase completo o meu desconhecimento e ainda não tinha feito um estudo muito seguro do que já se investigava e divulgava nessa matéria. Porém, passado precisamente um ano sobre a publicação da primeira edição desse pequeno livro, em Setembro de 2006 saiu a obra de Bryan Sykes, Blood of the Isles, Exploring the Genetic Roots of Our Tribal History (Bantam Press). E, com ela, essa área abriu-se inevitavelmente à minha curiosidade.
Este professor e especialista de Genética, da Universidade de Oxford, após um estudo efectuado durante dez anos, veio trazer a lume as conclusões a que ele e o seu grupo de investigadores chegaram, a partir de as análises do ADN do povo britânico, baseada num grande número de amostras das populações de todas as ilhas. E tive a surpresa agradável de ver, nesta obra, uma ajuda riquíssima para a possível confirmação de muitas das hipóteses então levantadas, preenchendo a minha lacuna.
Por outro lado, verifiquei que também o autor confrontava as suas próprias investigações com o mesmo corpus mitológico em que se insere a Lenda da Fundação e a arqueologia estudada em torno dele. Assim, em Blood of the Isles, Sykes, para além de afirmar que os mitos são instrumentos poderosos, pois «often contain more than a grain of truth» (p. 135), estabelece um paralelismo entre as comunidades dos concheiros mesolíticos da costa portuguesa – do Tejo e do Sado – e os da Irlanda e o seu processo evolutivo para os tempos dos primeiros agricultores (p. 142).
Igualmente recorre ao arqueólogo Barry Cunliffe, estudioso dos monumentos megalíticos ao longo da costa atlântica, das ilhas Britânicas à Ibéria, dizendo que ele «[…]traces their origin to the shell middens of Mesolithic Portugal[…]» (p. 143). Na verdade, Cunliffe, frequentemente citado na Lenda da Fundação, considera, à semelhança de M. Calado (Menires do Alentejo Central, www.crookscape.org), haver uma correspondência óbvia entre a arquitectura mesolítica e a arquitectura megalítica do Neolítico Antigo, que enxameia o Alentejo central, região contígua à dos maiores concheiros encontrados, até à data, em Portugal – os do Tejo e do Sado. A evidência dessa continuidade é visível nos mais antigos esti5 los de arquitectura funerária neolítica, isto é, as antas e as antas de corredor, onde as mamoas têm terra no lugar das conchas, a cobertura preferencial das sepulturas mesolíticas.
(...)
Deste modo, para este investigador, as raízes genéticas de linha materna, não só da Irlanda, como da região ocidental da Grã-Bretanha, encontram-se nas populações que habitaram a faixa atlântica do Extremo Ocidente da Europa, desde épocas recuadas: «The matrilineal history of the Isles is both ancient and continuous. I see no reason at all from the results why many of our maternal lineages should not go right back through the milennia to the very first Paleolithic and Mesolithic settlers who reached the islands around 10 000 years ago[…]» (pp. 279 e seg.). E acrescenta: «[…]There was a very large-scale movement along the Atlantic seabord north from Iberia, begining as far back as the early Neolithic and perhaps even before that[…] The number of exact and close matches between the maternal clans of western and northern Iberia and the western half of the Isles is very impressive, much more so than the much poorer matches with continental Europe» (p. 280).
Mas Sykes também compara estes resultados da herança materna com os resultados obtidos quanto à linhagem masculina. A existência predominante não só de outros elementos, mas igualmente do cromossoma Y, a que chama atlântico, e as notórias afinidades com a Ibéria reforçam a sua hipótese, afirmando estar convencido ser nessa direcção que se devem procurar as origens da grande maioria dos cromossomas Y das ilhas.
No que se refere, em particular, à Escócia, para além de salientar a sua directa descendência das populações irlandesas, também confirma que, no respeitante aos Pictos – outro povo historicamente integrante desse país –, «their ancestors, just like the rest of the people of the Isles, have been there a very long time, but they are from the same stock. They are from the same mixture of Iberian and European Mesolithic ancestry that forms the Pictish/Celtic substructure of the Isles» (p. 282).
«The sea has never been a barrier to the people of the Atlantic» (p. 170).
«The sea routes of the Atlantic fringe conveyed both men and women to 6 the Isles» (pp. 283 e seg.). «In Wales, Ireland and Scotland the only branch is the oceanic branch[…] and the oceanic branch[…] peppers the map of the west side of Britain from bottom to top[…]» (p. 274).
Em conclusão, para Sykes também aqueles que alcançaram as ilhas nos primeiros tempos da agricultura terão vindo juntar-se aos que ali já se encontravam desde os tempos mesolíticos, tendo lá chegado precisamente através das mesmas rotas marítimas, ou terrestres, antes da subida do nível do mar (pp. 281 e seg.).
É perante estes resultados que, de volta às lendas, Sykes diz que os mitos irlandeses dos Milesianos (vide Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia) tinham razão, pois a genética corrobora a grande quantidade de irlandeses de ambos os sexos que chegaram às ilhas, vindos da Ibéria.
(...)
In «A Genética e a Teoria da Continuidade Paleolítica aplicadas à Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia», Gabriela Morais, Apenas Livros Lda., Colecção Ofiusa.
Quando o trabalho de a Lenda da Fundação foi realizado, em 2005, tive a tentação de referir a Genética como disciplina que poderia ajudar a comprovar o que haveria de verdade histórica por detrás desse corpo lendário. A tal não me atrevi então, pois era quase completo o meu desconhecimento e ainda não tinha feito um estudo muito seguro do que já se investigava e divulgava nessa matéria. Porém, passado precisamente um ano sobre a publicação da primeira edição desse pequeno livro, em Setembro de 2006 saiu a obra de Bryan Sykes, Blood of the Isles, Exploring the Genetic Roots of Our Tribal History (Bantam Press). E, com ela, essa área abriu-se inevitavelmente à minha curiosidade.
Este professor e especialista de Genética, da Universidade de Oxford, após um estudo efectuado durante dez anos, veio trazer a lume as conclusões a que ele e o seu grupo de investigadores chegaram, a partir de as análises do ADN do povo britânico, baseada num grande número de amostras das populações de todas as ilhas. E tive a surpresa agradável de ver, nesta obra, uma ajuda riquíssima para a possível confirmação de muitas das hipóteses então levantadas, preenchendo a minha lacuna.
Por outro lado, verifiquei que também o autor confrontava as suas próprias investigações com o mesmo corpus mitológico em que se insere a Lenda da Fundação e a arqueologia estudada em torno dele. Assim, em Blood of the Isles, Sykes, para além de afirmar que os mitos são instrumentos poderosos, pois «often contain more than a grain of truth» (p. 135), estabelece um paralelismo entre as comunidades dos concheiros mesolíticos da costa portuguesa – do Tejo e do Sado – e os da Irlanda e o seu processo evolutivo para os tempos dos primeiros agricultores (p. 142).
Igualmente recorre ao arqueólogo Barry Cunliffe, estudioso dos monumentos megalíticos ao longo da costa atlântica, das ilhas Britânicas à Ibéria, dizendo que ele «[…]traces their origin to the shell middens of Mesolithic Portugal[…]» (p. 143). Na verdade, Cunliffe, frequentemente citado na Lenda da Fundação, considera, à semelhança de M. Calado (Menires do Alentejo Central, www.crookscape.org), haver uma correspondência óbvia entre a arquitectura mesolítica e a arquitectura megalítica do Neolítico Antigo, que enxameia o Alentejo central, região contígua à dos maiores concheiros encontrados, até à data, em Portugal – os do Tejo e do Sado. A evidência dessa continuidade é visível nos mais antigos esti5 los de arquitectura funerária neolítica, isto é, as antas e as antas de corredor, onde as mamoas têm terra no lugar das conchas, a cobertura preferencial das sepulturas mesolíticas.
(...)
Deste modo, para este investigador, as raízes genéticas de linha materna, não só da Irlanda, como da região ocidental da Grã-Bretanha, encontram-se nas populações que habitaram a faixa atlântica do Extremo Ocidente da Europa, desde épocas recuadas: «The matrilineal history of the Isles is both ancient and continuous. I see no reason at all from the results why many of our maternal lineages should not go right back through the milennia to the very first Paleolithic and Mesolithic settlers who reached the islands around 10 000 years ago[…]» (pp. 279 e seg.). E acrescenta: «[…]There was a very large-scale movement along the Atlantic seabord north from Iberia, begining as far back as the early Neolithic and perhaps even before that[…] The number of exact and close matches between the maternal clans of western and northern Iberia and the western half of the Isles is very impressive, much more so than the much poorer matches with continental Europe» (p. 280).
Mas Sykes também compara estes resultados da herança materna com os resultados obtidos quanto à linhagem masculina. A existência predominante não só de outros elementos, mas igualmente do cromossoma Y, a que chama atlântico, e as notórias afinidades com a Ibéria reforçam a sua hipótese, afirmando estar convencido ser nessa direcção que se devem procurar as origens da grande maioria dos cromossomas Y das ilhas.
No que se refere, em particular, à Escócia, para além de salientar a sua directa descendência das populações irlandesas, também confirma que, no respeitante aos Pictos – outro povo historicamente integrante desse país –, «their ancestors, just like the rest of the people of the Isles, have been there a very long time, but they are from the same stock. They are from the same mixture of Iberian and European Mesolithic ancestry that forms the Pictish/Celtic substructure of the Isles» (p. 282).
«The sea has never been a barrier to the people of the Atlantic» (p. 170).
«The sea routes of the Atlantic fringe conveyed both men and women to 6 the Isles» (pp. 283 e seg.). «In Wales, Ireland and Scotland the only branch is the oceanic branch[…] and the oceanic branch[…] peppers the map of the west side of Britain from bottom to top[…]» (p. 274).
Em conclusão, para Sykes também aqueles que alcançaram as ilhas nos primeiros tempos da agricultura terão vindo juntar-se aos que ali já se encontravam desde os tempos mesolíticos, tendo lá chegado precisamente através das mesmas rotas marítimas, ou terrestres, antes da subida do nível do mar (pp. 281 e seg.).
É perante estes resultados que, de volta às lendas, Sykes diz que os mitos irlandeses dos Milesianos (vide Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia) tinham razão, pois a genética corrobora a grande quantidade de irlandeses de ambos os sexos que chegaram às ilhas, vindos da Ibéria.
(...)
In «A Genética e a Teoria da Continuidade Paleolítica aplicadas à Lenda da Fundação de Portugal, Irlanda e Escócia», Gabriela Morais, Apenas Livros Lda., Colecção Ofiusa.
20 Comments:
:))))))))))))))
Hoje é quinta-feira, não é?
Que terá o ex-ariano a dizer de tudo isto?
Comentários do ex-ariano e respostas aos mesmos:
http://gladio.blogspot.com/2010/01/quotidiano-da-politiquice-correcta.html
http://gladio.blogspot.com/2010/02/padre-catolico-recolhe-dinheiro-de.html
http://gladio.blogspot.com/2010/02/muculmanos-e-esquerda-contra-judeus-nos.html
http://gladio.blogspot.com/2010/02/o-avanco-do-islamismo-radical-na-bosnia.html
http://gladio.blogspot.com/2010/02/portugueses-pela-igualdade-socio.html
http://gladio.blogspot.com/2010/03/fundacao-jose-saramago-na-casa-dos.html
"Assim, em Blood of the Isles, Sykes, para além de afirmar que os mitos são instrumentos poderosos, pois «often contain more than a grain of truth» (p. 135), estabelece um paralelismo entre as comunidades dos concheiros mesolíticos da costa portuguesa – do Tejo e do Sado – e os da Irlanda e o seu processo evolutivo para os tempos dos primeiros agricultores (p. 142)."
Por um lado o autor Portugues diz que ha uma ligaçao entre Britanicos e costa do Tejo e Sado.
Mas depois o Brian Sykes refere apenas o Norte da Iberia
"«[…]There was a very large-scale movement along the Atlantic seabord north from Iberia, begining as far back as the early Neolithic and perhaps even before that[…] The number of exact and close matches between the maternal clans of western and northern Iberia and the western half of the Isles is very impressive,"
E sempre que ouvi estes estudos, referiam norte da iberia, especialmente Bascos e às vezes Galegos.
Pois, tu ouviste falar, mas a autora leu. E tu nem isto leste, porque de facto o que ela diz, textualmente, é que Sykes FAZ REFERÊNCIA a populações do Tejo e do Sado. Duvido que a autora tivesse inventado isso.
Mais: ao contrário do que dizes, a citação de Sykes que evocas FALA SIM de mais que do Norte: The number of exact and close matches between the maternal clans of western and northern Iberia (...)
WESTERN.
Sacha Baron Cohen proibido de satirizar “Avatar”
Baron Cohen e Ben Stiller foram proibidos de protagonizar o sketch que tinham programado para os Óscares deste ano, em que o alvo seria o filme de James Cameron, “Avatar”.
© Universal Pictures
A ideia inicial seria Sacha Baron Cohen apresentar a cerimónia dos prémios da Academia, mas esta teve algumas reservas em relação a isto, pelo que os escolhidos foram Steve Martin e Alec Baldwin. No entanto, Sacha ainda teria espaço para protagonizar um sketch juntamente com Ben Stiller, satirizando “Avatar”.
Mas Bill Mechanic, produtor da cerimónia e homem principal da Twentieth Century Fox desde “Titanic”, surgiu com segundas dúvidas. O facto é que este conhece muito bem James Cameron e sabe que o sentido de humor deste não é muito apurado, principalmente quando se trata de brincar consigo mesmo. Sendo assim, Mechanic chegou à conclusão de que seria arriscado tentar a sorte.
O plano seria Baron Cohen vestir-se de mulher Na’vi e fazer um discurso, o qual Stiller traduziria. Entretanto, Baron Cohen ostentaria uma barriga de grávida e, abordando James Cameron, alegaria que este é o pai. Mas o que pode ser uma brincadeira para uns, pode ofender outros, pelo que nada disto acontecerá e Baron Cohen nem participará da cerimónia.
Matt Labov, porta-voz de Sacha afirmou: “Odeio usar o termo, porque é ubíquo, mas há algumas diferenças criativas (entre a Academia e Baron Cohen).”
Anteriormente Baron Cohen já terá instigado o desconforto em outra apresentação em prémios, como foi o caso com Eminem numa entrega de prémios da MTV, em que este saiu da sala devido à brincadeira de Sacha. Os produtores dos Oscar querem exactamente evitar uma situação de desconforto como esta.
A cerimónia realiza-se já este domingo, 7 de Março, e em Portugal será transmitida pelo canal português, TVI.
PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.
MARCOS DE UM PERCURSO
EM PORTUGAL NO MUNDO
1691 -Estados Unidos
As mulheres votam no Estado do Massachussetts. Perdem este direito em 1789.
1788 - França
Condorcet, filósofo e homem político francês, reclama para as mulheres o direito à educação, à participação na vida política e ao acesso ao emprego.
1792 - Reino Unido
Mary Wollstpnecraft pioneira da acção feminista, publica uma vindicta das Mulheres.
1822 - Primeira Constituição Liberal. Tanto esta Constituição como as seguintes afirmam. que a lei é igual para todos, sem referência especial às mulheres. 1840 - Estados Unidos
Lucrécia Mott lança as bases de Equal Rights Association pedindo a igualdade de direitos para as mulheres e para os negros.
1857 - Estados Unidos
No dia 8 de Março, em Nova Iorque, greve das opcrárias têxteis para obter a igualdade de salários e a redução das horas dc trabalho, para 10 horas por dia.
1859 - Rússia
Aparecimento de um movimento feminino em St. Pctersburgo para a emancipação da mulher.
1862 - Suécia
As mulheres votam nas eleições municipais.
1865 - Alemanha
Louise Otto funda a Associação Geral das Mulheres AIemãs.
1866 - Reino Unido
John Stuart MIII, filósofo e economista inglês, reclama o direito de voto para as mulheres.
1868 - Reino Unido
Criação da Sociedade Nacional para o Sufrágio Feminino.
1869 - Estados Unidos
Nascimento da Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres. O estado dc Wyoming concede o direito de voto às mulheres para atingir o número de eleitores necessário para entrar na União.
1870 - França e Suécia
As mulheres têm acesso aos estudos médicos. - Turquia
Inauguração de urna Escola Normal destinada a formar professoras para as escolas prirnárias e secundárias para raparigas.
1874 - Japão
Abertura da primeira Escola Normal para raparigas.
1878 - Rússia
Abertura da primeira Universidade feminina em St. Petersburgo.
1882 -. Estados Unidos
Susan B. Anthony funda o Conselho Nacional de Mulheres, tendo como patrono Victor Hugo; o célebre escritor era então um dos chefes do Partido Republicano.
1893 - Nova Zelândia
Concedido o direito de voto às mulheres.
1901.- França
O deputado socialista René Viviani, sustenta pela primeira vez um debate sobre o direito de voto das mulheres.
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre vermelho") por ser um sacerdote de cabelos ruivos.[1] Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações")[2]
Hoje é o seu aniversário.
CULTURA EUROPEIA:
NÃO TE DEIXAREMOS MORRER!
http://www.youtube.com/watch?v=787MhcVc1Ls
Homenageie-se,pois,com alma e coração,o Mestre do Barroco Europeu!
o que é que os milesians têm a ver com a "fundação de Portugal" ???
endoidou tudo...
Us volers outracujatz
S'es ins e mon cor aders,
Pero no.m ditz mos espers
Ja puesc' esser acabatz:
Tant aut s'es empens!
Ni no m'autreya mos sens
Qu'ieu.n sia desesperatz!
E sui aissi meitadatz:
Que no.m desesper
Ni aus esperans' aver.
Car tant mi sent aut poiatz
Vas qu'es petitz mos poders
Per que.m chastia temers,
Car aitals ardimens fatz
Notz a mantas gens!
Mas d'un conort sui jauzens
Que.m saill deves l'autre latz
E mostra.m q'umilitaz
L'a tant en poder
Que bes m'en pot eschazer.
Tant s'i es mos cors fermatz
Que.l mensonja.m sembla vers:
Qu'aitals maltraitz m'es lezers!
Pero si, sai qu'es vertatz,
Que bos aturs vens!
Per qu'ie.us prec, dona valens,
Que sol d'aitan mi suffratz -
E puois serai gen pagatz -
Que.m laissetz voler
Lo gaug qu'ieu desir vezer.
Be.m parec necietatz
E trop sobrarditz volers
Quan solamen us vezers
M'ac deceubut tan viatz
Qu'escondudamens
Mi venc al cor us talens
Tals qu'ieu fui enamoratz,
Mas puois m'es tan fort doblatz
Que mati e ser
Mi fai doussamen doler.
De re no.m sent malmenatz
Vas vos mas quar mos sabers
Mi sofranh a dir plazers!
E quar sui desmezuratz
D'amar leyalmens
Cre que.m falh mos essiens!
Pero, si.n fos dreg jutgatz,
Ia no.n degr' esser blasmatz,
Qu'aital no-saber
Deuriatz en grat tener.
Mas aras chantars no.m platz,
Si m'en valgues esteners
Pero laissars, non-calers
M'en fora jois e solatz
Hueimais pos n'es mens
L'emperairitz cui jovens
A poiad' e.ls aussors gratz!
E si.l cors non fos forssatz
Ben fera parer
C'om fols si sap dechazer.
Ai doussa res covinens,
Vensa vos humilitatz,
Pos nuls autre jois no.m platz
Ni d'autre voler
Non ai engienh ni saber.
Qe tans sospirs n'ai gitatz
Per que.l jorn e.l ser
Pert sospiran mon poder.
Poema em língua provençal ou langue d´ oc.
Vermillon clam vos fac d'un' avol pega pemcha
Qe m'a una chancon degolad' et estencha
Qe de qe fi de lei, e s'es vanad' e feimcha
Q'eu l'appellei Aut-Ram don il s'es aut empencha:
Il men, q'eu non plei ram qi tan leu fraing ni.s trencha
Ni voil branca tochar de qe leu ma man tencha.
Outro poema em provençal.
A bonita aventura da lírica provençal chegou abruptamente ao fim quando a França do norte invadiu o Midi,na Guerra dos Cátaros,no século XIII.O Languedoc passou para domínio da França e o dialecto franciano de Paris suplantou esta maravilhosa língua tão utilizada pelos trovadores em vários géneros:canções de amor;de amigo e de escárnio.
Esta estética influenciou a lírica portuguesa da altura.
Carlos Lampreia
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/203811-o-inevitavel-geert-wilders
"O inevitável Geert Wilders
Em Almere e em Haia, o resultado das eleições municipais de 3 de Março foi uma convulsão política. Nas duas cidades em que concorreu, o PVV (Partido para a Liberdade) do populista Geert Wilders, que se apresentou pela primeira vez ao eleitorado neste tipo de escrutínio, afirmou-se, de repente, como um novo actor inevitável: em Almere, é o primeiro partido, em Haia, o segundo. De facto, este resultado já era esperado mas, agora, altera os dados da política holandesa.
...
Diz-se, frequentemente, que o PVV cria uma realidade que não existe mas, para os eleitores, o partido denuncia uma realidade que, manifestamente, rejeitam. Almere não tem muitos muçulmanos entre os seus habitantes, o que, no entanto, não impediu os eleitores de votarem num partido islamofóbico. Aparentemente, imaginam um futuro sombrio ou semelhante ao que conheceram antes de se mudarem para esta nova cidade. "
"Anteriormente Baron Cohen já terá instigado o desconforto em outra apresentação em prémios, como foi o caso com Eminem numa entrega de prémios da MTV, em que este saiu da sala devido à brincadeira de Sacha. Os produtores dos Oscar querem exactamente evitar uma situação de desconforto como esta."
O que ouvi dizer foi que estava tudo combinado com o Eminem, ele sabia tudo o que ia acontecer, portanto nao ia ficar xateado.
Isso dele sair da sala, foi tambem combinado.
Seria engraçado ver esse gozo ao Avatar.
depois de inter raças, agora ja estamos no dominio do inter especies
aquela cena em que a navi alta e diferente agarra o pequeno humano seu namorado, é aberrante.
hoje ja nao achamos tao aberrante ver uma branca e um preto pois ja nos fomos habituando, mas imagino, quando nao era habitual, ver tal imagem devia ser tao aberrante como ver pela 1 vez esta cena inter especies.
«o que é que os milesians têm a ver com a "fundação de Portugal" ???
endoidou tudo...»
Diz isto um gajo que nem se deu ao trabalho de ir ver o que diz a autora sobre isso... o costume.
já conheço essa "teoria da continuidade paleolitica" mas não me convence muito...pelo menos, não totalmente.
e sei de quem use e abuse dessa teoria porque lhe dá jeito.
Como se a tua opinião valesse alguma coisa, sobretudo quando dizes «não é verdade porque não gosto».
Sobretudo porque já se sabe que não gostas do que não te dá jeito.
mas que os milesians não têm 1 caralho a ver com a fundação de Portugal, mantém-se tudo.
Como é que se «mantém» se nunca esteve demonstrado?
Mais uma vez, fala do que não sabe - e o mais grave é que nem sabe nem quer saber e tem raiva a quem sabe.
sabes o que é os milesians? sabes quando foi a fundação de Portugal?
LOL não deixes essa droga não, que não é preciso, celsinha.
Foste ao menos ler o trabalho da autora sobre o assunto, castrado vendido? Claro que não - como TU próprio dizes «isso é grande demais para eu ler, mas mantenho o que digo!», ahahahahhah...
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