«É PRECISO INOCULAR A CULTURA EUROPEIA COM CULTURA TURCA» - DITO AOS IMIGRANTES TURCOS NA EUROPA POR REPRESENTANTE DO ESTADO TURCO

Cerca de mil e quinhentos destacados indivíduos de origem turca disseminados em vários países europeus - empresários, representantes de ONGs e um deputado do parlamento belga - compareceram num evento de finais de Fevereiro em Istambul intitulado «Onde quer que os nossos compatriotas estejam, nós estamos lá também.» O evento, iniciativa do Estado Turco, incluía o pagamento de todas as despesas dos convidados, incluindo as das viagens e o almoço num hotel de cinco estrelas.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, discursou no final do encontro, explicando ao que ia: os turcos imigrados na Europa devem ter a cidadania do país em que estejam a viver, mas não para se integrarem e sim para actuarem politicamente. Repetiu por isso uma asserção que já em 2008 tinha causado polémica, quando ele a declarou num discurso em Colónia: «a assimilação é um crime contra a humanidade».

E nisto até tem razão, de facto... a assimilação é a diluição das identidades étnicas num mar de lama mestiça. Agora imagine-se que a ideia era veiculada por algum primeiro-ministro europeu, a polémica que não se geraria em todo Ocidente, não apenas nalgumas esquinas políticas alemãs...
Comparou a islamofobia ao anti-semitismo e afirmou também que os países que recusavam a dupla cidadania - como a Alemanha, na maior parte dos casos - estão, a seu ver, a violar os direitos fundamentais dos cidadãos. Ou seja, o Turcalhame está oficialmente apostado em conquistar a Europa e quer por isso que todos os obstáculos legais a tal objectivo sejam removidos...

Outro representante do governo turco foi mais directo: «Precisamos de inocular a cultura europeia com cultura turca.»

Vários políticos turco-alemães reagiram furiosamente a esta iniciativa, mostrando-se chocados com o descaramento com que o governo turco apelava aos turcos em solo europeu que fossem representantes dos interesses da Turquia e consideraram a iniciativa como acção de infiltração e exercício de poder («lobbying») por parte das autoridades turcas em solo ocidental.

É pois este o país que a maior parte da elite reinante no Ocidente quer a todo o custo enfiar pela Europa adentro. Nunca um invasor teve um aliado tão poderoso - a própria classe dirigente do invadido.