terça-feira, março 16, 2010

«CONQUISTA DA EUROPA É UMA IDEIA COMUM NO MUNDO ISLÂMICO»

Artigo de grande importância - entrevista a Alexandre del Valle, jornalista que é um dos mais reputados académicos ítalo-franceses e tem agitado as hostes com o seu contínuo alerta contra a islamização do Ocidente e em defesa da Europa - e põe magistralmente o dedo na ferida, isto é, nas principais feridas que urge tratar, tendo sempre presente que do outro lado da barricada civilizacional está uma massa humana animada, em grande parte, pelo imperialismo religioso mais criminoso e expansionista de que há notícia na História:
(...)
O Islão revanchista "Ainda jovem, vivi toda a revolução do Magrebe. Intrigava--me que tivessem sido expulsos não apenas os antigos colonizadores mas todos os não muçulmanos, dos ciganos aos judeus. Esta revolução identitária esteve na origem do nascimento do islamismo radical. Mais tarde, numa viagem pela Sicília e pelo Sul de Espanha, entrevistei árabes que me diziam: "Temos de conquistar o Sul da Europa porque faz parte do mundo muçulmano." E era gente simpática, moderada, não eram terroristas. Isto mostrou-me uma coisa que viria a confirmar nas minhas viagens pelo mundo árabe e muçulmano: a conquista da Europa é uma ideia totalmente banalizada. Há uma ideologia de conquista, de neo-imperialismo legitimado pelo pós-colonialismo. Nas entrevistas que fiz com muçulmanos, dizem abertamente que Deus lhes deu a oportunidade de civilizar a Europa. E, por uma conjugação de factores, este é o momento para a ofensiva."
A decadência europeia "A civilização europeia, à semelhança da Igreja Católica, está a morrer porque sofre do vírus da culpabilização, esse vírus potente de que Sun Tzu (estratego militar chinês) já falava. A Europa sente ódio por si mesma. A Europa tem medo, está velha e decide unilateralmente que não quer ter inimigos. É um continente hedonista e relativista. Em sentido contrário, o islão é vigoroso e não oferece dúvidas - o segredo do crescimento de uma religião é mesmo esse: oferecer certezas e não dúvidas. Esta fragilidade psicológica europeia, aliada à dependência económica e energética de antigos países colonizados, ajudam à formulação da Eurábia. A Eurábia é esse futuro que resulta do convite constante à islamização. Que ninguém tenha dúvidas: não há nada que tente mais a agressividade islâmica que a nossa debilidade."
A eurábia e os seus aliados "Mais que a culpabilização, há outros elemento que facilitam a penetração do islão. É uma aliança improvável - porque um muçulmano odeia um ateu e um marxista abomina um islamita -, mas a esquerda e o islão têm o mesmo objectivo: destruir as sociedades judaico- -cristãs. Quando todos os partidos de esquerda catalogam outras lideranças políticas como fascistas ou nazis sempre que se fala de imigração, estão a dar uma ajuda incalculável à penetração do islão na Europa. A imigração não controlada e a lei do reagrupamento familiar - que permite uma colonização das sociedades livres, como a Holanda ou a Bélgica - actuam no mesmo sentido."
Suíça: Relógios, chocolate e confronto "Ao proibir a construção de minaretes na constituição, a Suíça foi um agente de aceleração histórica. A Suíça é a prova de que a Europa tem de enfrentar organizações islâmicas muito bem preparadas do ponto de vista psicológico. Estas usam a estratégia da escalada: radicalizam uma reivindicação para forçar a sociedade a aceitar uma outra reivindicação anterior."
Holanda entre dois males A comunidade islâmica na Holanda tem estado debaixo de fogo desde o assassinato de Pim Fortuyn - líder populista de direita - e do realizador Theo van Gogh. A direita anti-imigração de Geert Wilders (que compara o Alcorão com o Mein Kampf) cavalga a onda e o partido pode ser uma das três forças mais votadas nas legislativas antecipadas. A esquerda holandesa apressa-se a denunciar a direita "fascista". "Há aqui uma confusão semântica grave: uma coisa são os movimentos populistas anti-imigração e outra os partidos fascistas. A extrema-direita não é uma ameaça por agora, mas é obvio que ela vive do medo e do descontentamento que muita imigração tem gerado. Mas se continuamos a chamar fascista a uma ideia democrática de controlo pela imigração, um dia é bem possível que uma ideia verdadeiramente fascista surja com a cobertura democrática."

A entrevista, concedida ao jornal I, no contexto da apresentação do seu novo livre, já disponível nas livrarias, intitulado "A Islamização da Europa".
Outra obra sua também publicada em Portugal é «Guerras Contra a Europa», editada pela defunta mas de boa memória editora Hugin (e raramente teve uma editora um nome tão adequado - Hugin, que significa «Pensamento», é um dos dois corvos de Odin, Deus da Sabedoria e das Batalhas).

7 Comments:

Anonymous Chupa-mos said...

Então e não respondes a isto?
http://forum.chupa-mos.com/showpost.php?p=7531644&postcount=509

17 de março de 2010 às 00:48:00 WET  
Anonymous Chupa-mos said...

E o Cylon já editou o post com mais coisas a teu respeito.
http://forum.chupa-mos.com/showpost.php?p=7531644&postcount=509

17 de março de 2010 às 00:57:00 WET  
Blogger Caturo said...

Coisas a meu respeito? Generalizações mentecaptas sobre cagadas em cemitérios, isso é que são «coisas a meu respeito»? Esse «cylon» apresenta um perfeito equilíbrio, em partes iguais, de rasquice e imbecilidade chapada, é completamente mentecapto e não tem um pingo de dignidade, o que lhe advém de uma ausência de vestígios de coluna vertebral naquele corpinho infecto, que já nasceu assim, rastejante. Um merda desses a tecer comentários a meu respeito, quando nem tem dignidade suficiente para me lamber as botas. Nem a mim nem a qualquer outro nacionalista insultado por ele, como o Rodrigo Emílio, cujos poemas esse verme «espacial» iletrado teve a estúpida lata de referir entre aspas, como se não fossem verdadeiros trabalhos de arte.

Enfim - como disse alguém, pessoas grandes discutem ideais, pessoas comuns discutem factos, pessoas pequenas discutem pessoas. E esse pintelho mal lavado, completamente destituído de decência ou ao menos de intelecto recorre aos ataques ad hominem para mascarar a sua total falta de argumentos e de pensamento político ou de qualquer outra espécie.

17 de março de 2010 às 03:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Este gajo que assina "Chupa-mos" é um bocado totó, não é?

17 de março de 2010 às 12:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Há uma ideologia de conquista, de neo-imperialismo legitimado pelo pós-colonialismo. Nas entrevistas que fiz com muçulmanos, dizem abertamente que Deus lhes deu a oportunidade de civilizar a Europa. E, por uma conjugação de factores, este é o momento para a ofensiva.»

Exactamente: a Europa de hoje é um continente habitado por complexados do colonialismo, envergonhados do seu passado e da sua identidade e incapazes de renovar a sua própria população, energeticamente dependentes do petróleo do Médio Oriente e do gás natural do Magreb.

«A Europa sente ódio por si mesma. A Europa tem medo, está velha e decide unilateralmente que não quer ter inimigos. É um continente hedonista e relativista. Em sentido contrário, o islão é vigoroso e não oferece dúvidas»

Como explica Pascal Bruckner, no seu magnífico ensaio “O Complexo de Culpa do Ocidente”:
«A mentalidade de inculpação subsiste em nós (…) e reflecte-se na forma como espontaneamente nos recriminamos pelas desgraças do planeta. O europeu médio, homem ou mulher, é um ser de sensibilidade extrema, sempre predisposto a sentir-se culpado pela pobreza em África e na Ásia, a compadecer-se com as desgraças do mundo, a responsabilizar-se por elas, a questionar-se eternamente sobre o que pode fazer pelo Sul, em vez de se interrogar sobre o que pode o Sul fazer por si próprio.»

Repare-se que Bruckner partilha da mesma ideia do camarada Caturo:
«“(…) encontramos aqui uma típica postura evangélica: a auto-acusação e o castigo público. Como bons herdeiros da Bíblia, julgamos que uma desgraça se sucede a uma grande infracção. Neste aspecto, a casta intelectual dos países ocidentais é, por excelência, herdeira da clerezia do Antigo Regime. (…) Pagamos a factura de uma mácula imemorial e somos retroactivamente responsáveis pelos horrores cometidos pelos nossos antepassados »

«Esta fragilidade psicológica europeia, aliada à dependência económica e energética de antigos países colonizados, ajudam à formulação da Eurábia. A Eurábia é esse futuro que resulta do convite constante à islamização. Que ninguém tenha dúvidas: não há nada que tente mais a agressividade islâmica que a nossa debilidade.»

Para os islâmicos não há nada mais merecedor de castigo do que a fraqueza espiritual, que eles entendem traduzir-se em fraqueza moral, falhas de carácter e declínio civilizacional. Quanto mais cedermos aos islâmicos mais os encorajaremos a atacar-nos e a conquistar-nos.

«(…) porque um muçulmano odeia um ateu e um marxista abomina um islamita -, mas a esquerda e o islão têm o mesmo objectivo: destruir as sociedades judaico- -cristãs.»

E por isso só um cego é que não vê que votar na esquerda é votar no Islão. E, quando eu digo esquerda, prentendo englobar todo o espectro político não-nacionalista.

17 de março de 2010 às 12:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Esse cylon é um deficiente mental obcecado pelo nacionalismo. Deve ser um preto de merda ou então mais um paneleiro antifa. Está sempre a falar do PNR isto e aquilo e do nacionalismo isto e aquilo, ou seja vive porque NÓSS existimos.
ahahahah

17 de março de 2010 às 12:08:00 WET  
Anonymous Walter R. Goldman said...

O completo desrespeito pelo descanso dos nossos antepassados é um acto por si só condenável e desprezível, mas menos indiferentes ainda devemos ficar quando a memória dos nossos mortos é perturbada através de símbolos que injuriam toda a humanidade e representam um período da história mundial que todos queremos evitar que venha a repetir-se.
Agradeço gentilmente a oportunidade concedida pelo proprietário deste espaço virtual para expor o meu pensamento relativo ao triste incidente ocorrido no ano de 2007.

17 de março de 2010 às 12:41:00 WET  

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